ABI - Parte 2

636 4 0
                                    

Olá, seja bem-vinda(o). Pode votar no capítulo agora para me apoiar? Boa leitura, que cada momento nas linhas a seguir lhe sejam de puro prazer.

—Seu currículo expressa exatamente o que procuramos. Excelentes notas na escola, atualmente estudando em um curso técnico, histórico de atividades na comunidade, elogiada por professores, diretores e até mesmo pelo padre da igreja próxima de onde mora – dissera o sujeito. Carla ficara surpresa em saber que eles haviam pesquisado tanto sobre ela – Entretanto, isso são apenas dados escritos em um papel. Se vamos a contratar, preciso a conhecer pessoalmente melhor que isso. Como me convenceria de que é a pessoa adequada para esse trabalho? – concluíra o advogado.

Então George desejava que ela o convencesse de que seria vantajoso a ter por perto? Talvez estivesse enganada, mas não parecia estar perguntando sobre suas habilidades com crianças ou sua experiência como babá. O advogado havia claro. Tudo aquilo estava no currículo. Ele queria era a conhecer melhor.

Correndo o risco de estar enganada quanto ao que pensara, Carla decidira avançar e dar ao homem o que ele parecia estar procurando. Pensando bem, a filha do sujeito não estava em casa, assim como a esposa. De repente, a garota sentira que aquela era uma entrevista de trabalho bastante particular.

—Posso fazer mais do que apenas dizer, se quiser posso lhe mostrar o que poderia oferecer para convencê-lo... – respondera a menina, alisando o pau do sujeito por cima da calça com a mão direita.

Embora parecesse estar calma, a garota sentia seu coração quase saltar do peito. Esperava que o homem não percebesse o quanto sua mão tremia, não era bom que o sujeito percebesse que ela não tinha certeza do que fazia.

George não dissera nada, nem sim, nem não e aquilo parecia uma resposta para a garota, que se aproximara roçando os seios grandes no peito do homem enquanto sentia sua mão a alisar um pau que crescia dentro das roupas.

O silêncio do advogado era tudo que ela precisava, afinal, como seu próprio pai sempre dizia, quem cala, consente.

♥♥♥

Carla não perdera tempo, era preciso agarrar as oportunidades antes que escapassem. Esfregando propositalmente os seios fartos no peito do homem, começara a agachar, se ajoelhando lentamente na frente do mesmo.

—Não sei se isso é uma boa ideia... – sussurrara o sujeito quase a contra gosto diante daquela ninfeta tão sexy e graciosamente atrevida.

A garota já estava com o joelho direito no chão e as mãos no fecho da cinta, pronta para começar a abrir quando erguera o olhar para o sujeito, aqueles olhos escuros e brilhantes que enfeitiçavam a todos os homens que fitavam.

—Há mais alguém na casa? – indagara quase em um sussurro.

—Não, apenas nós dois... – respondera George.

Imaginei que não – pensara, ponderando suas próximas palavras.

—Sou muito boa em guardar segredos – dissera ela – Se confiar em mim, prometo que não irá se arrepender. Essa brincadeira pode ser nosso segredinho.

Antes que o homem pudesse responder qualquer coisa, a ninfeta mordera o lábio inferior lentamente, o encarando com seu olhar hipnotizante. Como dizer não àquela beldade? George sabia o que Carla desejava naquele momento.

De qualquer forma, dali em diante, daria a ela tudo que desejasse, sempre.

Carla mordera o lábio inferior observando aquele belo volume diante de si. Não tinha namorado no momento e mesmo que tivesse, após ouvir o salário que a esperava, qualquer coisa valeria a pena para garantir aquele trabalho.

♥♥♥

Enquanto a garota o seduzia, na mente do advogado, diversas implicações criminais se faziam presentes. Já havia tido relações extraconjugais, mas todas em condições mais planejadas e seguras que aquela. Ele era um tipo de homem com um futuro brilhante o aguardando, ela era uma ninfeta, uma menina de vinte anos que parecia ter bem menos. Era sedutora e atraente e bastante ciente dos predicados que podia usar como armas de atração.

Seria uma armação de sua esposa? Não. Não seria. Se fosse, ele saberia. Como advogado que atuava normalmente em acusações, uma de suas maiores qualidades era o talento para monitorar pessoas. E isso incluía a mulher.

Antes que a moça pudesse lhe abrir a calça, mesmo desejando aquilo, o homem a segurara pelos ombros e a puxara com carinho para cima, até que ela ficasse novamente em pé frente a ele. Agora Carla via que o gigante não era tão mais alto que ela, talvez dez centímetros, considerando que precisava erguer a face para que seus olhares se cruzassem.

George poupara as palavras, pois já não resistia ao desejo de provar os lábios carnudos da moça. Tomando sua face com as duas mãos, se inclinara e a beijara sem rodeios. Mesmo se aquela cena acabasse naquele instante, para ele, já estaria perfeito. Em nenhum momento sequer sonhara em ter uma ninfeta sedenta por prazer em sua cozinha como estava acontecendo.

A morena se deixara envolver, fechara os olhos e se entregara aos lábios macios e doces daquele homem em um beijo intenso e cúmplice, como se fosse um amante de longa data. Um beijo molhado, apaixonado e sedutor.

—Posso mesmo confiar em você? – sussurrara o sujeito quando os lábios finalmente se descolaram para que ambos recuperassem o fôlego.

—Assim como estou confiando em você... – respondera Carla com um breve suspiro – O que espera, que eu assine um contrato? – debochara.

—Não seria má ideia para nossa comodidade. Reforçaria a confiança que já compartilhamos. Concorda? – comentara o advogado.

A garota afastara a face e encarara o homem com a expressão séria.

Advogados e seus contratos. O que ele estava pensando? Que ela aceitaria ter uma coleira em seu pescoço e ficar vinculada e ele da forma que quisesse?

—Está falando sério? – resmungara erguendo uma sobrancelha com ar de reprovação. Em seu íntimo, a garota esperava que ele se sentisse culpado pelo que havia acabado de dizer, pois não queria realmente parar por ali.

Se virando, Carla apanhara a bolsa sobre a mesa, se preparando para sair. George a tocara no ombro nu e ela se voltara em sua direção, seus olhares mais uma vez se chocando, implorando para que não se afastassem.

—Não quis ofender... – se defendera o sujeito.

—Sem querer ser eu a ofender... – dissera a moça já torcendo os lábios – Mas nunca precisei assinar um contrato para que confiassem em mim.

George ponderara as palavras. A resposta errada ali poderia acabar com a derrota naquela negociação e um advogado de seu nível jamais aceitaria perder em uma discussão para uma garota com menos da metade de sua idade.

 A resposta errada ali poderia acabar com a derrota naquela negociação e um advogado de seu nível jamais aceitaria perder em uma discussão para uma garota com menos da metade de sua idade

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Muitíssimo obrigado pela leitura, pela companhia e pelo carinho.

Já votou no capítulo? Eu sei que é feio pedir, mas seu VOTO é muito importante. Se gostou, faça esse xamego para esse escritor. Isso é inspirador, me mostra o quanto está gostando e me inspira a escrever cada vez mais para vocês.

Gostaria de fazer parte de um grupo de leitoras dos meus Contos Eróticos no Whatsapp?

Me chame no privado que lhe envio o link. Seja bem-vinda a juntar-se com outras leitoras que, como você, apreciam o universo erótico na literatura.

Contos Eróticos: Desejo & SeduçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora