Capítulo 29

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Bruno PDV

– Vem fazer seu doloroso sacrifício. –Murmurou sorrido.
Meus instintos me impeliam na direção de Cassandra, mas minha consciência alertava-me para não provar daquele veneno. Desejei não olhar para o caminho que suas mãos faziam por seu corpo, só que estava tão preso em sua teia que já nem ligava para onde estávamos, ou para o propósito que me levara até ali.
Definitivamente não sabia o que estava me deixando mais louco. Talvez fosse o jeito que desabotoava a blusa vermelha, mostrando-me o sutiã rendado. Podiam ser também suas pernas, descobertas pela saia parcialmente levantada ou... Lindas partes que ainda não tinha visto.
Quando Cassandra tirou totalmente a blusa, pensei em uma boa maneira de ficar indiferente, mas à essa altura cada centímetro do meu corpo já se considerava dela. Minha pele inflamou-se sem que a garota tivesse sequer me tocado. Vendo isso, Cassandra estendeu a mão encolhendo os dedos lentamente, chamando-me com seus olhos brilhando. Meus pé seguiram um caminho sem volta e, ao ficar frente à frente com o objeto de meu desejo, perdi completamente a cabeça.
Agarrei os cabelos de sua nuca e tentei lhe beijar, só que a filha da mãe não permitiu. Agarrou também meus cabelos afastando meu rosto. Logo me coloquei entre suas pernas deslizando as mãos até o fecho do sutiã. Não consegui me concentrar muito em meu propósito, já que Cassandra passou a lamber e morder minha orelha. Furioso com o poder que ela exercia sobre mim, arrebentei o fecho do sutiã e despi seus seios em um só movimento.
Cassandra deitou-se sobre a mesa com um sorriso que me causava arrepios. Mantive minhas mãos firmes em seu quadril, passando a beijar-lhe da barriga até os seios, sedento e com a ânsia de um moleque virgem. Os suspiros que arranquei dela arranharam sem dó a minha consciência, deixando-me ainda mais perturbado. -

Cassandra PDV

Enquanto sentia a língua de Bruno em minha pele tive vontade de gargalhar. Determinada a nunca deixá-lo completamente satisfeito, o afastei antes que sentisse mais prazer do que eu.
Voltei a sentar e passei a mão pela sua jaqueta do time. O cretino não podia ter vestido algo melhor. Agarrei a jaqueta e o pressionei ainda mais contra mim, em seguida, lambi sensualmente seus lábios quentes mas não o beijei. A respiração entrecortada do Falcon atiçou-me tanto que tive vontade de mordê-lo inteirinho.
Cansado de fingir ser um bom moço, tirou-me da mesa e me obrigou a ficar de costas para ele. Inclinada sobre a mesa, sorri ao sentir seus lábios roçarem em minhas costas. A ponta de sua língua fez um trajeto por minha coluna que até meu coração sentiu o impacto da deliciosa sensação.

Fatinha  PDV

Ofeguei e Bruno me empurrou ainda mais contra a mesa, fazendo com que minha barriga encostasse na madeira. A força dominadora de suas mãos em minhas coxas e nádegas me fez lembrar da noite na biblioteca. Não era por ele estar me tocando igual, muito pelo contrário, agora estava vendo o quanto foi frio e mecânico aquela noite. O Falcon estava agindo de forma completamente diferente, me fazendo enxergar o tamanho da repulsa que sentiu ao roubar minha inocência.
Quando Bruno tocou-me intimamente, fechei os punhos, chegando a amassar uns papéis que estavam sobre a mesa. Não senti prazer, apenas dor. Uma profunda e sufocante dor. Tive que me segurar para não chorar. -


Paixão e Crueldade (Adaptação Brutinha)Onde histórias criam vida. Descubra agora