Capítulo 69

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Pergunta:

vocês preferem que eu solte primeiro uma fanfic de uma mulher que vai ser a nova mulher pilota da Red Bull, ou uma fanfic sobre 2025 sobre o Lewis na Ferrari e sua melhor amiga indo trabalhar com ele.


Giulia Salvatore

— Lando, você não vai escutar ele. — Falei enquanto ele ajeitava a cabeça na minha barriga. — O máximo que você vai receber é... — E antes que eu termine a frase o meu filho chuta minha barriga.

Lando afastou o rosto da minha barriga com uma expressão exagerada de dor.

— Ai! Será que ele não ama mais o tio dele? — Ele fez uma careta brincalhona, e eu acariciei minha barriga, que já estava mais avantajada, respirando fundo para afastar a sensação de enjoo que o balanço do barco estava causando.

— Não, ele está protestando contra a ideia do pai dele. — Respondo olhando para o Max pilotando o barco.

A música meu piloto, nunca fez tanto sentido. Cuidadoso, amoroso, um bom moço, atencioso. Posso acrescente rabugento, reclamão, um excelente piloto de fórmula 1, mas com toda certeza não de barco.

A ideia brilhante de Max de fazer um passeio de barco antes da corrida nos levou, eu, Charles, Lando, Dani e suas respectivas namoradas. Bem, Lando estava sozinho, mas segundo ele, não estava só. Como ele me disse, ele estava com o melhor amigo dele, que está no forninho, no caso o forninho sou eu.

— Max, a Giulia vai vomitar se você continuar achando que está comandando o Titanic que está prestes a afundar! — Lando gritou, arrancando risadas de todos. — Vai devagar.

— Meu filho tem que se acostumar com a emoção. — Max respondeu com um sorriso.

— E você tem que se acostumar a ter bom senso, porque vou vomitar e vou fazer isso em você! — Reclamei, sentindo o estômago revirar novamente.

E como eu já disse, em menos de dois minutos, Ric aparece do meu lado com um pouco de água, eles não podem ouvir nada sobre mim, parecem encosto, do nada brotam do lado.

— Toma a água, não para você, para o meu sobrinho. — Ele diz batendo a mão em um pequeno hig five com a minha barriga.

Antes que eu pudesse pegar a água, uma onda sacudiu o barco, fazendo-me agarrar o corrimão com força.

— Isso é emocionante! — exclamou Max, empolgado.

— Emocionante vai ser a Giu vomitando em você, cara! — Daniel riu, sacudindo a garrafa de água para mim.

— Ai, cala a boca! — eu disse, sorrindo apesar do mal-estar.

Com uma risada coletiva, Daniel me entregou a garrafa, e eu tomei um gole de água, agradecendo pela gentileza.

— Deixe-me saber se precisar de mais alguma coisa. Estou aqui para o que der e vier no caso para esse nenenzinho ai dentro.—  Dani piscou para mim antes de se afastar, deixando-me com um sorriso grato. Ele realmente era um amigo leal.

Enquanto o barco balançava suavemente nas águas azuis, aproveitei o momento para relaxar, grata por estar rodeada por amigos tão queridos, mesmo que a situação fosse um pouco fora do comum.

•••

Max Verstappen

De onde estou, consigo contemplar Giulia, deslumbrante como sempre. Sua barriga está um pouco mais pronunciada, os cabelos mais longos, e aquele olhar doce que sempre me cativa. Não preciso de mais nada além dela, dos meus amigos e do nosso filho. É só isso que importa.

— Cuidado para não babar. — Dani se aproxima, oferecendo-me uma cerveja.

— Não bebo quando ela não bebe. — Respondo, admirando Giulia ao lado da nova namorada de Charles. — Ela está radiante, não está?

— Giulia é linda. — Dani comenta é melhor ele não cruzar nenhuma linha, que me faça ter que afogar ele. — Espero que a criança puxe ela, imagina nascer igual uma tilápia.

Eu já disse que eu não sei o porque eu ainda sou amigo dele?

E eu dou um leve soco em seu braço, enquanto ele da risada.

— Imbecil! — O xingo, mas antes que eu possa continuar, o telefone de Giulia toca, exibindo o rosto da Dri na tela. Entrego-lhe o telefone, e ela entra no barco fechando a porta de vidro, começando a falar em português.

Se não aprender logo o idioma,  sinto que ela vai me xingar todos os dias em português para o nosso filho.

Sua pequena reunião não dura mais do que dez minutos. Assim que Giulia se junta a nós, percebo um leve franzir de sua testa.

Ela morde o lábio inferior, e sei que algo está incomodando-a, especialmente quando ela se senta no meu colo e me dá um beijo no pescoço. Aquela é a senha para que os próximos momentos sejam um desafio.

Eles começam após uma grande respiração dela.

— Preciso ir para Miami. — Ela diz, passando a mão em meu peito, como se tentasse suavizar o impacto. — Hoje.

Sinto todos os olhos sobre nós, incluindo os do nosso grupo de fofocas do grid, faltando apenas Carlos e Gasly.

— Por quê? — Minha voz soa baixa, quase um murmúrio, mas ela suspira mais uma vez.

— Jordan Pole... Max, é trabalho!

Lá vamos nós de novo. Esse cara não desiste!

— Não há outra pessoa? Nenhuma alternativa? Você precisa mesmo ir assessorar o cara das 110 rosas brancas?

E como se estivéssemos em um livro, todos viraram os olhos descaradamente para nós, como se estivessem pedindo para falarmos mais alto.

— Eles estão atolados em Milão, não vou conseguir ir, e estou aqui. Eu posso ir, Max! Será apenas um evento, preciso repassar uma entrevista e organizar a agenda dele. Depois disso, embarco de volta. — Giulia tenta explicar, mas eu nego com a cabeça, não tem como.

— Ele te deu 110 rosas brancas, Giulia! Ninguém desta mesa daria 110 rosas para alguém sem nenhuma intenção. Pode olhar para cada um deles! — Aponto para os meninos, que nem disfarçam, mantendo os olhares fixos em nosso pequeno estresse.

— Sabe... — Giulia faz sinal de silêncio para o Daniel.

— Não, deixa ele falar. Ele vai ficar do meu lado! — Tento falar, mas ela me faz calar com um "shiu".

— Eu sei que não é normal, vocês não precisam me falar, mas, Max, estou literalmente com um mini você na barriga. Não quero papo com Pole, só quero ir e cumprir meu trabalho.

— Não, Giulia, eu não quero que você vá sozinha para Miami. — Insisto, sentindo a tensão se intensificar entre nós. — Não confio nesse cara.

Ela respira fundo, os olhos buscando os meus em um pedido silencioso por compreensão.

— Max, confia em mim. Eu sei o que estou fazendo. — Sua voz soa firme, mas há uma vulnerabilidade palpável em seu tom. — Preciso resolver isso para voltar logo para casa, para você, eu e ele precisamos voltar para você.

Minha mente luta entre o medo de perdê-la e a confiança que deposito em sua capacidade de se cuidar. No final, sei que não posso impedir que ela vá. Respiro fundo, buscando a calma.

— Tudo bem. — Cedo, resignado. — Vá, mas me mantenha informado sobre cada passo que der. E, Giulia, por favor, tome cuidado. Eu não confio uma vírgula nesse cara.

Ela me olha com gratidão nos olhos antes de se levantar e me dar um beijo rápido.

— Sempre. Eu te amo.

The Contract • Max Verstappen Onde histórias criam vida. Descubra agora