— Quer isso primeiro?
— Eu quero você, Ayan... Não enrola mais...
— Quão longe eu posso ir...?
— O mais longe que conseguir...
— Onde botou a camisinha? Consegue responder...? — perguntou provocando-o, enquanto tocava ainda mais o garoto com seu dedo.
— E se eu disser que não sei...?
— Devo parar...?
— Não...
— Então como vai ser...?
— Eu não me importo... — sorriu gemendo um pouco.
— Vai te machucar muito...
— Nada que eu não aguente...
Ele encontrou o preservativo pouco abaixo do travesseiro e tirou sua boxer, colocando a camisinha em seu membro e fazendo o moreno jogar sua cabeça para trás quando sentiu a ponta do membro de Ayan ser encaixada em sua entrada, mas não por completo. Seus olhos reviraram e ele gemeu fraco após sentir isso e, mesmo com as mãos presas, apertou os travesseiros. Estava doendo, mas Aye não parou, só esperou que ele se acostumasse um pouco. Ainda era uma mistura de dor e prazer, e isso estava o proporcionando uma sensação que já fora sentida antes, mas nunca havia sido tão boa.
— Dói...?
— Dói, mas não para... Isso é melhor com você...
— Desculpa, mas agora eu vou ter que te prender...
Ele segurou os punhos de Yok e amarrou a corda numa decoração de ferro na cabeceira da cama.
— Posso...?
— Por favor...
Aye o penetrou de vez, lhe causando dor e um gemido seguido por seu nome. Seu corpo foi para frente numa estocada certeira.
— Ayan...
Yok forçava seus braços enquanto Ayan entrava mais e mais em si sem o poupar. A dor que o mais alto estava sentindo não o incomodava, ele queria sentir mais. Pelos movimentos repetitivos, Yok se movimentava para frente e para trás, deixando sua cabeça apoiada em seus braços.
— Diga que me quer... — falou encostando seu corpo ao do moreno que mantinha seus olhos fechados fortemente e seus braços tensos presos na corda.
— E-eu... A-ayan... Eu quero mais...
Aye o provocava diminuindo sua velocidade, mas voltava a se movimentar cada vez mais rápido e mais fundo dentro dele. Ele o tocava como bem entendia. Tocava seu corpo como ninguém nunca o tocou. Com os movimentos rápidos e fortes de vai e vem, Aye atingiu o ponto sensível do moreno, que quando pensou em xingá-lo, o menor apenas puxou o laço da corda e o soltou, puxando-o de volta para cima e colando seu peitoral nas costas suadas do moreno. As palavras sujas ficarem para depois.
A cabeça de Yok virou-se para trás e ficou encostada no ombro de Ayan, enquanto o mais baixo beijava seu pescoço. Ele não ficou muito nessa posição e logo deitou-se de frente, então Aye se encaixou no meio de suas pernas e as passou ao redor de sua cintura.
Yok sentia suas pernas tremerem enquanto a pessoa acima de si o levava ao céu. Os beijos quentes e as estocadas profundas o faziam chegar mais rápido ao orgasmo, assim como Aye por tudo que fez com o moreno. Eles sentiam desejo pelo outro, isso os ajudava a conhecer seus limites e seus desejos.
Yok colocou suas mãos nas costas do menor, mas não teve forças para arranha-las e só as deixou ali.Sem que Yok pudesse perceber, o líquido frio molhou sua barriga e Ayan também já havia chegado lá, mas queria fazer o mesmo com seu parceiro. Ambos estavam cansados e dessa vez não podiam negar. Estava escrito em seus rostos e seus corpos davam sinais de exaustão. Estavam suados e seus rostos estavam corados.
Ayan estava deitado por cima do mais alto e o mesmo mantinha seus olhos fechados; ele estava fraco e sorriu um pouco quando sentiu que Ayan o deu um beijo demorado próximo ao seu pescoço.
— Fica aqui por mais alguns minutos...
— Eu nem pensei em sair...
— O que vem agora...?
— A parte onde eu digo que gosto de tudo em você...
— Tudo? — perguntou num tom de insegurança.
— Tudo... Nunca foi só sobre isso e espero que você entenda...
— Eu entendo... — disse sorrindo.
— Eu realmente gosto de tudo em você. Principalmente de você... Obrigado por ser você...
Yok sorriu acariciando os cabelos do baixinho deitado em seu peito e uma sensação de paz o invadiu. Ele nunca se sentiu tão bem quanto aquela noite. Depois de uma pequena discussão sobre ciúmes, Ayan e Yok se entenderam da melhor forma.
Aye ouvia o som tranquilo das batidas do coração de Yok e seus olhos iam ficando pesados, mas o mais alto não o deixou dormir ainda.
— Toma um banho comigo...
— A gente vai ter que dormir em lugares diferentes já que não queremos que eles descubram sobre a gente.
— Você dorme pra cima e eu durmo pra baixo. — sorriu — Amanhã a gente pode fingir que não se resolveu e deixá-los frustrados.
— Não some o dia todo de novo. Eu fiquei preocupado... — disse e o olhou, então o deu um beijo inesperado e fofo.
Enquanto Yok se dirigia para o banheiro, Ayan recolhia as roupas do chão e guardava a corda usada minutos antes, de volta ao seu lugar. Deixou tudo exatamente como estava.
No banheiro, Aye abraçou Yok e esfregou seu corpo com a esponja, o moreno também fez isso em si. A água quente tirava a espuma de seus corpos e o estresse do dia também descia pelo ralo junto à água.
— E quando amanhecer?
— A gente ainda vai viver isso...
— Não deixa cair na rotina... Eu realmente não quero isso.
— Se depender de mim isso nunca vai acontecer.
Depois do banho, Ayan e Yok ficaram juntos por um tempo, antes dos mesmos se deitarem em posições opostas. Tudo estava no lugar e antes de dormirem, eles puderam ouvir o som de vozes na sala do apartamento. Elas estavam embaralhadas em suas cabeças e eles logo dormiram; separados, como se não tivesse acontecido nada.
Meus píticos, me perdoem se o hot ficou meia boca🥴 eu tô sentindo minha cabeça nas nuvens faz uns três dias, então peço desculpa caso a fanfic esteja meio blu de alguns dias pra cá...
Calma que vai melhorar. I promise
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Bed Friend
Fanfiction"E agora, te odiando ou não, mesmo que eu tente, eu não consigo ficar longe de você..."