Fantasia, desejo e sedução

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Danny fechara os olhos e suspirara, relaxando.

Estava diante do espelho da bela penteadeira que tinha em seu quarto, repleta de cremes, loções, perfumes, colônias, batons e outros de seus produtos de beleza dos quais tanto se orgulhava. Encara a si mesma sorrindo, os olhos castanhos, a boca de lábios finos e rosados, os cabelos negros, lisos e longos que desciam até o meio das costas. Respirara fundo, lembrando de seu amante, o único que tocara seu coração em meses.

Ao menos o mais atrevido.

O conhecera pela internet fazia alguns meses, tinham se visto pessoalmente algumas vezes e já conheciam o beijo um do outro. Mas nada além dos beijos, abraços, nenhum carinho mais íntimo que isso, nenhum toque além daqueles sobre as roupas.

Por seis meses, o tempo que fazia que não se deitasse com nenhum homem, seu amante a respeitara quanto ao seu desejo por manterem aquela distância. Ela lhe dera a liberdade para tocá-la, em certas ocasiões, sobre a roupa, mas nada além disso. Remy era fofo – pensava – inseguro às vezes, mas carinhoso e atencioso, o perfil de homem que vinha lhe agradando.

Dava-lhe o espaço que ela queria em sua vida e preenchia as margens onde outros haviam lhe deixado sentir-se vazia, sozinha.

Olhara à sua volta, tudo hoje estava perfeito. Tinha uma pequena filha, mas a menina estava na casa do pai, aproveitando o fim de semana com ele. Ela estava sozinha em casa, aquela casa que parecia tão grande quando estava apenas com a filha e ainda maior quando estava sozinha.

Espreguiçara, o belo corpo de uma mulher de vinte e oito anos dentro de um vestido preto que lhe realçava as curvas. Passara a mão pela barriguinha, mas não se importara, estava bem. Ele havia lhe visto já algumas vezes antes desse encontro de hoje e nunca se queixara, pelo contrário, suas demonstrações eram de alguém que gostava da companhia. E muito.

Deitara-se de costas na cama e olhara para o teto. Iria encontrá-lo dali alguns minutos. Adorava os toques dele, as palavras dele, o jeito com que ele a tratava, mas mesmo assim estava evitando se apaixonar demais.

Sempre se apaixonava fácil demais.

Checara as almofadas distribuídas pela cama com o olhar e alisara a colcha de cor vinho bem passada e perfumada. Ajeitara as alças do vestido preto nos ombros, deveria estar bem arrumada, ele é que deveria abaixar aquelas alças.

Haviam velas aromáticas vermelhas que ela espalhara pelo quarto, essa noite queria apenas as luzes delas a observá-los. Quando uma brisa fria entrara mais forte pela janela, se arrepiara, sentindo tesão com isso.

Tinha se depilado, arrumado o cabelo, feito as unhas. Era vaidosa por natureza e queria se lembrar dessa noite como uma noite especial. Fechara os olhos e se deixara relaxar ali deitada, tinha de se manter tranquila.

O celular dentro da bolsa pendurada na cadeira da mesinha da penteadeira tocaria seu alarme em breve e então ela iria encontrá-lo como sempre, na rodoviária da cidade.

Hoje, porém, ele não iria embora antes de amanhecer...

♥♥♥

Remy descera do ônibus na rodoviária no horário de sempre.

Era complicado se encontrar com uma mulher que morava em outra cidade quando ele mesmo não tinha carro, mas valia a pena – pensava – se sentia muito melhor que com outra que estivesse mais perto, além de ficar bem claro que Danielle não tinha interesse em bens materiais e sim nele mesmo.

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