Capítulo 44

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O orgulho de Fiber o fizera maltratá-la. Sentia raiva por ter sido abandonado e um medo tremendo do que poderia acontecer.
Quando viu, estava despejando sobre Aruana tudo o que pensara naqueles dois meses. Ela o abandonara, o descartara como um instigante brinquedo social. Ela estava feliz por ter voltado para São Paulo e só queria se divertir com ele.
Enquanto ela tentava acerta-lo pensou a que ponto chegara na sua obsessão por ela. Queria que Aruana sofresse o que ele sofrera. Então a deixara ir.
Ficou na porta, o coração acelerado, vendo-a correr dele.
Correr dele? Ela não atravessara o país para vê-lo?
Sua respiração estava irregular e tudo o que pensou era que ela estava ali. E ele a fizera ir...
Tentou expulsar a esperança que rasgava um caminho a fogo em seu coração. Não, ela viera apenas para se justificar. Queria apenas se livrar daquela culpa.
Culpa, do quê? De ser humana e ter medo? De ser humana e não entender a profundidade do seu amor?
Seus lábios tremeram e ele pensou que ela iria embora e ele se sentiria infeliz. De novo.
Viu-a ir na direção do Clube e a ansiedade fez seu coração doer. Correu atras dela, sabendo que a alcançaria em segundos.
Ele a alcançou e ouviu o choro dela, sentindo-se um crápula. Aruana podia não querer ser dele, entretanto ela era dele para amar e proteger, não para fazê-la chorar. Sentiu vontade de chorar também.
Alcançou-a e a abraçou, colando-se às costas dela. Pediu para que não o deixasse.
Fiber beijou seu pescoço, enquanto uma mão subia para o rosto dela. Odiou sentir as lágrimas em sua pele.
— Me perdoa, meu amor. Me perdoa.
Ele a virou de frente, porém Aruana não o olhou. Escondeu o rosto em seu peito e ele deixou, abraçando-a apertado. As cigarras enchiam o ar com seu canto de verão, enquanto ele beijava o topo da sua cabeça.
— Eu fiquei confuso quando te vi. Me perdoa, não quis te magoar. - Aruana chorou mais ainda. — Eu te amo. Não chore. Não chore, meu amor.
Ela não respondeu, mas ergueu o rosto para ele. Fiber ficou tonto com seu hálito. Sentiu-se salivar com a proximidade com a boca que tanto desejava.
Queria falar com ela, precisava se explicar, implorar perdão pela sua rispidez e raiva, contudo Aruana ficou na ponta dos pés e o beijou.
A maciez da boca na sua o fez gemer e mergulhou a língua em sua boca. Gemeu novamente, enquanto ela se pendurava em seu pescoço. O cheiro dela misturado ao aroma da floresta o fez sentir-se selvagem. Segurou sua bunda e a ergueu. Aruana passou as pernas por sua cintura e se apertou contra ele.
Fiber passou no beijo a saudade que sentia dela. Ele a devorava e sentia que ela fazia o mesmo. Era um beijo mais profundo que o outro, línguas e dentes se esbarrando gostosamente.
Ele se afastou um instante.
— Volte para a cabana comigo.
— Sim- - ela arquejou.
Fiber lhe deu um beijo rude e se voltou na direção da cabana. Aruana beijava seu pescoço e ele sentiu seu pênis endurecer desconfortavelmente. Não andou, correu, temendo que poderia montá-la ali mesmo, por onde todos passavam.
Entrou na cabana e fechou a porta, fazendo novamente o portal vibrar com a força da batida. Chegou no quarto e, com muita má vontade, a colocou em pé.
— Tire sua roupa! - ordenou.
Aruana não hesitou. Arrancou a camiseta pela cabeça e ele gemeu ao ver os seios pesados. Fiber tirou sua camisa rapidamente e, antes que ela puxasse a calça para baixo, ele já estava nu.
Pegou-a no colo e a deitou na cama, puxando suas calças e a calcinha. Aruana não reclamou quando ele segurou o sutiã e o rasgou.
— Isso não vai durar, Aruana. - explicou, descendo por seu corpo e abrindo suas pernas.,— Mas vai ser bom.
Ela gritou quando ele mergulhou com a língua direto em seu clitóris. Ele gemeu ao sentir o gosto dela. Era tão bom!
— Ai, Fiber... - ela gemeu alto, quando ele sugou o botão inchado. — Isso!
Fiber chupou o clitóris, lambeu toda a vulva e enfiou a língua em sua fenda. Ela se retorcia e gemia o nome dele e ele acentuou as carícias querendo que ela gozasse logo.
Aruana segurou sua cabeça com ambas as mãos, tentando controlá-lo. Ergueu os quadris sem um ritmo, se rebolando contra sua língua.
— Fiber! Ah, amor... Meu amor...
Os gemidos dela o enlouqueceram e ele agradeceu quando ela se sacudiu com o orgasmo.
Esfregou o rosto em sua coxa e se ajoelhou em seguida. Aruana ainda gemia de olhos fechados quando ele puxou suas pernas e as jogou sobre os ombros. Inclinou-se sobre ela, erguendo seus quadris.
Aruana abriu os olhos quando ele encaixou a glande em sua vagina.
— Enfia de uma vez, amor. Enfia tudo.
Ele riu com o pedido dela, pois era exatamente o que queria fazer. Meteu o pênis num deslizar único, abrindo-a e tocando no colo do seu útero.
Aruana gritou e esticou as pernas.
Fiber meteu novamente com força e ela gritou de prazer. Sem a camisinha o prazer dele era imenso.
— Ah! Assim... assim!
Se ela queria era o que ele daria.

Aruana sentiu-se ser rasgada quando ele a penetrou. Seu corpo deu um salto e ela esticou as pernas, gritando com a surpresa. Ele fez novamente e ela pediu por mais.
Há dois meses seu corpo se ressentia de não ser possuído por ele. Há dois meses ela acordava quente depois de um sonho erótico e se frustrava, pois não conseguia se satisfazer com a mão.
Ansiara por ele e quase chorou de alegria, quando começou a estoca-la impiedosamente. Ele abraçava os seus quadris. Sua bunda estava erguida e as pernas por cima dos ombros largos.
Fiber produzia sons roucos e profundos enquanto metia dentro dela. Aruana sentia seu pênis deslizando, abrindo sua carne, preenchendo-a toda, quase doendo.
Não se importou por ele não usar um preservativo, pelo contrário se maravilhava com o calor do seu pênis tão grande e grosso. Estava sendo invadida num ataque de pura loucura.
Ele se inclinou mais sobre ela, quase dobrando o seu corpo.
— Não consigo segurar... - ele resmungou.
— Não segure, amor. Faz do seu jeito. - falou aos arranques.
— Quero que você goze.
— Não. Agora é só você.
— Aruana...
— Não pare, Fiber.
— Ah...
— Goza em mim, goza.
Impelido por ela, Fiber intensificou os movimentos, a pélvis batendo vigorosamente em sua bunda. Olhava-a intensamente, os lábios abertos, as presas brilhando. Aruana sabia que ficaria muito dolorida no final, mas naquele momento somente queria usufruir do ardor dele.
Ele parou um instante, abaixou as pernas dela e a cobriu.
Fiber a penetrou novamente, o braço ao lado de sua  cabeça, a outra mão segurando seu rosto.
— Eu vou morder você. Grite, se quiser.
Aruana não teve tempo para ter medo. Fiber a abocanhou no ombro na base do pescoço e a mordeu.
Ela realmente gritou, espantada,as presas se afundando em sua carne. Num reflexo, segurou a cabeça dele e tentou puxá-la, mas não conseguiu.
Ele gemeu e gemeu, enquanto chupava seu pescoço e, quando ela achou que ele não a soltaria, lançou a cabeça para trás e rugiu, estremecendo. Aruana sentiu seu pênis latejar e o jorro do seu sêmen muito quente, inundando-a.
Havia sangue nas presas e nos seus lábios e ela ficou admirando, fascinada, momentaneamente esquecida da dor.
Fiber abaixou o rosto e fixou os olhos brilhantes nos dela. Aruana ficou quieta, os olhos arregalados. Ele respirava com dificuldade, mas falou.
— Diga que é minha.
Ela respirou a respiração dele.
— Eu sou sua, Fiber...
— Toda minha?
— Toda sua, meu amor.
— E eu sou seu?
Aruana passou as pernas por seus quadris.
— Você é meu! - segurou seu rosto com ambas as mãos
Os lábios dele tremeram e ele deu um suspiro.
— Eu sou seu.
Quando finalmente a penumbra inundou o quarto, Fiber os virou e a deitou sobre o peito.
Aruana estava muito cansada da viagem e exausta pelo amor. Seu ombro latejava e ela pensou no significado do que ele fizera. Fiber a marcara, a reivindicara como sua.
— Eu te amo, Fiber... - murmurou e fechou os olhos.

Fiber: Uma história Novas Espécies 4Onde histórias criam vida. Descubra agora