Capítulo 10- De Pernas Para O Ar.

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🌺Eliza🌺

Estou completamente entediada, fico o dia todo andando pra lá e pra cá, sem ter o que fazer. Sinto falta de trabalho, sinto falta do Damián.
Sigo até a cozinha e começo a preparar uma palha italiana, faz alguns dias que eu estou com vontade, então vou aproveitar que não tem ninguém para me encher a paciência.
Acabei preparando uma palha italiano de oreo, que o ficou divina.

- O que? Eu não vou deixar ninguém luxar as minhas custas não, quem tem dinheiro sou eu e não ela- ouço passos até o escritório

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- O que? Eu não vou deixar ninguém luxar as minhas custas não, quem tem dinheiro sou eu e não ela- ouço passos até o escritório.

- Mas ela é sua esposa, ela está sem trabalhar, o senhor tem o direito de dar dinheiro a ela.

- O que? Estou com cara de banco, Warren?!

Sigo até a porta do escritório e fico ouvindo a conversa.

Álvaro- Assunto encerrado, Warren. Eu não vou bancar ela, ela que se vire.

Uma raiva me consome e arrasto a porta(de correr) com força.

Eliza- Oh fulano, me diz alguma coisa. Nessa droga de três meses eu pedi algum centavo pra você?- fico frente a frente- ME RESPONDE INFERNO- grito fervendo de raiva.

Álvaro- Quem mandou estar escutando atrás da porta?- tenta ficar medonho.

Eliza- Eu não estava atrás de porta não, acontece que eu não sou surda não! Eu prefiro mil vezes trabalhar como escrava a pedir um centavo pra você! Desde que eu me entendo por gente sempre me virei. Desde criança eu ajudava os homens a vender peixes, para comprar o que eu queria, pois meus pais não me davam um centavo se quer. E quem sustentava a casa antes de você entrar no caminho, era eu, SEU IDIOTA- grito- Eu não preciso do seu dinheiro, eu não preciso de nada de você- o olho com raiva e jogo o prato que eu preparei encima da sua mesa.

Álvaro- Eliza me escuta, eu não quis...- o interrompo.

Eliza- Não, não precisa me dizer nada não! Só sua voz me causa asco.

Sigo até o quarto, pego minha bolsa com minhas coisas e saio da casa, minha cabeça está doendo de tanta raiva que passei agora.

{...}

Hadley- Ele é um cretino, não acredito que ainda continue casada com ele.

Eliza- Pensa comigo, estando com ele eu estou livre dos meus pais e mais pra frente, quando a poeira abaixa irei pedir o divórcio. Seguirei minha vida livre e plena, pois a sociedade não sabe que eu sou esposa dele.

Hadley- Por qual razão não sabem?- fica curiosa.

Eliza- Acha mesmo que um homem de negócios como ele adoraria boatos de que se casou comprando a noiva? Isso mancharia sua reputação.

Hadley- O que fará para arrumar dinheiro? Não vai pedir a ele, não é?

Eliza- Jamais, se eu pedir dinheiro pra um homem algum dia, me interna que serei da ala da psiquiatria.

Hadley- Como vai bancar seu luxo?

Eliza- Luxos?- levo o copo de whisky a boca- Nunca tive luxo algum, minhas economias podem me manter por um tempo.

Hadley- Sendo escravizada ainda consegui juntar economias?

Eliza- Mais é claro, todos sábado que eu não estava na loja, eu saia dizendo que iria resolver alguns assuntos na cidade, mas na verdade eu ia trabalhar na venda de fruta da dona Eleanor.

Hadley- Nossa, você não viveu nadinha- faz um semblante triste.

Eliza- O que? Posso muito bem viver agora, não estou morta- rimos.

Hadley- Final de semana tem uma festa sensual na casa do Alex Karev, quer ser minha companhia?- faz seu olhar pidão.

Eliza- Que horas nos encontramos?

Hadley- É disso que eu tô falando- fica toda animada.

Eliza- Mudando de assunto por um breve momento, você viu como está meu pequeno Damián? Sinto saudades dele.

Hadley- Ontem eu aproveitei que seu pai estava no bar e fui correndo lá, sua mãe está um caco. Seu pai anda saindo com prostitutas, ela disse que sente muito a sua falta.

Eliza- Sente minha falta? Ela nunca me defendeu das mãos daquele homem, ele me batia e ela só ficava olhando. Ela sente falta de mim pelo fato de que quando eu estava sustentando a casa ele não tinha dinheiro pra jogar ao vento.

Hadley- Ela me pareceu tão sincera.

Eliza- Não caia na dela não, ela vai se fazer de coitadinha pra você sabendo que você vai me contar, mas vai ser em vão, pois não irei correndo aos braços dela como uma filha que sente saudade.

Hadley- Como você é má, eu adoro isso em você- rimos.

Passamos a tarde juntas, comprei meu vestido para o final de semana e infelizmente tive de voltar para essa bendita casa.

- Por que está sorrindo tanto?- ouço vindo da parte escura embaixo da escadaria, onde tem uma pequena adega de bebidas.

Eliza- Desde quando lhe devo satisfação??- cuida da sua vida que da minha cuido eu- subo até o quarto.

Quando tenho um compromisso, eu fico fascinada pela roupa, fico me imaginando nela, ou que salto irei usar, acessórios, penteado... resumindo, fico anciosa criando cenários em minha cabeça.

❤️❤️❤️

Amanhã É Outro Dia [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora