Capítulo 03- De Mal A Pior.

80 5 0
                                    

🌺Eliza🌺

Acabei de chegar em casa depois de um dia cansativo no trabalho. Haverá uma grande fresta em uma empresa e quase todos os funcionários foram comprar conosco. Meu chefe teve de colocar a filha dele para nós ajudar a atender, pois eram muitas pessoas...

Eliza- Tenho uma notícia para vocês- não demonstro muito entusiasmo, pois eles não me apoiam, muito menos se importam.

Graham- Fala o que é e para de nos encher o saco.

Eliza- Recebi uma proposta de trabalho na Coreia do Sul.

Madson- Como é que é?- fecha a cara.

Eliza- Meu patrão está abrindo uma filial na Coreia e como estou trabalhando com ele um bom tempo, ele quer me colocar na gerência dessa nova loja.

Graham- Não, claro que não!- tira sua arma da cintura.

Eliza- O que? Sou eu quem decido, sem contar que irei receber a mais. Não estou pedindo permissão.

Graham- EU DISSE QUE NÃO- grita e eu me assusto- Arranjei um noivo para você.

Eliza- O que? Como assim? Eu não quero noivo- fico incrédula.

Graham- Já assinamos o contrato, você pertence a ele.

Eliza- Não, calma- caio sentada na cadeira- Como assim pertenço a ele? Pode me explicar essa porcaria- fico com raiva.

Graham- Sábado será o casamento, e não queira debater comigo- esbraveja.

Eliza- Eu não vou me casa com ninguém, vocês são loucos- bato de frente com ele.

Alguém bate na porta e minha mãe vai correndo atender, enquanto eu olho frustrada pro meu pai, com os olhos cheios de ódio, ao invés de lágrimas.

- Viemos buscar a senhorita Eliza- ouço atrás de mim.

Eliza- Eu sou sua filha, Graham, como pôde fazer isso comigo?- meu tom é de desgosto.

Graham- Você nunca foi minha filha, nunca- acerta um tapa em meu rosto- Se você resistir, nunca mais verá o Damián, tente fazer uma gracinha que descontaremos tudo nele- aponta pro meu príncipe que está dormindo no carrinho- Levem-na daqui- aponta arma pra mim.

Eliza- Não, tudo bem! Eu sei andar sozinha- puxo minhas mãos para que eles não peguem e não tiro os olhos do Graham.

Olho pra minha mãe e a mesma abaixa a cabeça sem conseguir me olhar. Saímos de casa e meu coração dói, dói como nunca havia doído antes.

- Limpe isso, senhorita- me entrega um lenço para que eu possa limpar o sangue da minha boca.

Eliza- Obrigada.

Eles dão partida no carro e eu me permito chorar. Preciso arranjar uma maneira de fugir, eu não posso me casar com um desconhecido. Mas, não posso deixar que eles façam alguma coisa com o Damián, Graham é capaz de qualquer atrocidade.
Encosto minha cabeça no banco e fico olhando para fora.

{...}

Acabamos de chegar em um local afastado da civilização, os homens descem e logo abrem a porta pra mim. Mesmo meu corpo se negando a descer, eu o faço e fico olhando por todos os lados...

- Não tente fugir, senhorita. Esse lugar é uma fortaleza, você não chegará nem à 500 metros.

Adentramos uma enorme casa e meu coração começa a ter uma palpitação ruim. Sigo o homem que me guia até um quarto, ele abre a porta e me dá espaço.

- Este será seu quarto, se arrume e desça, o patrão estará a sua espera.

Eliza- Eu não vou descer, eu sequer deveria estar aqui.

- Desça em meia hora- fecha a porta atrás de si.

Olho por todos os lados e começo a chorar, chorar e chorar. Me belisco, para tentar acordar desse pesadelo, mas é em vão, pois é uma realidade maldita.

Eliza- Eu vou, eu vou tentar convence-lo de que isso é tudo um mal entendido. Que eu não deveria estar aqui- ando de um lado para o outro.

Decidida a explicar esse mal entendido, tomei um banho morno, apesar de já estar de cabeça quente, fui até o closet e para minha surpresa, há tantas roupas lindas que me deixa com uma pulga atrás da orelha.

Coloco um vestido verde pouco abaixo dos joelhos, de uma manga só, uma fenda na perna e um salto.

Vou conversar com ele e quando tudo estiver resolvido, sairei daqui direito até a boutique pra conversar com meu patrão e aceitar o cargo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Vou conversar com ele e quando tudo estiver resolvido, sairei daqui direito até a boutique pra conversar com meu patrão e aceitar o cargo.
Batem na porta e é o moço que me trouxe até aqui. Estou anciosa para nunca mais precisar ve-lo.

- Está pronta senhorita?- me olha de cima a baixo.

Eliza- Estou- falo seca.

Ele abre caminho e me deixa seguir a sua frente. Chegamos em uma mesa de jantar, na qual eu tinha visto apenas em novelas. Assim que passo meu olhar ao redor, noto um homem de aparência mediana me encarando com um semblante nada bom.

- Senhor, sua noiva- o homem me olha.

Eliza- Não, não! Isso é apenas um mal entendido! Eu não sou a noiva dele.

- Hum, não é?- olha em alguns papéis encima da mesa- Você não é filha do Graham?- se levanta.

Eliza- Não sei responder se ele pode ser chamado de pai de alguém.

- ME RESPONDA- grita e eu me assusto dando um passo para trás.

Não, mais gritos não, por favor não...

Eliza- Não grita comigo, NÃO GRITA COMIGO- grito alto me segurando pra não chorar.

- Senhorita, limpe a boca- me entrega um outro lenço novamente.

Eliza- O senhor tem alguma pomada, um remédio?

- Me acompanhe que eu te levo até a enfermaria- é amigável.

- Warren, ela não sai daqui- seu tom é alto e rude.

Eliza- Tudo bem, eu dou um jeito- solto um sorriso sem graça.

Contínua...

Warren❤️

Warren❤️

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Amanhã É Outro Dia [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora