HATERS TO LOVERS ● FAKE DATING ● SLOW BURN ● FORCED PROXIMITY
"Após descobrir que sua mãe morreu, Cassie vê seu mundo desabar em cima dela. Sua personalidade doce e gentil, muda drasticamente. Ela já não é mais a mesma. Para piorar a situação, seu p...
Você é parte de uma máquina, você não é um ser humano
Com seu rosto todo maquiado, vivendo em uma tela
Com a autoestima baixa, então você funciona a gasolina." Halsey – Gasoline
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Capítulo 41
Avaliei a arma dentro da caixa e senti um nó se formar em minha garganta. Deus, por favor, não. Fechei os olhos por um momento e inspirei ar pelos pulmões.
Ouço passos vindo na direção da porta e meu corpo fica rígido. Antes que eu possa guardar a caixa de volta no chão de madeira, uma voz familiar preenche o ar.
– O que está fazendo aqui? – Avery me pergunta e solto um suspiro de alívio ao ouvir sua voz.
– Estava procurando por Lydia – consigo dizer.
– Não tem ninguém em casa pelo que eu verifiquei – ele explica e caminha até mim, em passos largos e firmes. Ele inclina a cabeça para frente, tentando ver o que está na minha frente.
– Uma arma – digo e ele franze a testa. – Do meu pai – completo e ele fica em silêncio por alguns minutos, antes de coçar a garganta e dizer:
– Nós temos que agir normalmente – ele diz, como se fosse fácil. Fecho a caixa de sapato e a coloco de volta no chão de madeira. Pego o tapete e o ponho de volta no lugar.
Me levanto de onde estava e observo Avery me avaliar.
– Estou cansada dessa história – admito e ele se aproxima, me envolvendo em um abraço caloroso.
– Eu sei – ele diz e beija a minha testa. Sinto meus ombros relaxarem por um instante e logo ouvimos um ruído de porta batendo.
Avery quebra o nosso abraço e coloca o dedo indicador nos lábios, indicando para ficarmos quietos. Ele apaga a luz do closet e me puxa para perto.
Passos firmes soam pelo outro lado do quarto, seguido por mais alguns passos. São duas pessoas, acho eu.
— Você não pode fazer isso, James! – é a voz de Caroline e ela bate à porta do quarto com força. Logo a porta se abre novamente.
– É pelo seu bem! – meu pai grita logo depois.
– Você tem sorte de que as crianças não estão em casa para lhe ouvir agora! – ela grita. Avery me puxa mais, nossas posições invertidas agora. Antes eu estava atrás dele, agora estou na sua frente, seus braços em volta da minha cintura me apertando firmemente.
– Eles não vão saber! – meu pai grita.
– Você quer simplesmente tirar a minha conta bancária e juntá-la com a sua, que tipo de casamento é esse? – Caroline pergunta.
