Yok se afastou um pouco de Ayan e tirou as mãos do baixinho de seu corpo, também tirou sua camisa branca e apenas ficou com a regata que tinha por baixo. Depois disso ele se deitou e virou para o lado oposto de Aye, mas o mesmo o abraçou novamente e o deu um beijo demorado no pescoço. Isso tinha o poder de desarmar o maior, já que ele tinha cócegas e agonia no local. Era um ponto sensível.
— Vira pra mim? — pediu e Yok apenas se virou — Não acha que é o suficiente, hm? Por favor... Eu não quero tá de mal com você, e estar tão perto parece tão longe agora... Não vê que desse jeito é ruim pra mim...? — sorriu fraco.
— Você me irrita, baixinho... Me deixou estressado o dia inteiro. Eu tinha tanta coisa pra falar pra você, que é bem melhor eu ficar calado...
Aye não conseguia ficar sério com aquela situação e sempre arrumava um jeito de provocar a pessoa de olhos negros a sua frente.
— Você vai me xingar?
— Tenho vontade de te dizer tudo que me incomoda, mas se você não vê problema nas próprias atitudes, por que eu deveria ver?
— Eu tô aqui pra te ouvir, pode falar oque quiser...
Sim, ele realmente estava parado bem ali para ouvi-lo, mas não significa que ele estava prestando atenção no que estava sendo dito para si. Aye prestava mais atenção nos lábios de Yok, do que nas palavras ditas pelo moreno. Ele tentava manter seus olhos nos olhos do outro, mas eram frequentemente desviados para a boca do moreno.
— Você me provoca muito, baix...
As palavras de Yok foram interrompidas pelos lábios do mais baixo que juntou-se aos dele. Era só isso que ele queria. Durante todo o tempo a atenção de Ayan estava nos lábios atrativos de Yok e naquele sorriso que mesmo aparecendo poucas vezes aquela noite, tinha tanto poder sobre si.
Ele não estava esperando o beijo, então ficou quieto enquanto sentia os lábios de Ayan tocarem os seus, ele estava sem reação, digamos assim.— Eu gosto quando você tá bravo assim... — falou ao se afastar um pouco e olhar a expressão indecifrável do moreno.
— Você nem me deixou ter...
— Shi, shi... — o interrompeu o dando mais um beijo rápido e finalmente o arrancando um sorriso curto, mas sincero — Eu gosto quando você sorri assim... — falou sorrindo também — Tudo bem agora? — perguntou e o moreno só assentiu fracamente.
Aye tocou o rosto de Yok e se aproximou devagar, juntando mais uma vez seus lábios. Sua intenção estava nítida e mesmo se aproximando devagar, ele o beijou depressa e intensificou o beijo poucos segundos depois. Sem relutar, Yok se entregou à ele e tocou sua cintura, apertando-a e descendo em seguida para sua coxa, onde levantou o pano da bermuda e também apertou o lugar.
— Posso fazer isso hoje...? — perguntou Aye entre o beijo.
— Apenas faça oque quiser...
O beijo foi interrompido por Aye, que levantou da cama e começou a desabotoar os botões de sua camiseta. Isso provocava Yok, que se apoiava nas mãos e sorria ainda mais, então ele a tirou por completo deixando seu peitoral a mostra e jogando a blusa em um canto qualquer. Os olhos do moreno pesavam sobre si e o sorriso em seu rosto ficava ainda mais largo. Aye pôs suas mãos em seu cinto e o abriu assim como fez com os botões de sua camisa.
— Quer ajuda? — perguntou sorrindo abertamente e Aye levou sua bermuda ao chão.
— Eu quero você...
Aye voltou para Yok que se deitou e deixou o mais baixo ficar por cima de si enquanto o beijava com vontade.
— Não quero ter que me afastar quando tiver bom... — disse esticando a mão até o criado-mudo, onde pegou um preservativo dentro da gaveta.
— Então pega mais... — sorriu malicioso e com sua respiração ofegante, mas não esperou que o moreno fizesse isso e voltou a beija-lo.
Aye colocou suas mãos por dentro da blusa do moreno e a puxou para cima, tirando-a de seu corpo. O beijo ficava mais intenso a cada segundo e o clima entre eles esquentou bem depressa. Talvez o calor do quarto também ajudou
O moreno sentia seu corpo esquentar e isso mexia consigo. Algo dentro dele ansiava por sentir Ayan, e dessa vez ele iria. Ele sentia um desejo incontrolável e isso o torturava, mas estava satisfeito temporariamente com os beijos do menor que o alucinavam. O calor do corpo de Ayan acima do seu o deixava ainda mais necessitado. Eles sentiam um calor tremendo; uma chama avassaladora que só parecia ficar mais forte e mais quente.
Ayan prendeu os punhos de Yok contra a cama e começou a beija-lo novamente, só que devagar dessa vez. Ele fazia isso para o moreno sentir cada pequena coisa e ansiar mais por si. Queria que ele sentisse tudo; desde aqueles lábios tocando os seus e descendo pelo seu pescoço, até os beijos em seus ombros, isso fazia o maior revirar os olhos e se entregar ainda mais. Ele só mantinha sua concentração nos efeitos que o rapaz causava em si e em como os beijos dele mexiam com sua cabeça.
Ele gostava de como o toque de Ayan o causava arrepios e como isso fazia ele se sentir. Os punhos do mais baixo estavam tensos por estarem pressionando com força os braços de Yok, mas ele as soltou e as mãos do outro foram para seu rosto, o puxando ainda mais para si.
— Eu quero você...
— Pode pegar tudo que quiser de mim...
— Qualquer coisa...?
— Qualquer coisa...
Aye beijou o pescoço de Yok e o mesmo adentrou seus dedos nos cabelos do garoto, enquanto ele deixava a língua do menor passear pela área sensível que era seu pescoço, isso o arrancava gemidos baixos entre os selares, mas ele não estava ligando para suas agonias nesse momento e apenas o deixou continuar. Sua preocupação era sentir cada toque e aproveitar cada segundo.

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Bed Friend
Fanfic"E agora, te odiando ou não, mesmo que eu tente, eu não consigo ficar longe de você..."