Capítulo 28

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Casagrande

-Foquei em conferir as contas das bocas pra tirar da mente o monte de lembranças e merdas que eu tava pensando. Quando olho no relógio já são 20hs e lembro que ontem depois da festa não paguei a Flávia. Levanto pegando na gaveta um envelope com a grana e parto pra casa dela. Chego estaciono minha moto e bato na porta.

Flávia: -Você? Oi, tudo bem?-sorri.
Casagrande: -Suave, vim te trazer o combinado que esqueci ontem!-entrego.
Flávia: -Ah claro! Quer entrar?
Casagrande: -Se não for te atrapalhar tô precisando bater um papo e distrair a mente.
Flávia: -Não atrapalha, a Rafa tá fazendo um curso a noite eu ia jantar sozinha mesmo.
Casagrande: -Já é então.-digo entrando.
Flávia: -Mas como nada na vida é de graça vai me ajudar a fazer a janta.-diz debochada.
Casagrande: -Porra! Não sou muito bom na cozinha.
Flávia: -Não tem problema você faz a salada! Anima cortar um tomate e lavar alface Dono do Morro?-fala rindo.
Casagrande: -Engraçadona tu! Vamo lá.
Flavia: -Espero que goste, fiz um feijão novo, arroz e carne com batata corada.
Casagrande: -Poh, me amarro. Não gosto de comer sem ter feijão junto. Gosto muito.
Flávia: -Então fechou! Mãos a obra.

-Sabe o quê? Foi maneiro, distraí a mente, fizemos os bagulho dando risada e zoando um ao outro e depois a gente jantou num clima mó bom, mina tem um papo bacana e a comida dela é do caralho! Aí penso que a última vez que estive assim com uma mulher foi a Alice, o resto foi pente e rala. Olha aí essa praga me atazanando as ideias.

Flávia: -Já tem que ir? Tá afim de assistir algo?
Casagrande: -Tenho hora não! Bora lá.

-Depois daquela discussão do que ver, decidimos 365 Dias Finais, eu sei parece que a gente tá na maldade, jamais!
-Filme rolando povo tava animado, a gente começou a se dar aquelas olhadas, levei a mão pra sua coxa, de vez em sempre apertava, ela suspirava. Até que cheguei no seu ouvido e falei:

Casagrande: -Poh nem teve sobremesa né?-ela deu uma gargalhada.
Flávia: -E como a gente resolve isso?-falou maliciosa.
Casagrande: -Gosto muito de tudo que tem mel!-ela ri.
Flávia: -Hum e vai comer puro?-fala encarando
Casagrande: -Vou te mostrar! Parti pra cima dela dando um beijão.

-Te falar? Não sei o que me deu, eu tava cheio de tesão, só faço sexo bruto e frenético mas quando começou o beijo tava diferente, calmo, lento, ela toda manhosa fazendo um carinho na minha nuca, toda entregue. Coloquei a mão esquerda por dentro do cabelo, com a direita segurei na cintura e uni nossos corpos. Chupei seu lábio, e beijei de novo, tava bom pra caralho uma língua brincando com a outra, a gente trocando carinho, sentindo o corpo um do outro. Coisa estranha irmão, nunca fiz isso antes e pior que tô gostando.

Flávia: -Vamos para o meu quarto,a Rafa pode chegar a qualquer momento.-sussurra.
Casagrande: -Só vamos Furacão!-pego ela no colo estilo noiva e vou para o quarto.
Flávia: -Tá muito queridinho hoje!-sorri
Casagrande: -Shiii caladinha!Vou te curtir hoje sem pressa, beijar cada parte desse corpo que me amarro.-bagulho tá olho no olho.
Flávia: -Vou adorar!-fala manhosa.

-Assim eu fiz, tirei a roupa dela sem pressa, admirando, deixei peladinha, fiz o mesmo comigo. Voltei pra cama beijei ela, um beijo molhado, desci sentindo o cheiro do pescoço, ela arrepiou, beijei ali também e fui descendo para aqueles seios que curto pra caralho passo a língua no biquinho duro e sugo devagar, acariciando o outro, depois troco,ela geme,vou descendo mais, deixando beijos por tudo, cada canto da barriga, a coxa, sentindo e cheirando ela toda, tava me amarrando naquilo gravando cada parte dela na mente, cheguei na bucetinha que acaba comigo e passei a língua,porraaaaa.

Casagrande: -Boa menina, vai me dar o mel que eu quero? Fala pra mim.-digo autoritário
Flávia: -Vouuuu!-geme quando sugo o clitóris.

-Assim eu sigo, até que começo a foder ela com a língua e meu dedo no clitóris estimulando sem parar, ela agarrou no lençol e arqueou o corpo chamando meu nome e gozando forte! Limpo tudinho e subo posicionando meu pau na sua entrada e deslizo pra dentro com facilidade, ela tá tão molhada, que delícia. Coloco seus braços acima da sua cabeça, entrelaço nossas mãos e começo o vai vem lento e fundo, olhando no olho dela, roçando os corpos, ela contrai a bucetinha e me aperta, me sugando mais, perdi a noção do tempo só sei que ela começou a tremer, meu pau latejando e gozamos juntos nos beijando. Que foi isso cara, que intensidade foda! Tomamos um banho com mãos bobas e só, voltamos ao quarto deitamos, a puxo pra mim na tal conchinha, passo meu braço pela cintura e vou relaxando, durmo sem perceber.
-Acordo com mensagem do Bravo que tem problema na Boca, mando um watts pra Flávia,com a função da festa adicionei ela pra combinar tudo. Vou saindo da sua casa, quando subo na moto Alice para do meu lado.

Alice: -Oi Di! Podemos conversar?- fala calma.

-Passado do caralho que resolveu me perseguir.



E agora? Será que Casagrande fica dividido?

À Flor da PeleOnde histórias criam vida. Descubra agora