Aruana sentia um incômodo no estômago e não era fome. Caminhava em silêncio ao lado de Fiber e não o olhava. Não era a primeira vez que acompanhava um homem para compartilhar sexo, como Fiber falava, porém a situação era muito singular.
Primeiro, conhecia Fiber há menos de dois dias. Não era o seu perfil ter relações sexuais sem um relacionamento.
Segundo, Fiber não era um homem comum, era um verdadeiro homem-fera. Não sabia exatamente o que esperar.
E terceiro, estava tão excitada, tão excitada, que temia que a umidade na calcinha aparecesse na calça comprida.
Se Fiber decidisse almoçar de verdade, não conseguiria.
Chegaram na cabana e ele abriu a porta, colocando a mão em sua lombar para que entrasse.
— Você nunca tranca sua casa?
— Por quê?
— Para ninguém entrar.
— Alguém pode precisar entrar.
— Sem avisar?
— Poderia ser uma emergência.
Aruana parou no meio da sala e o olhou.
— Acho que eu não conseguiria viver com tão pouca privacidade.
Fiber se aproximou e segurou sua nuca.
— Temos privacidade quando precisamos.
Aruana tocou seu peito.
— Agora, por exemplo. E se alguém entrasse?
— Um espécie sentiria o seu cheiro e iria embora. Se for urgente, ele pode bater na porta.
— E você não tem medo de ser furtado?
— Não há furtos aqui.
— Nunca?
— Espécies não cometem crimes e humanos não teriam coragem de fazer isso aqui. - Fiber abaixou a cabeça e cheirou seu pescoço, deslizando o nariz pela pele macia. — Seu cheiro me deixa duro de tesão.
— Fiber, você disse que as Novas Espécies não cometem crime?
Ele beijou seu pescoço, indo até o ombro.
— Hum...
— Fiber...
— Estou te beijando, não é hora de fazer reportagem.
Ela riu.
— Não consigo controlar.
— Quero que perca o controle comigo.
— Quer?
— Quero muito.
— Está bem.- Aruana se afastou dele e sorriu. — Posso fazer o que eu quiser?
— Pode, doçura.
Ela gostou da palavra carinhosa na voz grave. Acariciou o peito dele e, quando os mamilos endureceram, mordeu por cima da blusa. Fiber se mexeu.
— O que está fazendo?
— O que você me deixou fazer. - mordiscou o queixo dele. — Não gosta?
— Nunca fizeram em mim.
Ela ergueu os olhos.
— Nunca?
— Nunca.
Aruana achou aquilo delicioso. Puxou a blusa dele até expor o peito firme. Os mamilos eram escuros e ela os beijou; chupou um mamilo e ele gemeu. Chupou o outro mamilo e o gemido foi mais prolongado.
— Nenhuma mulher te tocou assim?
— Fêmeas não tocam machos desse jeito. Com a boca.
Ela imaginou onde mais nunca tinham colocado a boca nele. Mordeu cada mamilo e os puxou levemente. Ergueu mais a blusa e ele a tirou, jogando-a longe. Aruana o acariciou do peito aos ombros e de volta. A pele era tão quente...
— Posso te ver todo?
Fiber a encarou, acariciou seu rosto e, segurando-a pela mão a levou para o quarto. Aruana sentou-se na cama e esperou pelo espetáculo.
Sempre a olhando, Fiber abriu a braguilha da bermuda e a arriou. Ela quase babou ao vê-lo só com a cueca boxe branca e a protuberância enorme que quase saltava para fora. Quando ele desceu a cueca ela arfou, impressionada com o tamanho e a grossura do pênis escuro. Engoliu em seco; aguentaria aquilo tudo? Respirou fundo.
— Você é tão grande... - sussurrou.
— Meus amigos disseram que as humanas têm medo do nosso pau.
Ela riu.
— Com razão, né?
Ele ficou tenso.
— Vai desistir?
Não, ela nunca desistiria daquela experiência!
Ficou em pé e começou a tirar a roupa. Fiber acompanhava atentamente.
Ao tirar o sutiã ele suspirou.
— Você gosta? - ela perguntou, sentindo-se sensual.
Fiber apenas concordou com a cabeça. Aruana abriu as calças e as tirou.
— O cheiro da sua excitação é doce. - ele murmurou.
Ela tirou a calcinha e ele ordenou.
— Fique de costas.
Aruana se virou e ele rosnou baixinho. Se esforçou para não sentir medo; sabia que era uma forma dele se expressar.
Fiber se aproximou e se encostou nela. Aruana gemeu ao sentir o calor de seu corpo. Ele correu as mãos do seu pescoço até os quadris e a virou devagarinho.
— Você é linda.
— Obrigada. - sorriu para ele. — Eu não pedi para você virar...
Fiber se afastou e virou de costas. Aruana engoliu em seco novamente ao ver a bunda bem feita que admirara desde o primeiro dia. Os músculos se destacavam e ela podia vê-los claramente. Ficou chocada ao ver as cicatrizes em suas costas. Estendeu as mãos e as deslizou lentamente dos ombros poderosos até os músculos glúteos.
— Você é lindo demais...
— Lindo?
— Nunca te disseram isso também?
— Não.
Ele se virou para ela. Aruana sorriu.
— Sabe o que me dá vontade de fazer te vendo assim?
— O quê?
— Te beijar todo.
Os olhos dele brilharam e se abriram mais. Ela subiu na cama e deu tapinhas no colchão.
— Vem.
— Você não precisa fazer isso.
— O quê?
— Beijar meu corpo.
— Mas eu quero.
Ele a olhou um momento e depois caminhou para a cama. Deitou-se ao se lado dela e a tocou, contudo Aruana afastou sua mão.
— Eu vou fazer o que te disse. Deite-se. De costas primeiro.
Fiber a olhou parecendo muito desconfiado, mas a atendeu. Deitou de bruços e descansou a cabeça nos braços cruzados.
Ela olhou aquela vastidão de pele e músculos e lambeu os lábios.
Começou beijando os ombros e a nuca. Deu uma mordidinhas e lambeu. Fiber gemeu e ela continuou. Desceu pelas costas intercalando beijos, com mordidas e lambidas curtas sobre as cicatrizes. Ele respirava e gemia, respirava e gemia.
Quando chegou na bunda a vontade de morder aumentou. Encheu a boca com a carne dele e mordeu, soltando-a lentamente.
— O que está fazendo, Aruana?
— Te devorando todinho...Fiber nunca tivera seu corpo tocado daquela forma. Cada vez que os lábios de Aruana o tocava, ele sentia como se fosse desmanchar. Seu pênis estava duro demais e se apertava contra o colchão para diminuir a ansiedade. Levou um susto quando ela mordeu o seu traseiro. Ele já fizera aquilo com uma fêmea, porém nunca imaginara que uma faria com ele. Ela lambeu sua bunda e ele gemeu, sentindo vontade de montá-la logo.
Ela beijou suas coxas e ele se arrepiou todo.
— Agora se vire.
Baseado em como ela o tocara há instantes, Fiber sentiu seu coração acelerar. Machos que haviam compartilhado sexo com humanas contaram que havia uma carícia especial que somente as humanas faziam. Aruana tomaria seu pênis na boca? Preparou-se, ansiando que fosse verdade.
Ela deu-lhe um beijo rápido na boca e desceu para o pescoço. Depois deu vários beijinhos no seu peito e sugou seus mamilos. Ele gostara muito daquela carícia.
Enlouquecendo-o com a antecipação, ela passou a beijar e lamber seu abdômen. Fiber fechou os olhos, arfando, enquanto ela descia por seu baixo ventre.
— Aruana... — gemeu, tão ansioso que seu coração parecia que iria escapulir do peito.
— Shhh... Quietinho.- ordenou, enquanto segurava o seu pênis.
— Você vai beijar o meu pau?
— Já disse: quietinho.
Então, ela enfiou o pênis na boca, arrancando dele um gemido longo e alto. A sensação foi tão diferente que ele abriu os olhos e ergueu o rosto para olhar.
Aruana estava ajoelhada entre suas pernas, de olhos fechados e segurava o seu pênis, enquanto lambia e sugava a glande. Ele respirava aceleradamente, impressionado com a atitude dela, excitado por aquela primeira vez.
Ele se ergueu nos cotovelos e ela abriu os olhos. Deu um sorriso para ele e engoliu o seu pênis. Fiber sentiu quando a cabeça bateu na entrada da garganta dela e ainda assim ela não o engoliu todo.
— Aruana...
Ela segurou sseu pênis, fazendo movimentos de vai-e-vem.
— Quer ver mais?
— Quero.
Ela começou a chupá-lo como um picolé. Ao chegar na glande o enfiou na boca e o sugou. Voltou a chupá-lo e repetiu tudo, sem parar com o movimento da mão.
Ele fechou os olhos e lançou a cabeça para trás. Era bom demais!
Aruna continuou e acariciou seus testículos e ele percebeu que não aguentaria muito mais.
— Pare... eu vou gozar.
— Goza, amor.
Ele derreteu com a palavra doce, mas não podia gozar em sua boca.
Abriu os olhos e segurou o rosto dela.
— Tem que parar.
— Por quê?
— Porque vou te sufocar. - ela riu, os olhos brilhando muito.— É sério. Minha ejaculação é muito forte.
— Sério mesmo?
— Sim.
— Eu queria te dar esse prazer.
Fiber a segurou e a puxou para cima dele.
— Você já me deu muito prazer. - antes que ela falasse, ele continuou. — E vai me dar mais agora.
— Vou?
— Sim.
Fiber a beijou, pensando que estava sentindo o seu gosto na língua dela. Se afastou e saltou da cama. Abriu uma gaveta e pegou uma caixinha de preservativos. Nunca os usara e torceu para estarem na validade.
Virou-se para ela e gemeu mais uma vez. Aruana o olhava com tanto desejo que ele achou que gozaria ali mesmo.
Colocou a camisinha com os dedos trêmulos, olhou para ela e respirou fundo.
— Eu vou fazer amor com você, Aruana.Gostaram da fugura? Fiz com IA.
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Fiber: Uma história Novas Espécies 4
FanfictionQuando Fiber foi libertado do laboratório Mercille no Colorado, ele encontrou a sociedade das Novas Espécies estabelecida. Mesmo com todo o apoio da ONE, Organização das Novas Espécies, Fiber sente que não se adaptou totalmente ao mundo. Sente-se ma...