Capítulo 24 | Não Consigo Respirar

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"O que sobrará do mundo se você não está nele?

O que sobrará do mundo?

Todo minuto e toda hora

Sinto sua falta, sinto sua falta!" Bastille - Good Grief

Sinto sua falta, sinto sua falta!" Bastille - Good Grief

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Capítulo 24

Acordei sem o maior ânimo no dia seguinte. Minha cabeça doía e meu corpo estava cansado, não só fisicamente, mas como mentalmente. Esse relacionamento falso com Avery foi uma péssima ideia e agora vejo isso.

Bufando, me levantei da cama e fui até o banheiro fazer as minhas necessidades. Lavei o rosto, e depois me enfiei debaixo do chuveiro, sentindo a água morna cair em minha pele.

Meus músculos relaxaram na hora e me senti um pouco mais confortável. Ao desligar o registro, enrolei uma toalha em volta do meu corpo e voltei para o meu quarto. Optei por uma calça jeans preta e uma camisa bordô, colada ao corpo.

Passei perfume, escovei os cabelos e peguei minha mochila. Não consegui tomar café. Não com as alfinetadas da mãe de Avery sobre querer conhecer a futura esposa de Avery. Sim, ela já está pensando em casamento.

Além disso, não consegui comer com os olhares de Lydia e Avery em minha direção. O olhar de Lydia era de decepção, tristeza.

E o de Avery me fazia lembrar da noite passada. Do que quase fizemos.

Ao chegar na escola, praticamente fui correndo até Mia, para desabafar. Só não contei a parte do quarto em que Avery veio me acalmar depois do pesadelo que tive, porque sabia que ela iria me zoar.

O sinal indicando o começo das aulas soou e seguimos em direção ao laboratório de química para estudar alguns elementos. Por incrível que pareça, as aulas passaram voando, o que não foi bom para mim.

Convidei Mia para a festa de hoje à noite, para me dar um apoio. Avery me disse que convidou Jonathan também, então não haveria problemas.

Peguei um táxi e segui a estação de ônibus mais próxima. Combinei com Pope que iríamos nos encontrar ali e ele teria um quarto na casa para ele ficar o quanto quiser.

Depois de uns minutos esperando-o, vejo uma silhueta familiar e caminho até ele, encostando levemente em seu ombro. Ele se vira para mim, abre um sorriso e me dá um abraço apertado.

– Senti saudades – ele diz em meu ouvido. Abraço-o mais forte, inalando seu cheiro.

– Eu também – digo. Nosso abraço se quebra e Pope passa uma de suas mãos em meu rosto, me avaliando.

– Você parece... você – ele comenta ao terminar a sua avaliação. Dou uma risada fraca.

– Eu continuo eu mesma – afirmo com a cabeça.

Nós não falamos mais nada, apenas seguimos até um táxi. Pope fica admirando a cidade pela janela e elogiando cada poste que vê. Sei que ele está exagerando dizendo que a cidade é muito bonita só para mim ficar confortável.

Depois Dele: Livro 1 De 2Onde histórias criam vida. Descubra agora