Capítulo 31

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Fiber estava feliz por Aruana tê -lo recebido. Temeu que ela houvesse desistido dele.
Olhava-a com os olhos estreitados, um pouco inseguro por ela estar montada nele dizendo que iria domá-lo.
Ela se debruçou sobre ele e acendeu o abajur. Voltou para a cama e beijou seu peito, deixando a ponta da língua de fora. Ele gemeu com o carinho.
— Você está apaixonado por mim?
— Estou.
Aruana lambeu um mamilo.
— Mesmo quando está com esses dentes de vampiro à mostra?
Ele riu.
— Não sou um vampiro.
— Mas quer me morder.
— Eu quero.
— Hum... Vamos ver se é bom.
Aruana abocanhou um mamilo e o mordiscou. Fiber gemeu novamente.
— É bom?
— Sim.
Aruana se esticou sobre ele e mordeu seu ombro. Fiber curtiu a sensação . Ela beijou o lugar da mordida e passou o nariz na pele do pescoço.
— Você quer me morder aqui?
— Quero. - quando ela mordeu seu pescoço ele segurou seus quadris. — Quero te marcar pra mim.
Eu vou marcar você...
Ela abaixou o rosto e mordeu seu peito, cravando os dentes na carne firme e Fiber silvou, expondo suas presas. A dor o excitou tanto que, por pouco, não a virou e montou.
Aruana gemeu, enquanto o mordia e esfregou-se no pênis grosso, molhando-o todo. Fibe levantou o quadril e ela ergueu o rosto.
— Não quero que se mexa.
Aruana gostava de lhe dar ordens na cama; ele poderia dominá-la facilmente, porém permitia para ver até onde ela iria.
Ela se moveu novamente, fazendo movimentos de vai-e-vem e Fiber fechou os olhos, seu corpo queimando de prazer.
— Está gostoso? - ela perguntou.
— Está.
Aruana ficou imóvel de repente. Fiber respirou profundamente, esperando que ela continuasse com os movimentos. Acariciou os quadris dela, mas Aruana não se mexeu. Abriu os olhos e ela o encarava, as mãos espalmadas no seu peito, a bunda arrebitada.
— Não pare. - pediu.
— Você quer mais?
— Quero.
Aruana deslizou mais uma vez e ele gemeu.
— Vai ficar quietinho?
— Vou.
Então ela se levantou e foi até a cômoda. Voltou rapidamente, a embalagem do preservativo já na boca.  Rasgou o plástico e subiu na cama.
Ajoelhou-se e segurou o seu pênis e o enfiou-o na boca. Ele silvou novamente, mas não se mexeu. Ficou de boca aberta vendo-a engoli-lo e chupar. Segurou a cabeça dela desejando que pudesse engoli-lo inteiro. Aruana segurou sua mão.
— Quero você quietinho. Ponha as mãos atrás da cabeça.
Ele obedeceu, colocando as mãos debaixo do travesseiro, e esperou por mais.
Aruana lambia todo o comprimento do pênis e o abocanhava, chupando a glande. Ele apertou os olhos com força, pois seu instinto dominante ordenava que ele a subjugasse. Mas sabia que aquele momento era dela.
Então ela tornou a se ajoelhar.
— Abra os olhos. - ele abriu e a admirou. Ela o observava com os lábios entreabertos, os seios pesados subindo e descendo com sua respiração. — Quero que você veja.
Pegando o pênis em suas mãos, Aruana colocou o preservativo. Sempre o segurando, ajeitou-se no colo dele, encaixou a cabeça do membro na entrada da sua vagina e desceu um pouco sobre ele. Fiber gemeu; Aruana era tão apertada e macia...Tinha medo de machucá-la, mas a sensação era boa demais.
Ela sentou lentamente e ele se sentiu abrindo caminho dentro dela. Puxou as mãos e ela hesitou.
— Não. Não quero que me toque.
— É impossível.
— Mas vai ser assim.
Ele recuou com as mãos e ela sentou completamente, afundando-se nele. Ela gemeu quando se moveu.
— Ai, você é tão grande.
— Estou te machucando?
— Não, eu só me sinto... preenchida. Totalmente.É muito bom. Agora olhe...
Ele olhou, enquanto Aruana se ergueu e abaixou. Passou a língua nos lábios, os olhos muito abertos, vendo-se ser engolido por ela, sua excitação escorrendo por seu pênis. Ele gemeu, sentindo que não duraria muito.
Ela fez novamente e novamente, empinando a bunda a cada vez que ele estava todo dentro dela.
Aruana colocou a mão no baixo ventre.
— Estou te sentindo aqui, Fiber. - ela falou com admiração. — Tão dentro de mim...
— Isso é incrível.
— É...Você é todo incrível...
Ela se mexeu para frente e para trás, para cima e para baixo, as mãos apoiando-se no peitoral dele. Fiber sentia a excitação crescer e desejava loucamente se mexer. Queria meter dentro dela, ajudando no encontro entre seus sexos. Nunca nenhuma fêmea o dominara daquele jeito, ele nunca se sentira dominado.
— Deixa eu te tocar.
Ela negou com a cabeça. Fiber entendeu quando os outros machos diziam que as fêmeas podiam cavalgá-los. Aruana se parecia a uma amazona movimentando-se sobre ele, apertando-o e sugando com os músculos vaginais.
Fiber sentiu a fronha sendo rasgada por suas unhas e agradeceu por não ser a pele dela.
— Ai, Fiber... - ela falou num queixume, enquanto acelerava seus movimentos.
— O quê?
— Isso está tão bom...
Fiber agarrou o lençol, segurando-se para não agarrá-la. Ela rebolava em cima dele com força, apressada, como se estivesse numa perseguição. Aruana segurou os seios e ele achou que morreria de tesão. Ela lançou a cabeça para trás e seus gemidos se transformaram em gritos angustiados; parecia sofrer.
Fiber queria tanto tocá-la, sua excitação se tornando insuportável.
— Amor! - ela gritou.
Fiber não aguentou mais. Com um grunhido selvagem agarrou seus quadris e arremeteu, se enfiando dentro dela sem conseguir se controlar.
Aruana gritou novamente e estremeceu e ele sentiu as contrações em sua vagina. Seus olhos se fecharam quando seu clímax finalmente explodiu e ele urrou de alívio.
Ela caiu em cima dele e Fiber a abraçou com força sabendo que estava sendo muito bruto, porém precisava prendê-la a si. Ela não queria, porém ele a considerava sua e não queria deixá-la ir.

Aruana sentia-se presa num casulo quentinho. O ar-condicionado esfriava sua pele, entretanto as partes tocadas pela pele dele estavam aquecidas. Ele todo era quente. Quente e gostoso. Beijou seu pescoço, curtindo o cansaço depois do sexo.
Sentira-se poderosa por cima dele, possuindo-o com paixão. Fiber entrara no seu sistema de um jeito que a fazia desejar e tomar atitudes diferentes do que se acostumara.
Os braços dele ao seu redor a seguravam com força, como se pudesse fugir. Não queria que Fiber ficasse inseguro com ela, porém a incomodava ser tão possessivo. Agora, porém, estava feliz em estar em seus braços.
Fiber beijou o topo de sua cabeça.
— Preciso levantar.
Ele a girou e deitou-a de costas. Beijou seus lábios e se retirou dela, com o membro ainda ereto.
Ele se levantou e foi para o banheiro. Aruana gostaria de fazer amor sem o preservativo, contudo sentia-se sem jeito em tocar naquele assunto com ele.
Se espreguiçou sentindo o corpo satisfeito. O sexo com Fiber era maravilhoso, nunca se sentira tão grata por ser mulher.
Ele voltou para o quarto, se deitou e a puxou para si. Aruana se aconchegou com prazer.
Fiber beijou o topo de sua cabeça.
— Tenho uma pergunta. - ele comentou.
— Hum?
— Você está falando sério sobre me domar?
Aruana gargalhou. Ergueu o rosto para encará-lo.
— Fiber, você é uma força da natureza! Eu nunca conseguiria domá-lo.
— Mas você gostaria?
Ela enfiou a mão em seus cabelos.
— Eu tenho dificuldade de aceitar algumas atitudes suas, mas gosto de você do jeito que é. - ele fez um barulhinho de assentimento. Aruana continuou mexendo em seus cabelos. Uma sensação de paz a envolvia e reconheceu que nunca se sentira daquele jeito com um homem. —     Não gostei de brigar com você... - Fiber ficou em silêncio. — E... a violência me assusta.
— Eu nunca te machucarei.
— Eu sei.
— Sempre vou querer  o seu bem.
Aruana beijou seu peito. Acreditava nele. Mas também reconhecia sua tendência à violência. Fechou os olhos. Sentia-se tão confusa! A única coisa que tinha certeza era que ansiava pela presença dele, sentia necessidade de tocá-lo e ser tocada por ele.
Acariciando-o suavemente ela adormeceu, sentindo-se cercada por carinho.

Fiber: Uma história Novas Espécies 4Onde histórias criam vida. Descubra agora