HATERS TO LOVERS ● FAKE DATING ● SLOW BURN ● FORCED PROXIMITY
"Após descobrir que sua mãe morreu, Cassie vê seu mundo desabar em cima dela. Sua personalidade doce e gentil, muda drasticamente. Ela já não é mais a mesma. Para piorar a situação, seu p...
forma, estou envergonhado" The Neighbourhood - R.I.P 2 My Youth
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Capítulo 3
Depois de dormir a tarde inteira desde que cheguei da escola, levanto da cama e desço as escadas, dando de cara com a minha mãe arrumando alguns arranjos de flores. Porra, eu odeio flores.
– Qual é a ocasião? – pergunto mesmo não dando a mínima. Abro a geladeira e bebo o leite na garrafa, sem servir em um copo.
– Você vai ter que parar com isso – ela diz, apontando o dedo na minha cara.
– Por que? Eu estou na minha casa – dou de ombros e ela tira a garrafa das minhas mãos.
– Filho, precisamos conversar – minha mãe começa e eu reviro os olhos. – Eu conheci um cara há algum tempo e estou perdidamente apaixonada.
Sua confissão não me pega de surpreso, já vivi esse filme umas quinhentas vezes. Estou começando a me acostumar.
– Outro? – questiono franzindo o cenho.
– Mas esse é diferente – ela afirma e eu bufo. Ela sempre diz a mesma coisa, nada nunca muda.
– Você disse isso nas outras quatro vezes – digo, fazendo um quatro na mão.
– Enfim... – ela pigarreia e volta ao assunto principal. – Ele tem duas filhas e eles vão vir morar com a gente – minha mãe declara.
Não digo nada e não demonstro nenhuma reação. Estou pouco me fodendo com quem minha mãe namora, desde que fiquem longe mim e do meu quarto.
– Desde que fiquem longe do meu quarto e não me incomodem, então beleza – digo, dando de ombros.
– Sério?– ela pergunta, um pouco surpresa com a minha reação.
– Sim – digo novamente. Mesmo que eles venham morar aqui, sei que esse namoro não vai durar nem um mês e logo eles irão embora.
– Obrigada filho por ser tão compreensivo – minha mãe sorri e beija a minha bochecha.
– Eu vou sair com os caras – aviso e subo de volta para o meu quarto.
Desde que me conheço por gente, minha mãe vive saindo com qualquer cara que lhe dê o mínimo de atenção. Mas faz sentido, meu pai, seja lá quem for, era um babaca nojento que só destruiu minha mãe e a sua vida.
Coloco uma camisa de manga curta preta e um tênis qualquer. Pego o meu boné cinza e abro a minha janela, descendo por ela. Na janela do meu quarto tem uma escada que dá para o portão principal, então sempre desço por ela.
Ao chegar na esquina da minha rua, vejo o carro de Aron parado ao mesmo tempo em que ele fica ligando e desligando os faróis. Abro a porta e entro no mesmo. Jonathan está no banco de trás enquanto bebe uma cerveja barata.
