Capítulo 123

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Casagrande

*Antes da alta dos bebês*

-Mais um dia que passa, resolvo o necessário, o básico, depois me afundo na bebida, tá foda a saudade da Minha Furacão.

-Fiquei puto com a irresponsabilidade dela de ter dado perdido na segurança? Fiquei mesmo mas essa porra de coração que eu nem sabia que tinha e funcionava me trai.

-Aquela sebosa,que raiva mano, cheirosa,linda,
gostosa, Encreiqueira do caralho mas me têm na mão aquela bandida, demônia.

-Ela tão preocupada com a Laura,se soubesse que domesticou até meu pau, só sobe pra ela, isso foi amarração cara só pode, cê é louco!

-Esses dias brotei no baile, não fui na intenção de trai porque pra mim a gente tá casado e já era, papo de tempo mas sem putaria, qual é?

-Caraca moleque posso nem pensar em outro chegando junto na minha mulher, fico logo como, neurótico real, meto bala se vejo uma porra dessas.

-Os gêmeos tão cada vez mais fortes boto fé que logo saem daquele hospital, meus menor são lindão pra porra.

-Ultimamente tá tudo uma merda na minha vida, único momento bom é quando vou ver a dupla no hospital ou fico com minha Bela.

-Bati um papo reto com a Laura, lembro como se fosse hoje, ficou bolada, tu liga? Muito menos eu!

💭Lembrança On:

Casagrande: -Aí Laura te dar um papo reto não sei qual foi da tua de querer pagar de casal na festa da Bela, mas não rola, tá ligada?-digo.

Laura: -Que papo de doido é esse Diego?-fala.

Casagrande: -Papo é um só, tenho mulher e o nome dela é Flávia, vindo de tu só quero Bela, não tem vaga pra Laura nenhuma na minha vida.-Falo mesmo.

Laura: -Entendi foi nada, só queria uma festa perfeita pra Isabela que tem mãe e pai, tua mulher que tá sensível demais!-diz irônica.

Casagrande: -Vou me sair pra não perder a razão, mas o papo foi dado, se tu tinha alguma dúvida não existe mais!-falo indo pra porta.

Laura: -Que absurdo!-diz indignada.

Casagrande: -O mundo não gira ao redor do teu umbigo filhona, abre teu olho que vai acabar perdendo um cara da hora que é o Professor!- falo e saio sem ouvir mais nada.

💭Lembrança Off.

(...)

-Tô aqui sentado na minha sala nessa boca, um copo de wisky numa mão, cabeça a mil, olhando pra umas carreiras de coca que deixei prontas em cima da mesa.

-Quando menos espero a porta abre e parece arrastão de tanta cabeça que vai entrando, lá estão os de fé, Bravo, Ogro, Cerol, Rafa, Mari , Bárbara e minha véia Dona Benta.

Casagrande: -Que invasão é essa? Vieram tomar o Morro?-pergunto irritado.

Rafa;: -Intervenção, conhece?-diz a ruiva.

Dona Benta: -Eu espero sinceramente que esse pó branco seja farinha, se não tu vai tomar as chineladas que não te dei quando era garoto.-Diz braba.

Casagrande: -Ihhh, qual foi da de vocês?-falo.

Dona Benta: -Baixa a bola seu abusado e me responde que porcaria é essa na mesa?-fala, alá tem nem tamanho.

Casagrande: -Isso é um teste de resistência, um querendo mostrar ao outro quem é o mais forte!-digo.

-Só vi uma mão passando por cima do pó e foi tudo pro chão, sorte que essa baixinha invocada é uma mãe pra mim.

Dona Benta: -Opsss caiu!-diz debochada.

Bárbara: -Casagrande se anima que as notícias são boas, os gêmeos vão dar alta amanhã e vir pra casa!-diz sorrindo meu peito acelera mas mantenho a postura.

Casagrande: -Maneiro!-digo sem ânimo.

Bravo: -Maneiro é o meu pau em pé seu porra! Qual foi irmão tô nem te reconhecendo.-fala.

Casagrande: -Foi que meus filhos vem pra casa com a mãe deles e não vou fazer parte disso mano!Vou poder só fazer visitinha como se fosse um parente distante!-digo irritado.

Mari: -Primeira coisa passa essa garrafa pra cá que a Mari Cachaça sou eu, vem roubar meu lugar não Careca!-diz tirando a garrafa da minha mão e até eu ri.

Rafa: -Casagrande meu querido vamos reagir, você e a Flávia tem que se perdoar e conversar mas isso tem que ser com calma e tempo.-fala.

Dona Benta: -Enquanto isso você vai voltar a ser gente, dormir se recuperar e ir buscar sua família nos hospital e depois com todo jeito do mundo vai falar com a Flavinha pra estar presente e ajudar, ela tem um bom coração e te ama meu filho, tenha paciência e tudo vai ser resolvido.-diz segurando minha mão.

Bárbara: - O importante é começar, ser presente, o resto o amor de vocês vai agir e fazer acontecer.-diz calma.

Mari: -Luta tanta guerra e vai perder essa? Vai perder tua família sem ter tentado grandão?Tô nem te reconhecendo.-diz.

Casagrande: -Porra nenhuma! Nunca fui de entregar o jogo!-digo.

Cerol: -Não parece, desistiu muito fácil ainda tentou se afogar na bebida.-diz sério.

Casagrande: -Querem ouvir o quê? Que vocês tão tudo certo?-pergunto.

Todos: -Simmmm!-falam juntos.

Casagrande: -Tá bom vocês venceram!-digo.

Rafa: -Vai glorificando que ele ressuscitou! Primeira coisa é tomar um banho meu querido porque o teu tá vencido!-diz fazendo careta.

Cerol: -Na sequência o pai aqui vai te levar pra colocar o cabelo na régua, dar jeito nessa cara de indigente!-diz debochado.

Casagrande: -Tomar no cú ninguém quer né?- digo bolado.

Bravo: -Tu que vai tomar bonito se chegar perto da Furacão nesse estado!-diz rindo.

Ogro: -Enquanto isso vou comprar aquelas paradas que precisa pra carregar as crias no carro.-diz já indo pra porta.

Casagrande: -Valeu família! Vocês são foda!- eles sorriram.

Rafa: -Eu diria maravilhosa, mas foda serve!- diz saindo, todo riem.

-Mandei mensagem pra Flávia combinando de buscar os três e fui. Na volta a gente não se falou mas vi ela me olhando.

-Quando chegamo na casa ajudei com as cria e depois mandei o papo quero ser pai pra eles e ajuda pra ela, minha obrigação pô!

-Mano quando ela topou quase sai correndo buscar minhas coisas, tô de volta porra, não como eu queria mas já é um passo.

-Voltei logo, caí pelo quarto de hóspedes que nem a gente combinou, agora o bagulho é ir devagar e ver no que vai dar.

-Mas tá perto das minhas crias já me deixou feliz pra porra, vontade de sentar e ficar ali vendo eles dormindo mesmo.

À Flor da PeleOnde histórias criam vida. Descubra agora