Capítulo 41

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Giulia Salvatore

Já estava na balada com alguns pilotos, e todos estavam animados, mas Max parecia estar em um nível acima dos demais com sua dose extra de tequila. Observo-o virar mais uma dose com Pierre enquanto me sento ao lado de Charles.

— Por que você não está bebendo? — Questiono Charles que segurava uma garrafa de água.

— Estou colhendo informações. Se eles não me deixarem passar por bem, eu exponho tudo o que eles fazem. — Ele responde com um sorriso, brincando.

— É uma boa tática, já que a Ferrari não está te ajudando. — Eu digo brincando, e ele me olha com uma cara de concordância. — Tenho fé que você se corrompa e venha para a Mercedes.

— Achei que era brincadeira que você torcesse para a Mercedes. — Ele me questiona e eu dou risada.  — E quem sairia para eu entrar? George? — Charles continua, provocando.

E eu dou um gole no meu gin antes de responder.

— Não sei, mas seria meu sonho o meu trio apocalíptico junto. Lewis, meu neném, você que é maravilhoso na pista e fora dela, e George, minha personalidade caótica. — Respondo, rindo das minhas próprias ideias.

Anche tu sei meravigliosa! Max tem sorte. Uma pena ele não saber disso. — Charles diz com um sorriso no rosto em italiano. — Para ele, talvez. Mas para mim, não é pena nenhuma.

E eu fico sem jeito com o elogio, e o piloto da Ferrari percebe e abre um sorriso maior ao me olhar nos olhos.

— E eu achando que você era santo, Leclerc! — Brinco, piscando um olho.

Antes que Charles pudesse responder algo, Daniel aparece à nossa frente, limpando a garganta, e estende a mão para mim. No início, reluto em aceitar o gesto, mas ele me puxa para cima com delicadeza.

— Vem logo, antes que o Max ataque o Charles com a garrafa de bebida. Para alguém lerdo na pista, ele tá bem rápido para cima de você. — Daniel diz, enquanto sai me puxando em direção a Max.

E meus olhos vão para ele, que tinha uma carranca no rosto, enquanto me via sendo arrastada pelo seu melhor amigo em sua direção.

— Ele estava apenas conversando comigo. — Defendo Charles, sorrindo.

Daniel para de andar e se vira para mim.

— Ele fez o "rosto" para você, todos vimos! — E eu começo a rir, aproveitando o clima descontraído entre nós. — Depois chamam o Gasly de talarico.

— Tecnicamente Charles não é talarico, eu não namoro o Max. — Daniel revira os olhos.

— É e eu sou uma fada cadente, vocês são mega complicados.

Daniel suspira antes de continuar o caminho até sua outra metade do grid. E quando eu penso que Daniel não vai zoar Max, ele faz total o oposto quando chegamos ao lado dele.

Max se aproxima, tentando disfarçar o olhar irritado, e se posiciona ao meu lado. A expressão de Max é impagável, e eu mal consigo conter o riso, principalmente quando olho para Daniel.

— Oi, babe. — Digo, tentando conter o sorriso, enquanto ele olha de soslaio para mim.

— Oi. — Max responde, cruzando os braços e fazendo um biquinho, como uma criança emburrada.

Daniel, percebendo a situação, decide entrar na brincadeira e provoca Max.

Já pode tirar o bico da cara. — Ele diz apertando o rosto de Max, que se afasta. Então Daniel olha para mim — Ei, Giulia, você viu como o Charles ficou olhando para você? — Ele provoca, rindo maliciosamente. — Tá olhando até agora, olha lá.

Percebo Max revirar os olhos, mas a expressão em seu rosto denuncia uma pitada de ciúme. Decido brincar um pouco com a situação.

— Ah, Daniel, não começa com isso. Charles é apenas um amigo, e você sabe disso. — Respondo, sorrindo de forma provocativa.

Max me olha com um misto de irritação e diversão, enquanto Daniel continua a provocar.

— Mas ele estava claramente interessado em você. — Daniel insiste, dando risada.

— E eu estou claramente interessado em outra coisa, que é uma bebida. — Max interrompe, saindo rapidamente para pegar um drinque no bar.

Daniel e eu caímos na gargalhada com a reação de Max, que claramente não queria lidar com a brincadeira de ciúme.

•••

Narrador

A noite continua animada, e aos poucos, o ciúme de Max parece se dissipar, dando lugar à descontração e à diversão do momento. Daniel e Lando se juntam a ele e Giulia para dançar e curtir a balada, e o clima entre todos é leve e descontraído.

Giulia coloca as mãos em volta do pescoço de Max, tentando puxá-lo mais para perto. Ele mantém a postura um pouco reta, resistindo ao impulso de beijá-la naquele momento.

— Não vou te beijar até que estejamos bem. — Max diz, com um tom firme, consciente da quantidade de álcool que Giulia já consumiu.

Giulia tinha tomado alguns copos já de Gin, e por mais que ele quisesse beijar ela, Max não queria de aproveitar da situação por ela estar bebada, ele reconhecia que tinha já de aproveitado em alguns momentos, mas ele queria resolver as coisas logo.

Queria pode ter ela só para ele oficialmente.

— Mas a gente nunca vai estar bem, Maxie. — Giulia desiste e se afasta um pouco dele, mas ainda estão no meio da pista de dança. — Nunca vamos estar bem, porque você não confia em mim, e eu não sou a garota certa para você, porque você é perfeito, e eu não sou. — Giulia suspira, deixando escapar a dor que carrega. — Eu sei que você jamais vai confiar em mim, e você sabe disso.

Max tenta segurar Giulia em seus braços, mas ela se esquiva, e ele percebe suas lágrimas molhando seu rosto, e a puxa para ele. Max a abraça com ternura, sentindo a angústia dela.

Era verdade, ele tinha dificuldades em confiar, especialmente quando outros homens se aproximavam dela. Max sabia que Giulia era desejada, e isso o incomodava profundamente.

— Você vai quebrar meu coração, Max! Do mesmo jeito que você quebraria um carro em uma colisão. — Giulia diz, afastando um pouco seu rosto e olhando para ele. — E eu odeio gostar tanto de você.

— Desculpe por isso, linda. — Max responde sinceramente, sentindo uma mistura de emoções dentro de si.

Max responde antes de fechar o pequeno espaço existente entre eles, ele se aproxima e beija Giulia com paixão, ignorando as incertezas que permeiam sua relação. Ambos sabem que não será fácil, mas nenhum deles está disposto a se afastar agora.

Ele sabia que todos precisavam de alguém, e que Giulia era esse alguém para ele. Mas ele não podia a manter em sua vida. Ele não estava preparado ainda para isso, mas ele também era egoista de mais até com ele mesmo, porque queria era uma sensação tão boa ter ela em seus braços.

Giulia era tudo que faltava em Max, mas ele não estava preparado para admitir isso.

•••

Oie, eu estou começando a escrever outra história de f1, mas queria saber se vcs tem algum piloto que queriam ver, não queria dar spoiler da fic, mas seria um triângulo, queria ideias, apesar de eu já ter algumas 😬

The Contract • Max Verstappen Onde histórias criam vida. Descubra agora