Uma aula especial

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Aqui estou eu diante do notebook, mais uma vez escrevendo um pouco das desventuras que acontecem na minha vida. Embora eu leve uma vida comum e nunca faça nada arriscado ou radical, vira e mexe, alguma coisa transforma esse ou aquele dia em algo totalmente especial. Nos últimos tempos, decidi começar a registrar alguns desses acontecimentos. O que irei compartilhar com vocês a partir de agora certamente é digno de ser anotado.

Para você que está entendendo nada, permita-me recomeçar.

♥♥♥

Meu nome é Hank e eu sou escritor, apesar de ter apenas um livro escrito, qual foi publicado há um ano. De qualquer forma, esse livro fez minha vida virar de pernas pro ar, pois em alguns meses virou febre e acabei fechando o contrato para uma versão cinematográfica. Com isso já tenho contratos para a publicação de mais três livros e mais duas versões cinematográficas de dois desses livros.

Devo dizer que tenho muito trabalho pela frente.

Graças a isso também acabei ganhando um outro emprego, o qual não tive como recusar considerando o ótimo pagamento que me foi oferecido.

Fui contratado pela UCS para lecionar sobre Escrita Criativa, um curso que eu havia desenvolvido antes de publicar meu livro, onde eu ensinava de crianças a adultos a arte de escrever histórias abusando da criatividade.

Sempre tive criatividade de sobra e ensinar isso para outras pessoas nunca foi problema. Alguns entendem, assimilam, pegam o jeito e até mesmo adaptam as regras conforme suas próprias personalidades. Outros, bem...

Outros vão praticar a vida toda, mas o que importa é que estarão fazendo algo que gostam e que eu amo, escrever. Então, graças ao sucesso do meu livro, acabei indo parar como professor, lecionando três vezes por semana em uma universidade cheia de pessoas curiosas. Devo dizer, lecionar algo que eu mesmo desenvolvi e amo é bem mais simples do que parece.

A propósito, tenho olhos castanhos bem claros, quase a mesma cor de meus cabelos. Minha pele é clara, herança de meus avós na Itália. Tenho o hábito de fazer a barba a cada três ou quatro dias, então está quase sempre por fazer.

Não sou o tipo musculoso, mas sou grande e forte, com um metro e setenta e dois somados a pouco mais de cem quilos. Amo roupas largas, leves e que me deixem à vontade como moletons grandes e malhas frias de cores neutras. Por que estou contando isso? Creio que é bom saber quem está falando certo?

As pessoas costumam sempre perguntar se me pareço com os personagens de meus livros e a resposta é não, sou muito criativo para ficar me inspirando na minha própria pessoa. Mesmo assim, muitos não acreditam.

E até aqui você já deve estar entediado com minha história, então é melhor chegar logo na parte que interessa, ou seja, uma mulher. Claro, como todas as grandes histórias, essa também é uma história sobre uma mulher.

Não uma mulher madura com idade aproximada à minha, que já estou na casa dos quarenta e cinco anos ou da minha namorada desde sempre que tem já os seus quarenta, mas uma garota de uma das minhas turmas, uma menina de dezenove anos, inteligente, esperta e dona de um atrevimento e ousadia que eu acabaria descobrindo e sentindo na pele.

Adoçando sua curiosidade, Fernanda é uma menina linda, longos cabelos vermelhos, olhos esverdeados, algumas poucas sardas e um comportamento de moleca que a faz parecer bem mais nova do que é na verdade.

Durante aqueles primeiros meses quais estava lecionando para a turma que Fernanda fazia parte, a vi saindo com um dos alunos algumas vezes, mas suas qualidades excepcionais chamavam a atenção de todos da classe.

Seus seios sempre me lembravam duas pequenas maçãs, mas devo dizer, o que realmente chamava a atenção da maioria era aquele lindo bumbum grande e redondo. Entre os alunos diziam que quando ela caminhava, olhando por trás, era possível ver o perfeito formato de um coração. E era verdade.

Todos os homens da turma babavam por ela, inclusive eu.

Contudo, como professor, sempre mantive a distância e a relação apenas no lado profissional. Me sentia mais como um convidado famoso que a universidade contratara para atrair e entreter filhinhos de papai entediados, por isso procurava evitar amizades e relações pessoais. Enquanto cumprisse a minha parte, teria o gordo pagamento e a liberdade para escrever à vontade nas aulas.

Mas sendo honesto, era ótimo ver aquele desfile de beldades todos os dias.

E Fernanda estava sempre em destaque no centro das atenções.

Meu curso se resume basicamente a ensinar outras pessoas como criar uma história detalhada, coerente e interessante do zero. Parece fácil na teoria, porém, na prática está longe de ser. Imaginar um personagem e o mundo onde ele vive é simples. Colocar isso em palavras compreensíveis é outro caso.

Felizmente eu amo escrever e falar sobre isso.

Acredito que me esqueci de mencionar, mas meu livro que se tornou famoso era um pesado romance erótico. Quando digo pesado não quero dizer que havia cenas de violência ou abusos, muito pelo contrário, eu odeio esse tipo de atitude e de exploração pela mídia. Em meu romance, o sexo era saudável e puramente consentido por todas as partes. Todos os personagens envolvidos eram adultos conscientes e liberais. Quando digo pesado me refiro ao detalhamento explícito das cenas, dos simples toques aos intensos orgasmos.

Duas versões foram adaptadas, uma censurada para o cinema e outra mais próxima do livro, realmente pornográfica. As únicas coisas que me importavam eram os excelentes royalties e a crítica positiva falando sobre o amor.

Durante meu curso, enquanto falávamos sobre fantasia e fantasia fantástica, mistério, suspense, terror, ação, ficção científica e romances padrão, muitos dos alunos pareciam até mesmo dormir durante as aulas. Mas quando o tema mudou para os chamados romances adultos, com suas cenas de sexo, fantasias sexuais e relacionamentos variados, todos despertaram como mágica.

Surgiram os mais diversos talentos nesse gênero de escrita, dos poetas aos romancistas, dos conservadores aos liberais, dos solistas aos casais. Todos com suas ideias e fantasias transcritas em milhares de palavras.

Fernanda fora a última a apresentar uma história.

Muitíssimo obrigado pela leitura, pela companhia e pelo carinho

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Muitíssimo obrigado pela leitura, pela companhia e pelo carinho.

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