Capítulo 33- Apostando Alto.

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🌺Eliza🌺

Estou terminado de me arrumar, meu vôo sai daqui uma hora, já colocamos as coisas no carro e agora estou apenas terminado aqui. O Álvaro, digo, o Damián já está arrumado e está com a Hadley.

Hadley- Eli, o Warren me mandou uma mensagem dizendo que o Álvaro me quer como cozinheira da casa. Já que você cozinhava e não está mais lá.

Eliza- Aceita!

Hadley- Como vou aceitar sabendo o que ele te fez?- me olha incrédula.

Eliza- Olha, pense em você e não em mim! Isso aconteceu comigo mas você precisa do emprego, não se preocupe que eu não vou ficar brava.

Hadley- Mas será estranho sem você lá, aquela casa é vazia.

Eliza- Não pense assim, logo sua futura patroa irá morar lá. Tudo irá virar um caos, não se preocupe e se prepara.

Hadley- Não vou aceitar não!

Eliza- É brincadeira, mas é verdade- rimos.

Hadley- Irei ver o que é melhor, sei que vou querer matar ele a todo momento.

Eliza- Faz isso não, eu só tenho dinheiro do advogado do divórcio- dou risada.

Hadley- Boba.

Eu optei por colocar uma calça preta bem colada, contém um cinto, um cropped preto, um echarpe/lenço no pescoço e uma botinha preta da Gucci com um salto bem pequeno.

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Eu não quis colocar um salto alto, pois nunca se sabe quando precisamos estar com os pés bem firmes

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Eu não quis colocar um salto alto, pois nunca se sabe quando precisamos estar com os pés bem firmes.

Hadley- Como vai lidar com o pavor de entrar em um avião?- me olha assim que adentramos o carro.

Eliza- Perdi o medo, já passei por coisas bem mais aterrorizantes- rimos.

Hadley- Como você está se sentindo? Desde aquele momento você não derrubou sequer uma lágrima mais.

Eliza- Eu estou bem! Não vou chorar por algo que perdi, sendo que nunca foi realmente meu.

Hadley- Mesmo assim, eu sinto muito pelo que aconteceu, você estava tão feliz.

Eliza- A felicidade é uma coisa momentânea, guardarei em minhas lembranças esses últimos dias.

Seguimos até o aeroporto e a Hadley não queria muito conversar, eu sei que ela queria chorar, só que não na minha frente. Já chegamos no meu destino, fiz check-in, entreguei minhas malas e estamos aguardando o voo ser anunciado.

Eliza- Daqui até Portland não demora muito, são pouquíssimas horas! Iremos ficar bem, não se preocupe.

Hadley- Estou mais preocupada com sua cabeça. Sei que não está muito legal, mas sabe fingir bem! Pode ser uma ótima atriz- sorri.

Eliza- Acho que ser atriz não é muito meu forte, prefiro escrever. Não te contei mas uma agência aceitou meus roteiros e eu consegui fazer um bom dinheiro.

Hadley- Isso é o máximo, o Álvaro deve ter adorado- se anima.

Eliza- Álvaro? Ele não sabe! Não queria que ele pensasse que isso é bobagem, só sabe que eu cursei logística.

Hadley- Mesmo assim eu fico feliz por você, não vai precisar esquentar a cabeça com dinheiro por enquanto.

Eliza- Fica despreocupada que estou tranquila quanto a isso! Esse dinheiro é uma benção na minha vida. Me pediram para escrever um sobre uma moça pobre e um magnata milionário. Estou começando a achar que eles tem uma ideia de como é minha vida- rimos.

Meu vôo é anunciado, me despeço da Hadley, pego a cadeirinha do Damián com ele já dentro e sigo até o portão de embarque. Entrego as duas passagens e adentro a passarela. Me sento em minha poltrona com o Damián ao meu lado e ao lado da cadeirinha uma moça com uma menininha.

O piloto diz algumas palavras e logo começamos a levantar vôo, aquele frio na barriga que me causava antes, não causa mais. Vejo que a mulher está apertando o banco de medo, ou algo do tipo.

Eliza- Você está bem?- chamo sua atenção.

- Acho que eu tenho um pouco de pavor de avião- sorri- Que tolice a minha, me obriguei a entrar aqui e agora estou com medo- ri de nervoso.

Eliza- Isso é normal, eu também tinha pavor, mas algo em mim mudou e o pavor foi embora junto. Não é vergonhoso sentir medo de algo.

- Obrigada- sorri- Me chamo Emma, Emma Swan.

Eliza- Me chamo Eliza Giuntoli- sou amigável.

Emma- Ele é seu filho?- olha pro Damián que está brincando com seu sapatinho.

Eliza- Meu irmão, mas cuido como se fosse- ela sorri- Sua filha?- olho pra neném.

Emma- Sim, minha Rubi! Hoje está fazendo 8 meses- sorri.

Eliza- Lindo nome! Amanhã é dia do meu pequeno completar 10 meses, o tempo voa e a gente nem percebe.

Emma- Com certeza, parece que foi ontem que ela veio ao mundo e já está querendo aprender a andar- sorri olhando a pequena Rubi.

Eliza- Por isso a gente tem que aproveitar o quanto for, logo essa fase passa e tudo muda.

Emma- Pretende ter filhos algum dia?

Eliza- Creio que sim, já estou treinando- rimos.

Emma- Achei que iria desistir- sorri.

Depois de mais um tempo de conversa, para ajudar ela, perguntei se poderia segurar a Rubi para que ela pudesse descansar os braços.

Piloto- Senhoras e senhores passageiros, é o comandante quem vos fala. Tivemos uma pane de desorientação dos nossos sistemas de bússola. Estamos com nosso combustível já no final ainda com 15 minutos. Pedimos a todos que mantenham a calma, porque uma situação como essa, realmente é muito difícil de acontecer. Deixamos a todos com a esperança que isso não passe apenas de um susto para todos nós. Pela atenção muito obrigado e...que tenham todos um bom final...

Olho pra Emma assustada e ela me olha mais assutada ainda e aos poucos ela vai ficando pálida. Conferimos nossos cintos. Como o a Rubi é pequena e magra, dou um jeito de colocar ela na cadeira com o Damián que também não é muito grande. Confiro umas 5 vezes os cintos e algumas pessoas começam a ficar eufóricas, deixando a Emma quase histérica.

Eliza- Emma, respira fundo. Tenha calma que vai dar tudo certo.

Emma- Eu não queria ter vindo- chora.

Eliza- Vamos sair dessa e vamos ter uma história pra contar. Fique calma- seguro sua mão em frente a cadeirinha.

Começo a rezar em silêncio e logo após alguns minutos o avião começa a ficar estranho e eu aperto ainda mais a mão da Emma, lhe transmitindo força. Porém por dentro estou gritando de desespero. As pessoas começam a gritar, encosto minha cabeça na poltrona, a Emma faz o mesmo que eu e começo a chorar em silêncio.

Tudo se torna um caos e eu tento o máximo ser forte e proteger as duas crianças ao meu lado, grudo no meio de um banco e outro protegendo a frente da cadeirinha deles e começam a chorar, me dando mais desespero ainda...

🖤🖤🖤

Amanhã É Outro Dia [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora