UAE - Parte 2

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Segundo ela, estava solteira e no momento não estava saindo com ninguém e isso a deixava pouco inspirada. Obviamente, de imediato surgiram dezenas de convites com a intenção de inspirá-la. Nunca vi tantos não consecutivos em toda minha vida. Fiquei até surpreso, mas confesso que foi divertido.

O rapaz que eu tinha visto saindo com ela havia deixado as aulas e imagino que tinha algo a ver com o fim da relação entre eles. A ruiva estava solteira.

No momento em que me apresentou o trabalho, ainda fechado em sua pasta, Fernanda dissera que precisava muito saber a minha opinião sobre o texto e que eu certamente iria apreciar o tema escolhido por ela. Fiquei esperando que ela dissesse algo mais, mas ela ficou apenas me encarando com aqueles olhos que faziam todos os homens caírem aos seus pés.

Pensei em perguntar do que se tratava, mas havia diversos outros alunos à nossa volta observando e eu preferia manter a integridade de todos. Havia dito que leria os melhores trabalhos para a sala sem revelar seus autores, afinal, não era um tema comum. Sexo, para muitas pessoas, era algo bem pessoal.

O que acabou rolando foi um longo momento de silêncio em que apenas nos encarávamos, ambos esperando por palavras do outro que acabaram não vindo.

Fernanda sorrira sem jeito dizendo que iria esperar minha avaliação.

Quando a aula daquela noite acabou, como sempre, fiquei esperando que todos saíssem para trancar a sala e deixar a chave na secretaria. A linda garota ruiva esperou até que o último aluno saísse e quando ficamos apenas nós dois, veio até minha mesa e me perguntou se poderia lhe dar o número do meu celular.

Não perguntei o porquê, mas admito que mil fantasias passaram pela minha cabeça naquele momento e simplesmente disse que tudo bem, pedi seu celular, digitei o número e lhe devolvi. Fernanda apenas sorria.

Pensei em pedir o dela, mas dada nossa relação, pensei ser antiético. Antes que dissesse algo, a garota se adiantou dizendo que havia deixado o número no trabalho apresentado e adoraria se eu o lesse antes dos outros, de preferência naquela mesma noite e pensando nela.

Sim, foram exatamente essas palavras – pensando nela. Tive que disfarçar no mesmo instante, pois meu pau começou a ficar duro na hora. A garota ainda me encarava com aqueles olhos verdes e eu não queria dar na cara que ela tinha aquele poder de sedução sobre mim. Já se haviam passado quase dez minutos após o fim da aula e eu precisava fechar tudo e sair, a desculpa perfeita.

Resisti o máximo que pude, mas não sou de ferro. Seu sorriso, seu perfume e seu olhar me faziam pensar em meu livro e em sua versão pornográfica.

Quando me levantei, Fernanda fitara indiscretamente o volume presente em minhas calças. Como vestia moletom, era impossível evitar o destaque.

A menina encarou sem disfarçar e suspirou mordendo o lábio inferior. Quase a agarrei e beijei sua boca ali mesmo, mas ainda não estava entendendo o que ela pretendia. Se era me provocar, já havia tido sucesso absoluto.

Saímos juntos sem falar nada. Já fora da sala, finalmente conseguimos voltar a respirar normalmente, embora ainda rolasse aquele clima de antes.

—Prometa que vai ler essa noite, garanto que não vai se arrepender...

Sua voz era suave e gostosa e ela parecia estar sempre suspirando.

—Vou tomar um banho, comer alguma coisa e então leio antes de me deitar – respondi procurando me concentrar – Ou talvez o leia na cama – emendei.

A garota suspirou de novo e dessa vez, percebi seus lábios molhados.

—Leia na cama... – disse ela – Vai preferir, pode ter certeza...

Suas palavras apenas aguçavam cada vez mais minha curiosidade.

Apenas assenti com a cabeça, dizendo que faria o que ela pedia.

Por fim saímos da universidade e nos despedimos. Eu havia comprado uma casa não muito longe dali, a apenas alguns quarteirões de distância da UCS. Era prático porque eu podia ir e vir sem a necessidade de um carro e podia caminhar diariamente. Aproveitava aquele tempo para colocar a mente em ordem, refletir sobre o dia e planejar mentalmente meus novos livros.

Ela morava em uma república de meninas que ficava na mesma distância de minha casa da universidade, mas na direção oposta. Fiquei observando por um tempo aquele bumbum delicioso se afastar rebolando e então ajeitei as pastas embaixo do braço e segui para meu próprio refúgio.

♥♥♥

A curiosidade em saber o que ela havia escrito era grande, mas tinha várias outras pastas dos outros alunos comigo e não tinha como parar no meio da rua próximo da meia-noite para checar. Apertei o passo, interessado em chegar logo em casa e descobrir sobre o que se tratava todo aquele mistério.

Cheguei em casa e como de costume, liguei o computador e coloquei uma pasta de músicas selecionadas que eu gostava para tocar. Peguei algumas coisas na geladeira, preparei um sanduíche e comi.

Ajeitei as pastas com os textos dos alunos sobre minha mesa e deixando a de Fernanda sobre as outras, fui para o banho. Estava sem sono e pretendia ler o máximo que pudesse aquela noite sem me importar com a hora de ir dormir.

No dia seguinte não tinha aula marcada e poderia acordar depois do almoço, então tiraria o restante do dia para escrever. Demorei menos de quinze minutos no banho. Confesso que foi um banho rápido, apenas para tirar o suor do corpo e trocar de roupas. Havia uma curiosidade incomum em minha pessoa sobre o que aquela garota tinha escrito.

Me deitei na cama com sua pasta e a abrindo, dei início à leitura. Enfim, o mistério fora resolvido, era uma história erótica que falava de um caso entre uma aluna e seu professor. Sendo sincero, já suspeitava, mas estava me esforçando para não fazer suposições e ficar mais surpreso quando fosse ler.

O que mais me impressionou não foi o tema, mas a forma como ela descrevia as cenas e personagens, era óbvio onde havia se inspirado. Uma coisa que me agradou de imediato foi sua ousadia, tanto nas palavras quanto nas cenas, havia uma criatividade que desconhecia limites e ela provavelmente deveria ter gozado várias vezes enquanto escrevia aquilo.

 Uma coisa que me agradou de imediato foi sua ousadia, tanto nas palavras quanto nas cenas, havia uma criatividade que desconhecia limites e ela provavelmente deveria ter gozado várias vezes enquanto escrevia aquilo

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Muitíssimo obrigado pela leitura, pela companhia e pelo carinho.

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