Chapter 416 O junco consumido pelas chamas imperdoáveis do ciúme parte 4

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Capítulo 416 O junco consumido pelas chamas imperdoáveis do ciúme parte 4

Seu pênis se esfregou entre as nádegas, Jun Wu queria tanto partir para a penetração, mas algo naquelas palavras, não soava certo.

“Quero que me machuque...”

Jun Wu não virou o rosto dele em sua direção, mas segurou no queixo e no pescoço de Huan Shui, com a ereção obstinada no traseiro inquieto e provocante.

— Acha que eu não sei fazer sem machucar?... A-Shui...

“Não sou como aquele demônio que te forçou...” — A voz silenciosa na mente de Jun Wu completou, ainda que ele duvidasse de si mesmo.

Tão opostamente ao vento, o hálito de Jun Wu atingido sua orelha era tão morno, Huan Shui beijou um dos dedos dele que tocou seu lábio, sua própria excitação tornando-se insuportável sob as nuvens e o luar.

— Não é isso... Estou dizendo... Que não me importo, se doer... Não quero esperar mais...

Huan Shui gemeu baixo em súplica trêmula e suave, arrebitou seu traseiro sentindo o membro de Jun Wu apontar na entrada apertada e sensível.

A glande deslizou numa atitude impaciente e picante, a lombar de Huan Shui tornou-se tensa, mas ele empurrou o próprio corpo para que ela entrasse ainda mais, o jovem deus respirou fundo sob a sensação de ardência e dois dedos de Jun Wu entraram em sua boca, segurando dominador em sua cintura.

O som mais forte do mar, parecia cronometrar a penetração, o pênis sumindo para o interior quente, estreito, fazendo o urro de prazer nascer na garganta.

Seus dedos, suas palmas suadas haviam se agarrado à beira da popa, sua língua chupou os dedos em sua boca e seu olhar tomado pelas sensações do sexo fitou vagamente a luz do farol iluminando uma faixa da água da mar, as ondas assumiam um tom alaranjado e seu corpo estremeceu entre a madeira do junco e o corpo de Jun Wu, investindo com ímpeto... O som do coito se propagando no ar.

Os lábios de Jun Wu beijavam, mordiscavam provocantes sua nuca, movendo o quadril com vigor desmedido e seus dedos molhados pela saliva do rapaz desceram numa longa carícia tátil por sua pele e Huan Shui virou seu rosto buscando ansiosamente o renovo do beijo, sua boca se doando tão meiga e lasciva... Que ele decidiu que não queria mais ser penetrado com seu olhar voltado para o mar.

Interrompendo por momentos a penetração, Huan Shui se virou se sentando num pequeno impulso sobre a beira da popa quadrada do junco, prendendo a nudez de Jun Wu com suas pernas num movimento que inspirava travessuras.

Foi o próprio Shui que segurou na ereção pulsante do Daozhang, seus dedos alisaram o membro quente e ereto, encaixando a glande em seu buraco, ao passo que mordia seu lábio inferior:

— Preciso olhar para você... Não quero mais esquecer momentos como estes...

Ainda que fosse um comentário excitado, resvalando em volúpia doce, Jun Wu compreendia como esse desejo de Huan Shui era profundo... O quanto devia ser difícil, ter que lidar com o fato de ter esquecido quase tudo sobre a pessoa que amava.

O Daozhang o segurou afável pela cintura, os dedos sobre o grilhão que demarcava a volta de seu corpo, estalando um beijo carinhoso, apertando seus lábios junto aos dele com seu membro se projetando mais uma vez para aquele interior.

Huan Shui gemeu apertado, cravando num movimento instintivo, impensado, os dentes no ombro de Jun Wu, que riu baixo, sussurrando ao empurrar seu membro por inteiro dentro dele:

— A-Shui... Vai ser sempre o meu menino fogoso...

A dor da mordida era estranhamente prazerosa, sentindo Shui se agarrar ao seu corpo enquanto as estocadas ganhavam mais velocidade, suas peles tão misturadas na escuridão da popa, assim como suas línguas entre a troca abundante de saliva, seus corpos também envolvidos pelo vento e seus gemidos se perdendo e se confundindo com o barulho ansioso do mar...

Jun Wu - A Terceira Face do Príncipe • Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora