A verdade dói?

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O vento que invadia o quarto pela pequena fresta da janela devido à chuva no lado de fora balançava levemente as cortinas. Distraída, Érica observava os respingos no vidro enquanto em seus lábios um vestígio de sorriso surgia.

Sua mente estava longe dali, perdida em sonhos e fantasias mais molhados que a chuva que caía. Fantasias proibidas, pecaminosas e deliciosas.

Érica Alexandra era uma linda morena de trinta e cinco anos Tinha cabelos negros brilhantes e lisos que desciam pouco abaixo dos ombros, pele clara como a superfície da lua, olhos castanhos muito claros e cílios grandes que chamavam atenção. Os lábios carnudos frequentemente desenhavam um sorriso angelical, capaz de desarmar e enganar qualquer homem que a encontrasse.

Era baixinha, com pouco mais que um metro e cinquenta. Fofinha, não muito acima do peso. Cada grama distribuída perfeitamente por seu corpo de belas curvas, seios fartos, coxas e bumbum redondo e grande.

Usava um vestido vermelho com um generoso decote que deixava seu colo em destaque, exibindo com perfeição o espaço entre os seios apertados um ao outro pelo soutien. Suspirara olhando para o relógio que marcava dez e vinte e dois, horário que o marido se arrumava todos os dias para ir trabalhar na firma onde fazia o turno da noite como encarregado geral de expedição.

No mesmo instante Arnold entrara pela porta do quarto, já de uniforme, cabelo molhado, barba feita. Havia acabado de sair do banho. Se aproximara e a beijara na face, depois apanhara a mochila e dissera que já estava saindo.

Arnold era um homem grande e forte, de pele clara e lisa. Os olhos azuis lhe conferiam um charme de modelo. Os cabelos negros sempre arrumados com gel e o semblante sério lhe dava o ar de algum executivo, mas estava longe disso, era um sujeito que gostava de malhar e acompanhar de perto aqueles sob seu comando na empresa.

A bela mulher acenara se despedindo, depois ficara observando pela janela até que ele saísse pelo portão. Instantes depois o ônibus com o qual o mesmo ia para o trabalho passara pela frente da casa deles, mas ela não o vira na janela como de costume por causa da chuva.

Esperara alguns minutos e apanhara o celular, discando o número daquele que iria lhe fazer companhia naquela noite, afinal de contas, seu único filho estava dormindo na casa de um amigo e ela não pretendia ficar ali a noite toda acordada e entediada.

Sorrira maliciosamente pensando em tudo que acontecia. Ela mesma havia planejado aquilo tudo, instigando o filho a passar uma noite na casa de um amigo da escola, depois de o fazer acreditar que ele mesmo havia tido a ideia. Permitira que fosse e interpretara perfeitamente o papel de boa mãe que realmente era.

E com isso, ali estava, solitária e ansiando pelos carinhos que teria em breve. Arnold era seu segundo marido e a tratava bem e ela gostava dele, mas não o amava, da mesma forma como descobrira depois de anos casada com o primeiro marido que não o amava também.

Havia tido um amante ao final de seu primeiro relacionamento e pelo pouco tempo que tinha durado, fora bom, então o que havia de errado em provar aquele novo homem que surgira agora em sua vida, que a desejava, a fazia se sentir tão bem e desfrutar de alguns momentos com ele?

♥♥♥

Ela tinha tesão o bastante para fazer ao marido e ao amante muito satisfeitos sem faltar nada a nenhum dos dois. Talvez pudesse fazer até mais um feliz, se levasse em consideração o quanto tinha de libido para aliviar todos os dias.

Faltava exatamente quinze minutos para meia-noite quando Marcus viera. Assim como nas outras vezes que haviam se encontrado, o homem dera um único toque no celular da mulher quando chegara ao portão da casa e ela fora abrir para ele. Entraram e foram direto para o quarto.

Érica fora ao banheiro e voltara com uma toalha nas mãos para que o mesmo se secasse. Havia apenas a luz de um abajur bege acesa no quarto e ela ficara observando enquanto ele se despia e se enxugava.

Marcus tinha cabelos castanhos lisos, cortados na altura do pescoço, caindo sobre as orelhas e às vezes sobre os olhos. Usava bigode e cavanhaque e tinha charme e malícia como se fosse um galã de filmes de Hollywood. Era grande e forte como o marido, o perfil de homem que a atraía.

Sentada na margem da cama ao lado do amante, a mulher acariciava de leve o próprio seio sobre a roupa, observando o jovem seminu que se enxugava. Em seu íntimo, sem confessar a ninguém, Érica sentia que por mais que ambos, amante e marido, fossem bons de cama, não se sentia plenamente satisfeita. A verdade era que ela queria mais. Mais sexo por semana, mais vezes por dia.

Talvez esperasse uma pegada mais ousada e atrevida como a do amante que tivera no primeiro casamento, aquele homem que a chamava de safada, libertina, que a provocava no limite a se entregar ao sexo.

O perdera quando o mesmo começara a insistir para que ela se separasse do marido e ficasse com ele. Na ocasião, tinha medo de ficar sem o conforto, a comodidade e a segurança que adquirira ao longo de oito anos de casamento. Como resultado, o amante se afastara e ela perdera o contato com ele. E dois anos depois, se separara insatisfeita com o primeiro marido quando sentira que o sexo entre ambos havia esfriado.

Contudo, tinha um detalhe em sua atual situação que adorava. Assim como o primeiro marido, o novo marido e novo amante tinham belos e grandes cacetes, dois paus longos e grossos que ela adorava se deliciar.

O rapaz já estava nu e enxugava os cabelos quando a morena se inclinara sobre ele, segurando o pau com a mão esquerda, começando a lamber a cabeça com desejo. Marcus nem terminara o que estava fazendo.

Jogara a toalha em um canto do quarto e deitara o corpo para trás, cruzando os braços atrás da cabeça, apenas sentindo a língua da mulher lhe lambendo o pau e o saco devagar. Érica era como um sonho no que fazia.

Muitíssimo obrigado pela leitura, pela companhia e pelo carinho

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