AED - Parte 5

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Olá, seja bem-vinda(o). Pode votar no capítulo agora para me apoiar? Boa leitura, que cada momento nas linhas a seguir lhe sejam de puro prazer.

Não estava negociando nada de outras pessoas, nem roubando ou matando. Pelo contrário, vinha prestando serviços de utilidade pública que incluíam horas de acompanhamento psicológico, pois ouvia seus amantes em tudo que queriam lhe contar e aulas de sexo bom, pois vários tinham aprendido a meter realmente após a conhecer. Não gostava de ensinar, mas recebendo bem...

Cavalgara mais vinte minutos e nem sinal de o advogado gozar ou daquele pau maravilhoso ceder. Sabia como o fazer gozar, mas ainda não era hora.

Saltando do colo do parceiro, dissera que estava com a boca seca. Precisava de uma boa taça de vinho tinto suave, algo que além de a deixar mais relaxada, sempre a deixava com ainda mais tesão. Sabia bem que aquele pedido com jeito de súplica era o bastante para o companheiro se levantar e ir buscar a bebida.

♥♥♥

Cinco minutos depois, Johan retornava ao quarto. Trazia uma taça com vinho e um balde com gelo onde havia uma garrafa de vinho, outra de uísque e também uma champanhe. A mulher gostava de homens prestativos e aquele superava a todos, até mesmo aqueles cachorrinhos vira lata que a seguiam em toda parte.

Sentada com as costas apoiadas na cabeceira da cama, a mulher degustava da bebida que lhe fora oferecida. Realmente se sentia mais excitada ingerindo a quantidade adequada de álcool. Era como se outra Sheila assumisse seu corpo, uma ainda mais tarada e atrevida que a normal. Tinha até medo.

Enquanto sorvia pequenos goles do vinho, Johan bebia uísque. Ela nunca gostara daquela bebida. Era forte demais para seus padrões. Entretanto, vendo o sujeito beber, algo lhe passara pela cabeça, um pensamento leviano que ainda que o tivesse normalmente, não o diria em voz alta. Mas o vinho falava por ela.

—Se eu lhe fizer uma pergunta estranha... – começara a morena – Promete não me julgar por pensamentos enquanto estou sob o efeito de álcool?

Era uma desculpa esfarrapada. Mesmo sob efeito de álcool, Sheila tinha tudo sob controle, cada pensamento, cada decisão. Era a mesma mulher, apenas sob constantes crises de risos e com o desejo sexual extremamente ampliado.

Johan voltara o olhar desconfiado para a diarista. O que ela queria dizer?

—Jamais a julgaria em qualquer momento – dissera ele – Pergunte.

O homem havia concordado fácil demais – pensara a morena.

—Acha estranho que eu sinta vontade de foder com dois homens?

Gotcha! Lá estava uma dica clara de algo que pretendia fazer com ele.

Houvera um momento de hesitação enquanto ele refletia sobre a pergunta.

Poucos instantes depois, após sorver um novo gole de uísque, Johan voltara o olhar em direção da doméstica nua em sua cama.

—Na verdade, imagino que essa seja uma fantasia bem comum para uma mulher... – comentara o advogado – Por acaso eu seria um desses homens?

Certo – ponderara a mulher. Aquela era uma resposta não esperada.

E assim como a pergunta, sua resposta deveria ser vaga e inteligente.

—Se eu dissesse que sim, aceitaria dividir... – a morena fizera um gesto com a mão esquerda apontando para si própria de cima a baixo, cada detalhe de seu corpinho nu – Tudo isso com outro homem? – concluíra.

Novamente, o sujeito parecera refletir acerca da resposta.

—Acredito que aceitaria realizar todas as suas fantasias – respondera Johan sem enrolar – Suponho que homens não são os únicos com fantasias ousadas.

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