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Olá, seja bem-vinda(o). Pode votar no capítulo agora para me apoiar? Boa leitura, que cada momento nas linhas a seguir lhe sejam de puro prazer.

Michelle não se conformava, como poderia ter feito aquela bobagem?

Nenhum programa abria corretamente no computador, aquilo certamente era o princípio do caos. Todas as noites, quando chegava da faculdade, o marido checava e-mails e arquivos relacionados às aulas que lecionava e hoje, quando encontrasse o computador daquela forma, teria seu primeiro ataque cardíaco.

Precisava pensar em uma solução quando por um momento lhe ocorrera exatamente o que fazer. Acessando a internet pelo celular, agradecendo por este ainda funcionar, localizou o site de um técnico de sua própria cidade. Segundo garantia a propaganda, cobrava barato e a satisfação de seus clientes era cem por cento garantida. Esperava que fosse verdade. Tinha de ser.

Apanhando um bloco de notas sobre a mesinha, anotara rapidamente o número do celular do sujeito. Era ainda sete horas da manhã, mas esperava que ele fosse atender, com sorte poderia até mesmo ser um homem atraente...

♥♥♥

Lucian chegou era sete e meia, abriu o portão da frente da casa e entrou.

Michelle lhe informara por telefone que estaria sozinha e que não tinha cães, que o mesmo poderia chegar e entrar e que ela o esperaria nos fundos. Assim que entrou, o rapaz arrumou a gola da camisa amarela que usava, ajeitou as calças e continuou seguindo em frente.

Havia trabalhado a noite toda em um projeto desenvolvendo um site para uma loja e não fosse por aquela ligação, dali poucos a minutos estaria indo para a cama.

De qualquer forma, aquele era um trabalho extra e poderia usar o lucro para algum projeto engavetado. Além do mais, a cliente informara que estava sozinha em casa, de repente poderia ser uma gata e se o trabalho demorasse um pouco mais, ela até poderia oferecer-lhe um café.

Seria bom tomar um café diferente naquela manhã – pensou.

Quando chegou aos fundos da casa, a jovem, que havia escutado o som do portão se abrindo vinha ao seu encontro. Encararam-se por alguns segundos, ela era o tipo de mulher que o sujeito aplaudia, pouco mais baixa que ele, fofinha, seios e bumbum grandes, coxas grossas, lábios carnudos, rostinho levemente arredondado, olhos claros esverdeados e cabelos castanhos ondulados, caindo pouco abaixo dos ombros. Simplesmente uma beldade.

Foi recebido com um sorriso e um convite para entrar enquanto a moça já abria a porta. Quando passou ao lado da mesma pode sentir seu perfume e notar que seu cabelo estava molhado. Havia provavelmente acabado de tomar um banho enquanto ele se dirigia para sua casa.

Usava um short de dormir bem pequeno e curto, que o rapaz imaginava fazer parte de um conjunto de baby-doll e uma mini blusa quase transparente. Claro que ele não poderia reclamar do traje, nem da recepção que recebera. O cheiro de café fresco inundava a cozinha e o convite que ele esperava foi feito.

Aceitou e apanhou a xícara em pé ao lado da mesa.

—A empregada não vem hoje – dissera ela – espero que esteja bom...

Michelle lhe pedira que ficasse à vontade e pedindo licença informou que iria trancar o portão com um cadeado a fim de que tivessem privacidade para ele trabalhar, saiu na ponta dos pés descalços e retirou-se da cozinha, deixando o rapaz ali em pé tomando o café que oferecera.

Enquanto seguia pelo quintal com o cadeado na mão, os seios grandes balançando embaixo da mini blusa, a jovem pensava no rapaz. Era seu tipo de homem, apenas um pouco mais alto que ela, nem gordo nem magro demais, nem aqueles caras ridículos e musculosos exageradamente, tinha cabelos castanhos curtos e a aparência séria que lhe agradava, exatamente como seu marido fora quando haviam se casado alguns anos atrás.

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