Capítulo 36

2.5K 302 101
                                    

Scarlett

Só caminho ao lado de Lui pela cidade até ver um enorme hotel em formado de castelo, só que a cor dele é vermelha, está escrito Princess Motel, eu sempre tive curiosidade em entrar dentro de um.

—sabe Lui, podemos ir para lá?— pergunto agarrando seu braço o fazendo olhar para o mini castelo iluminado.

Lui —Scar, o que você vai querer fazer em um lugar desses?  Sabe para que esse lugar é usado não é?— diz me olhando sério.

—quero fazer o que todos fazem lá dentro, sabe— digo abrindo um sorriso o que faz ele travar.

Lui —não mesmo! Seu pai vai voltar logo, se descobrir qu..— apenas faço ele parar de falar dando em selinho em seus lábios.

—meu pai não precisa saber— digo o olhando de uma forma sexual.

Lui —você tem certeza que é isso que deseja?— apenas concordo com a cabeça o que o faz ficar meio confuso.

—só não pensar muito sobre, apenas vamos— vejo que ele apenas concorda.
(...)

Quando entramos no quarto fico meio impressionada, as paredes são brancas, mas a cama é redonda e está coberta por lençóis da mesma cor, a parede que a cama está encostada tem um espelho enorme que cobre tudo, no teto também tem esse espelho, tem algumas cadeiras estranhas, acho que são usadas para alguma posição diferente.

Lui sentou na cama enquanto olha as coisas dentro do quarto, parece um pouco nervoso.

—pode ir tomar um banho primeiro, vou depois de você— digo e ele vira para mim.

Lui —quer mesmo fazer isso? Tem certeza que deseja que eu seja seu primeiro?— eu sinceramente não me importo com esse detalhe, eu só quero saber como é.

—quero apenas parar de ser virgem, o resto não importa, Lui.

Lui —vou tomar banho então— diz se levantando e indo para o banheiro.

Apenas aproveito isso para ver os móveis estranhos.

Apenas aproveito isso para ver os móveis estranhos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Queria saber exatamente como que usa isso. Também tem algemas, cordas e objetos de tortura, no inferno isso é normal pelo que eu sei.
(...)

Quando Lui volta eu vou para o banheiro tomar banho, tem uma banheira enorme, pacotes de sabonete lacrado, e um chuveiro de água quente.

Apenas termino meu banho de forma rápida, pois não quero deixar ele esperando.

Saio apenas de toalha e vejo ele de short, ele não é muito forte, mas é definido e bonito, ainda mais pelas mechas platinadas.

Lui levanta e caminha até mim, me beija de forma intensa, seus olhos mostram um desejo que antes parecia reprimir, respondo e deixo as coisas fluírem, ele me empurra para cama e fica por cima de mim voltando a me beijar.

(...)
(...)
(...)

Apenas vejo ele colocar suas roupas enquanto fico pensativa sobre o que fizemos.

Quando ele ficou por cima de mim me beijando estava bom, mas não foi o suficiente para me excitar, para ser sincera foi decepcionante, pois não soube nem usar as mãos para me fazer chegar lá.

Apenas beijou minha boca e meu corpo, até eu ficar um pouco molhada, colocou uma camisinha e quando entrou dentro de mim a dor foi mais intensa  do que imaginei que seria.

Pensei que pelo menos fosse sentir algum prazer com a penetração, mas foi apenas desconforto.

Lui —você está bem, foi ruim?— apenas forço um sorriso.

—foi minha primeira vez então não posso dizer— digo querendo mudar de assunto, pois prefiro assim,  não quero abaixar a autoestima dele sendo que realmente pode ter sido ruim por ser minha primeira vez.

Lui —entendi.... Quer voltar para a casa?

—quero sim— falo me levantando com um pouco de incômodo —vou tomar outro banho antes de ir certo?

Lui —claro, fique a vontade.

Asura

Sinto um incomodo no peito o que me faz levantar da cama, sério que ela está fazendo isso as 3 da madrugada? É um incomodo mais intenso que os outros, será que está fazendo algo diferente do que costuma?

De qualquer forma isso não é da minha conta, logo vai passar e poderei voltar a dormir.
(...)

Estou sentado na mesa de jantar esperando o café da manhã, ainda estou cansado, pois não consegui dormir, fiquei pensando de mais a noite inteira.

Sarah —dormiu bem meu filhotinho?— pergunta passando a mão na minha cabeça antes de ir para sua cadeira se sentar.

—mais ou menos, mas estou bem— digo me servindo suco de laranja.

Dantalion —deveria dormir mais cedo, sabe que tem responsabilidades, deveria agir como tal— só abaixo a cabeça e controlo a vontade de querer brigar com ele, pois parece sempre achar um motivo para me invalidar.

—meu cansaço não vai interferir nas minhas responsabilidades, "majestade"— digo e seu olhar muda, está sério.

Dantalion —deveria parar de birra e agir como herdeiro que é,  Aron vai acabar roubando isso de você se não agir como tal, ele não é mestiço como você, lembre disso. O inferno precisa de um rei forte e impiedoso, não do contrário— só olho para ele com ódio —se não consegue entender isso saia dessa mesa.

Apenas me levanto e saio da sala de jantar, caminho até o jardim e me sento em uma cadeira para me acalmar.

Por que é tão difícil para ele me ver como sou?!  Pensei que pais amassem seus filhos do jeito que eles são, por que ele não consegue fazer o mesmo comigo?

Niram —alteza, está tudo bem?— pergunta se aproximando de mim com um prato nas mãos cheio de comida e um sorriso no rosto.

—estou bem, já me acostumei com essa situação— digo apenas para tranquilizar ela, pois não tem como se acostumar com isso.

Niram —o Lion é cabeça dura as vezes, mas ele te ama, tenho certeza disso— fácil para ela falar, eu nunca ouvi uma palavra calorosa do meu pai na minha vida, nem que ele me ama, muito menos que tem orgulho de mim —toma, trouxe comida para você, pois não pode ficar sem café da minha, meu menino preciso ficar forte.

Está apertando minha bochecha como se eu fosse uma criança, eu até ia mandar ela parar, mas é como uma segunda mãe, é bem mais carinhosa que a Sarah, não que ela não seja, mas a Niram é bem mais quando o assunto sou eu.

—obrigado, Niram— digo olhando o prato arrumado em minhas mãos.

Niram —não precisa agradecer, faço qualquer coisa por você jovem mestre, só não desista tá?— apenas concordo com a cabeça.

Pensar em crescer fica difícil quando sou tratado igual um garoto de dez anos, não que eu odeie isso, pois amo a forma que ela cuida de mim.

—eu não vou desistir, Niram, vou continuar a me esforçar mesmo sem saber pelo que exatamente— pois não adianta tentar orgulhar alguém que jamais vai realmente se orgulhar.

Niram —se esforce então pelo seu futuro, pela Serena talvez, é sua noiva não é mesmo?— só abro um sorriso bobo pela sua frase.

—vou me esforçar por você, quando me tornar rei farei você ser livre e reconquistar todo tempo perdido— vejo que ela fica meio sem jeito, mas ainda assim da um sorriso agradecido.

Niram —obrigada jovem mestre.





Meu Mestre, Meu ProblemaOnde histórias criam vida. Descubra agora