HATERS TO LOVERS ● FAKE DATING ● SLOW BURN ● FORCED PROXIMITY
"Após descobrir que sua mãe morreu, Cassie vê seu mundo desabar em cima dela. Sua personalidade doce e gentil, muda drasticamente. Ela já não é mais a mesma. Para piorar a situação, seu p...
E eu sou praticamente seu." James Arthur Feat. Chasing Grace – Certain Things
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Capítulo 44
Assim que eu vi a notificação da mensagem de Aron, meu humor se desfez e tive que deixar Cassie molhada – ou melhor dizendo, gozada – no vestiário. A mensagem dizia que ele tinha algo importante para falar e precisava ser pessoalmente.
Sendo assim, decidi que vou matar o treino de futebol e pegar o carro da minha mãe emprestado para voltar para Skyfall, a cidade Natal de Cassie. Eu não quis contar nada pra ela ainda, para não preocupá-la. Ela estava tão relaxada depois do que nós fizemos, que fiquei mal por dar qualquer que fosse a notícia que Aron quer me dar.
Fui até a minha casa, e ao chegar na mesma, troquei rápido de roupa, vestindo uma calça jeans escura e uma camiseta preta, junto com meus tênis pretos. Desci as escadas e o silêncio retumbou no ar. Percebi que, não havia ninguém. Isso era bom, ninguém iria perceber a minha saída de algumas horas.
Peguei a chave do carro de minha mãe e entrei no carro, ligando a ignição do veículo.
Skyfall, lá vamos nós. De Starmoon até a cidade Natal de Cassie, dava algumas horas de carro. Com pressa, acelerei o automóvel e cheguei algumas horas antes do previsto. Estacionei o carro onde Aron queria me ver, no hotel em que ele trabalha e que ficamos dias atrás.
Tranquei as portas do veículo e segui para a recepção do hotel, onde uma menina ruiva, de pele clara e olhos escuros me encarou de cima a baixo.
– Estou procurando por Aron – digo, ignorando a sua avaliação descarada.
– Ele está no quarto oito – ela diz, inclinando a cabeça em direção aos quartos. Assenti e segui para o tal quarto.
O que o filho da puta do Aron quer falar de tão importante, que precisa ser dentro de um quarto qualquer? Bufando, segui até o quarto e bati na porta. Em questão de segundos, Aron abriu a mesma, dando espaço para eu entrar.
– O que você precisa falar de tão urgente? – pergunto me virando para ele, enquanto ele fecha a porta. O quarto está devidamente arrumado, as paredes são de cores bege e marrom claro, dando um ar brega para o lugar.
Aron se virou para mim, e pude ver em seus olhos que estava muito tranquilo, talvez até tranquilo demais.
– Eu pensei muito sobre a sua ameaça – ele começa e eu arqueio as sobrancelhas. – Você é muito fodido, Avery Sackler – ele diz, rindo com escárnio.
– O que você quer? – pergunto, perdendo a porra da minha paciência. Sinto meu celular tremer dentro do bolso da calça, mas ignoro. Sei que deve ser ela, mas não posso me desconcentrar agora.
