Capítulo 12 | Não acredito em coincidências

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"Porque, meu bem, agora nós temos um conflito

Você sabe, isso costumava ser um amor louco

Então dê uma olhada no que você fez

Agora temos problemas." Taylor Swift – Bad Blood

" Taylor Swift – Bad Blood

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Capítulo 12

Isso foi uma ameaça? Ele está brincando comigo? Avery saí do meu quarto sem olhar para trás e eu bato a porta com
força. Idiota.

Quem ele acha que é para vir aqui e me ameaçar desse jeito? Odeio ele, odeio os amigos dele, odeio aquela escola, odeio essa cidade, odeio todo mundo!

Visto uma calça jeans preta, uma blusa cor vinho e a jaqueta de couro da minha mãe. Penteio os cabelos, pego minha mochila, colocando o meu notebook dentro e meu caderno com algumas anotações que fiz na noite passada.

Aqui vai. Depois de chorar com o último acontecimento, cheguei no meu quarto e comecei a pesquisar sobre o Aron, o suposto abuso de Landon e a garota que foi abusada.

Fiz anotações, e o que eu achei? As provas sobre o acontecimento são privadas, mas os sites de notícias diziam que tinha esperma de Landon no local do "acidente".

Landon pagou uma boa quantidade de dinheiro para a família da garota, e ficou algumas semanas na cadeia. Sim, semanas.

Mesmo que ele fosse o culpado, ele tinha que ter ficado anos lá dentro. Sobre a garota? Não achei nada dela, nem fotos. Aparentemente, a família sumiu do mapa. Não encontro nada sobre ela a não ser o primeiro nome: Olívia.

O local do abuso também não achei. Mas deve ter alguém que saiba sobre tudo isso com detalhes, e eu sei muito bem quem. Na festa de ontem, percebi, quando conversei com ela, que Mia era muito observadora e que sabia de algumas fofocas.

Não estou chamando-a de fofoqueira, mas isso será bom para mim. Ela vai me ajudar. Eu e Lydia fomos no carro do nosso pai para a escola hoje, enquanto Avery seguiu com os seus amiguinhos abusadores.

Dou um beijo na bochecha de meu pai e desço do veículo. Olho ao redor e vejo cabelos louros reluzentes ao sol. Sorrio e caminho em direção à Mia. Toco levemente em seu ombro, fazendo-a se virar para mim.

– Ah, oi. Você está bem? – ela pergunta. Sua expressão é de preocupação e eu sorrio, tentando convencê-la.

– Estou ótima – minto. Preciso dela.

Mas minha fala fica evidente de que é uma mentira, pois Aron desce do carro com os seus amigos e minha expressão se torna medo. Mia percebe.

– Você precisa de alguma coisa? Posso chutar as bolas dele, se quiser – ela dá uma piscadela e pela primeira vez nessa cidade, solto uma risada sincera de divertimento.

– Já que você perguntou, sim. Eu preciso de ajuda em algo que estou investigando – digo, por fim.

– Investigando? Vamos dar uma de Sherlock Holmes? – ela me pergunta, animada.

Depois Dele: Livro 1 De 2Onde histórias criam vida. Descubra agora