Jun Wu - A Terceira Face do Príncipe • Livro 3

Chapter 517 Basta dar razão ao que se sente e isso se torna uma verdade 2

Capítulo 517 Basta dar razão ao que se sente e isso se torna uma verdade 2

Fu Yan não deixou a boca que mordeu seu queixo escapar.

Percorrendo sua mão dominadora no pênis grosso e rijo, tomou os lábios dele para si.

O beijo era como a guerra de carícias que os dois travavam enquanto se descobriam.

Uma exploração morna e vertiginosa, afagos sinuosos entre suas línguas, entre suspiros e os estalidos macios.

Num tom dócil e cúmplice, Fu Yan pediu para Hulang ficar de pé e apoiar a mão no teto da carruagem para não perder o equilíbrio.

"Ficar de pé" não era exatamente possível, já que Hulang era alto e o teto mais baixo, mas rendido, o Marquês limitou-se a obedecer e de repente se sentiu um pouco ansioso.

Seu corpo à mercê do cultivador estava inclinado feito um arco e vendo Fu Yan se encaixar entre suas pernas, gemeu apertado assim que ele engoliu seu pênis.

Fu Yan lambeu e chupou o membro algumas vezes, às vezes lentamente e inversamente, até que seu dedo circundou a entrada entre as nádegas, sentindo o pequeno anel de carne na abertura intocada.

Tornando a tocar o membro latejante com a outra mão, lambeu generosamente os próprios dedos e Hulang então sentiu o estímulo do dedo... Cuidadosamente penetrando seu interior.

Era um duplo estímulo nunca sentido, sequer concebido no imaginário.

Hulang tinha metade de seu corpo tenso e metade relaxado, ele não conseguia se conter, parte de si mesmo estava derretendo como manteiga ao ser chupado e penetrado com o dedo que entrava e saía... Fazendo movimentos circulares, profundos e inquietantes.

Alargando o orifício, sensualmente metódico e zeloso.

Quando Fu Yan engoliu o pênis até sentí-lo tocar em sua campainha, sentiu os pentelhos escuros fazendo cócegas em seu rosto, sua língua deu uma volta voluntariosa no membro inteiro dentro de sua boca e dois dedos entraram em Hulang, deixando a entrada do anel de carne mais maleável, todo seu interior sendo estimulado.

Do alto de seus quarenta e dois anos, Hulang nunca tinha sentido nada parecido, quando Fu Yan engoliu seu pênis inteiro, o marquês submisso soltou um urro e suas costas em arco foram tomadas por um arrepio vulcânico, a sensação de quentura absurdamente relaxante...

E quando pensou que Fu Yan não poderia deixá-lo mais louco, o cultivador se moveu rápido por entre suas pernas e abraçando sua lombar, beijou com uma paixão exasperada a entrada levemente dilatada entre suas nádegas firmes.

Por que... Por que essa parte particularmente ignorada tinha que ser tão sensível? Hulang gemeu alto e se deu conta que seu cocheiro provavelmente tinha ouvido, mas era tarde demais.

A língua de Fu Yan pincelou a pequena abertura, apertando a carne de uma das nádegas e sua calça estava toda úmida de pré-gozo, era impossível se segurar mais.

Mordiscando lhe a carne firme da nádega avermelhada pelo toque, Fu Yan introduziu dois dedos de uma só vez para ter certeza que a penetração não seria demasiado dolorosa. Acariciando lhe a cintura curvada, depositou um beijo carinhoso na lombar do Marquês.

Hulang virou o rosto, buscando olhar Fu Yan por cima de seu ombro naquela posição difícil e vulnerável e o cultivador curvou seu corpo sobre o dele, trocando um beijo, uma sucção amorosa entre seus lábios.

A ereção furiosa escapando pela beira da calça cutucava o traseiro de Hulang.

— Tão duro... — Hulang arfou, se referindo ao membro curvo de seu amante. — Não espere mais, Fu Yan...