HATERS TO LOVERS ● FAKE DATING ● SLOW BURN ● FORCED PROXIMITY
"Após descobrir que sua mãe morreu, Cassie vê seu mundo desabar em cima dela. Sua personalidade doce e gentil, muda drasticamente. Ela já não é mais a mesma. Para piorar a situação, seu p...
Aí está você, me salvando do frio.” Sam Smith – Fire On Fire
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Capítulo 30
O trajeto de volta para a casa foi em um silêncio doloroso. Olhar para Avery, doía nesse momento. Lydia estava sentada entro nós no banco e Mia insistiu que conseguiria carona de volta para casa. Eu sabia que ela iria para casa com Jonathan, na Van dos meninos.
Avery não quis voltar com o time, não sei por quê. Talvez estivesse envergonhado por ter perdido o jogo. Não sei e não ligo.
Admirei a vista de volta para a casa através da janela, sem dizer nada. Meu pai estacionou o carro na garagem e quando todos estavam entrando em casa, senti alguém tocar levemente meu braço. Meu peito começou a palpitar involuntariamente.
Mas quando me virei para ver quem era, não era quem eu estava esperando...
– Você precisa apoiá-lo nesse momento – Caroline diz, sua voz sai em um tom suave.
– É, eu sei – digo, tentando manter a voz firme.
– Ele ama você, ele precisa de você – ela sussurra as primeiras palavras, como se não pudesse acreditar naquilo ainda, mesmo depois de um mês.
Eu anuo levemente a cabeça e digo:
– Eu sei – seguro minhas lágrimas que sei que estão prestes a cair e me viro para sair dali.
Subo as escadas e entro no meu quarto, fechando a porta atrás de mim. O quarto está escuro, a janela fechada e o ar está quente.
Mas eu não ligo e começo a deslizar minhas costas pela porta, até cair de bunda no chão. Abraço meus joelhos e deixo que algumas lágrimas caem sobre meu rosto.
A dor... a dor dói e eu não sei o porquê estou tão dolorida. Há algo dentro de mim que eu não consigo entender. As palavras de Landon, as palavras de Avery, as palavras de Caroline....
Todo mundo diz que ele me ama e o que eu mais quero dizer é, gritar para eles que ele não me ama.
Soluço, percebendo que as lágrimas ainda não pararam de cair. Elas caem descompensadas e eu deixo. Estou cansada de tentar esconder meus sentimentos. Estou cansada... e eu gostaria que minha mãe estivesse aqui.
Sinto uma mão tocar levemente em meu joelho e levanto a cabeça, que estava abaixada entre os joelhos. Ele está ali, mas por um segundo me pergunto se não é uma alucinação.
– Marshall – meu sobrenome em sua boca é quase um sussurro. Limpo as lágrimas com a palma da mão e trinco o maxilar, tentando mandar a dor embora.
