Enrabada no banheiro

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Michelle coçara os olhos devagar com o indicador. Esticara os braços ainda deitada morrendo de preguiça. Sentia todas as articulações estalando. Estreitara o olhar em direção ao rádio relógio do criado mudo. Seis e doze da manhã. Assim como esperava, não era nem mesmo seis e meia e já estava acordada.

Em plenas férias! – suspirara. Era ironia pensar que quando estava em dias de aula, sempre acordava atrasada e agora, no meio das férias, acordava cedo todos os dias como se tivesse de ir à escola. Suspirara.

Era bom que seu corpo se habituasse com aqueles horários. Muito em breve acordaria cedo e dormiria tarde todo dia, focada nos estudos do vestibular.

Ter dezoito anos era como viver um sonho. Nem adulta, nem adolescente.

Ao contrário da maioria das amigas que viviam reclamando disso e daquilo, Michelle não tinha nada do que se queixar. Seus boletins não sabiam o que era uma nota vermelha e esperava continuar assim na faculdade.

A mãe cuidava dela sozinha desde que se lembrava de alguma coisa. O pai mandava pensão, presente no Natal, no aniversário e cartões dos lugares onde estava sempre viajando à trabalho, mas nunca aparecia. Não fazia falta, ela tinha tablet, smartphone, computador, internet, roupas e sapatos bons, muitos livros, tudo que uma garota de sua idade poderia querer.

Quando a mãe não podia lhe dar alguma coisa, bastava um telefonema que o pai satisfazia todos seus caprichos. Tinham uma boa relação e o elo entre pai e filha fazia quase parecer que sempre estivera presente, mesmo à distância

A mãe já tivera mais namorados do que ela podia contar.

Vira e mexe tinha algum amigo ou amiga de Lorena dormindo na casa onde moravam, mas nunca ultrapassavam os limites, nunca invadiam seu espaço e assim para ela estava ótimo. Nunca fora proibida de trazer amigas em casa ou sair com amigos e amigas. A mãe não cobrava e não perguntava.

A regra entre elas era o diálogo aberto e direto. Graças àquela mulher havia aprendido tudo que queria saber e também o que não queria sobre sexo. Não tinha como negar que a mãe adorava isso, era surpresa que fosse filha única.

Talvez o fato de Lorena ser enfermeira ajudasse a manter o grande estoque de anticoncepcionais e preservativos da casa em dia.

Aliás, coisas essenciais que as duas usavam.

♥♥♥

A garota colocara a mão esquerda sobre a boca e bocejara. Pela fresta na janela, a brisa gelada daquela manhã invadia seu quarto e balançava a cortina. Despertada finalmente com o som dos pássaros no muro em frente à janela de seu quarto, a morena pensara em ir até a cozinha comer alguma coisa, talvez algumas torradas ou aquele iogurte que a esperava na geladeira.

Tateara procurando pela camisa que ficava dependurada na cabeceira da cama e a puxara ao seu encontro. Como de costume, estava nua. As noites eram quentes e quando esfriava um pouco ela se cobria, porém, normalmente dormia sem qualquer peça de roupas abraçada ao enorme urso de pelúcia que ganhara de aniversário do pai quando tinha sete anos.

Na ocasião o urso era do tamanho dela!

Levantara e vestira a camisa, mas então se lembrara de que a mãe estava trabalhando naquele dia e não havia ninguém além dela na casa. Quando estava só, vivia andando nua pelos aposentos. Estava acostumada com os horários da mãe e não recebiam visitas não programadas.

♥♥♥

Michelle colocara a camisa de volta no lugar. Saíra caminhando e parara por um instante ao sentir seus pés nus tocando o piso gelado logo ao deixar o tapete.

Estremecera sentindo aquele calafrio que subia por suas costas.

Fora até um canto do quarto onde um enorme espelho de quase dois metros de altura ficava e espiara a si mesma no reflexo por alguns segundos.

A garota tinha quase um metro e sessenta e pesava pouco mais de sessenta quilos. Apesar de não estar no peso que queria, não reclamava de suas medidas. Os quilinhos que tinha eram bem distribuídos, tinha seios fartos, coxas grossas, bumbum grande e embora tivesse a cinturinha mais larga que a das amigas, não tinha pneuzinhos. Olhara para a barriguinha branca com o piercing que discutira tanto com a mãe para colocar no umbigo e sorrira.

Se havia alguém que a amava no mundo daquele jeito era ela mesma.

Sim, era uma menina muito orgulhosa. Autoestima em primeiro lugar.

Torcera os lábios ao observar a bucetinha que precisava ser depilada. Fazia pouco mais de duas semanas desde sua última depilação. Não tinha planos para foder com ninguém, mas gostava de estar sempre preparada. A grande maioria dos amigos preferia as xoxotas lisinhas. Era melhor para higiene também.

Mais tarde ligaria pra Bianca, uma de suas amigas e combinaria um horário para aquilo. Normalmente as duas se depilavam e já tinham se pegado algumas vezes durante as depilações e fora delas também. Sempre no sigilo.

Girara o corpo na ponta dos pés enquanto esticava os braços espreguiçando uma vez mais, sentindo os ossos estalarem. Caminhara em direção da cozinha. A casa estava no escuro, todas as luzes apagadas. O dia provavelmente estava nublado, embora o clima não tivesse esfriado.

Abrira a geladeira espiando a ampla lista de gordices que ia de frutas a bolos, doces, conservas, massas e assados. Suspirara pensando em como emagrecer daquele jeito. Erguendo uma sobrancelha, se lembrara de que não se importava, não tinha namorado e estava bem consigo mesma. Bastava não engordar.

Pegara uma fatia de queijo com goiabada e vitamina de frutas. Se sentara à mesa e sentira todo o corpo arrepiar quando o bumbum tocara o estofado gelado da cadeira. Involuntariamente sentira todos os pelinhos de seu corpo eriçarem.

Não apenas isso, os mamilos ficaram durinhos e ficara molhada.

Sorrira pensando que precisava se divertir um pouco aquele fim de semana com algum dos amigos ou quem sabe, alguma amiga. Em menos de dez minutos havia terminado de comer. Era cedo demais para sair, decidira tomar um banho e mexer no computador até alguma amiga acordar e então planejarem algo para passear. Precisava aproveitar as férias. Eram os planos.

♥♥♥

Abrindo a boca ainda com resquícios daquele sono que não partia, Michelle seguira diretamente para o banheiro sem sequer voltar ao quarto. A mãe sempre deixava toalhas limpas antes de sair para o trabalho e sendo ela a única na casa, àquela hora poderia sair nua do banho e procurar por alguma roupa quando se sentisse mais desperta.

Estranhamente a porta do banheiro estava entreaberta e a luz em seu interior acesa. A mãe teria ficado em casa naquele dia? Achava pouco provável que a perfeccionista Lorena fosse esquecer algo sem fazer antes de ir para o trabalho.

Sem pensar demais, a garota simplesmente abrira a porta e entrara.

Sem pensar demais, a garota simplesmente abrira a porta e entrara

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