Capítulo 18

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Aruana nunca se sentira tão excitada. Estava tão molhada e pronta que desejava apenas que ele a possuísse, sem precisar de preliminares.
Fiber caminhou até a cama.
— Agora eu que vou te devorar toda.
— Não, Fiber... Eu quero você agora.
— Fêmeas gostam de ser lambidas antes do sexo.
— Eu adoro, mas te quero agora.
Ele rosnou, franzindo a testa, ajoelhou-se na cama e segurou suas pernas.
— Nunca compartilhei sexo com humanas, mas sei que gostam diferente.
— Como você gosta?
Ele a percorreu com os olhos.
— Gosto por trás.
Ela sorriu para ele; era como mais gostava!
— Então... - estendeu os braços. — Vem.
Fiber se inclinou sobre ela e a beijou. Aruana segurou sua cabeça, enfiando os dedos nos cabelos sedosos, ansiosa pelo que viria depois.
Ele parou de beijá-la e segurou seus quadris. Fiber a girou na cama, colocando-a de bruços; ele a ergueu e ela ficou de quatro.
A respiração de Aruana acelerou. Ela sentiu uma mão sobre suas costas e esperou. Fiber rosnou baixinho e pareceu hesitar; sem entender, ela o olhou por cima do ombro. Ele segurava o pênis e seu rosto estava tenso.
— O que foi?
— Tenho medo de te ferir.
— Você não vai.
Fiber acariciou suas costas.
— Tem certeza?
— Fiber... Vem.
Ele respirou fundo e posicionou o pênis na entrada da sua vagina.
— Me avise se doer.
Fiber pressionou o pênis e Aruana arfou ao sentir a cabeça enorme.
— Paro?
— Não. Só vai... devagar.
Ele empurrou novamente e ela sentiu suas paredes vaginais apertadas demais para ele. Fiber continuou e ela arquejou com a pressão. Quase doía.
— Vou parar.
— Não. Continue.
— Estou te machucando.
— Faz devagarinho.
Com um movimento lento, mas firme, Fiber preencheu seu canal vaginal.
Ele gemeu e parou, segurando seus quadris.
— Quero que se acostume com meu tamanho.
Ela sabia que ele não tinha enfiado tudo por causa do tamanho. Mexeu os quadris tentando ajudar sua acomodação.
Fiber se inclinou sobre ela que sentiu o calor do seu peito e abdômen. Ele beijou e lambeu sua nuca e ela sentiu outro arrepio. Então se arrepiou novamente quando ele roçou as presas em sua pele.
— Vou me mexer agora.
— Sim...
Aruana sentia suas entranhas derretidas pelo calor que vinha dele. Fiber puxou o pênis e ela gemeu com a sensação de que o estava sugando. Ele meteu e seu gemido foi mais longo dessa vez. Devagar, Fiber metia e recuava e ela só podia gemer com a sensação.
Ele ficou um tempo nesse vaivém gostoso, arrancando gemidos dela, até que ela pediu.
— Mais rápido.
Fiber obedeceu no mesmo instante. Enfiou com firmeza, a glande tocando no colo do útero.
— Ai.
— Te machuquei?
— Não,não. É que te senti lá no fundo.
— É ruim?
— Não... É que nunca transei com um cara igual a você... Tão grande.
Ele meteu forte e ela arquejou.
— Não fale de outros para mim.
— Desculpe, só quis que você entendesse.
Fiber não respondeu, mas recomeçou o vaivém, entrando e saindo num ritmo que a enlouqueceu. Ele gemia e grunhia e Aruana acreditava que ele estava todo molhado com a sua excitação. Gemia cada vez mais alto, as paredes vaginais se distendendo ao máximo para receber a grossura dele.
Ele segurou seus quadris com força e arremeteu impetuosamente. Aruana gritou de prazer.
— Está doendo?
— Não, Fiber, não para!
E ele não parou. Aruana começou a arfar, seus sentidos exaltados. A cada metida seu corpo ia ao encontro do dele e ela sentia a bunda batendo na pélvis. Um som molhado se misturava ao das carnes se batendo e aos gemidos dos dois.
Se ele estivera se controlando para não machucá-la não estava mais. As pernas de Aruana enfraqueceram, porém ele a segurou com firmeza, mas ainda assim ela se inclinou, os seios rocándo o lençol.
Ela apertava o lençol entre os dedos e apertou os lábios com força, tentando conter os gritos que queriam escapar.
Fiber juntou as pernas dela e a fricção entre as carnes aumentou. Aruana sentia-se sendo aberta por dentro e mordeu o lençol, numa angústia deliciosa.
— Grite, fêmea.
Se ele estava pedindo... Ela abriu a boca e deixou o grito soar. Depois não se conteve mais.
Fiber batia a pélvis contra ela, que sentia até os testículos em sua pele.
Aruana imaginou que quem passasse do lado de fora da casa os ouviria, porque agora Fiber grunhia e rosnava alto como se estivesse tão descontrolado quanto ela.
Ele colocou a mão sobre sua vulva e procurou o clitóris. Aruana pensou que era prazer demais para seu corpo aguentar.
O calor e tensão em sua intimidade se tornaram gloriosamente insuportáveis e ela sentiu que ia explodir.
— Ai, amor, vou gozar...
— Goza para mim, Aruana.
Então ela sentiu a liberação. Foi como se o seu corpo despencasse no espaço, atravessando ondas e ondas de prazer. O grito ficou preso na garganta, pois não tinha forças. Fiber acelerou mais, os gestos bruscos, sem ritmo. Ele cravou os dedos em seus quadris e ela se assustou quando ele meteu bem fundo e um urro animal soou às suas costas.
De repente, a singularidade do que estava fazendo a espantou. Estava na cama, fazendo sexo com um homem meio animal, subjugado ao seu corpo. Deveria ter medo?- pensou, mas sua vagina ainda pulsava ao redor do membro de um homem que mal conhecia.
Fiber respirava profundamente e ela desejou ver seu rosto. Ele deixou seu corpo arriar levando junto o dela. Aruana sentiu o peso, a pele suada e muito quente e relaxou. Não deveria ter medo dele; Fiber queria apenas lhe dar prazer.

Fiber nunca tivera uma experiência como aquela. O corpo menor de Aruana o fazia querer dominá-la, prender-se a ela, entretanto a verdade era que ele se sentira dominado pelas sensações novas.
Ela era tão apertada em sua intimidade que ele pensou que não conseguiria penetrá-la. E depois, sentindo o aperto molhado e quente da sua vagina, temeu machucá-la. Mas quando começara a se mexer, não quisera mais parar.
Gostava de fazer sexo e nunca faltara fêmeas para compartilhar com ele. Elas se sentiam atraídas pela sua pele escura e gostavam da sensação de perigo que seus olhos demonstravam.
Fazer sexo com Aruana fora diferente e melhor. A forma como ela o colocara na boca só podia ser chamada de carinhosa.
Saiu de dentro dela, beijou suas costas e se levantou.
— Já volto.
— Hum...
Foi até o banheiro e tirou o preservativo. Seu pênis não estava flácido e imaginou que poderia possuí-la novamente. Olhou-se no espelho do armário. Estava suado e seus olhos brilhavam de um jeito  que não estava acostumado.
Pensou em se secar, mas a ideia do seu suor misturado ao dela era excitante.
Voltou para o quarto e ela estava na mesma posição. Ver a bunda redonda fez seu pênis vibrar.
Deitou ao seu lado e acariciou suas costas. Aruana virou o rosto para ele e deu-lhe um sorriso doce.
— Oi.
— Oi, doçura.
— Isso foi bom demais ou só eu achei?
— Isso foi bom demais.
Fiber se encostou nela. Fêmeas espécies não gostavam de se aconchegar pós-sexo; as primatas eram um pouco mais carinhosas, contudo todas preferiam se afastar depois.
Ela se deitou de frente para ele e Fiber aproveitou para se encostar mais.
Aruana acariciou o seu peito.
— Obrigada...
— Pelo sexo?
Ela riu.
— Sim, senhor. Foi uma loucura.
Ele não tinha certeza se aquilo era algo bom.
— Loucura boa?
— Maravilhosa.
Erguendo o rosto, ela o beijou, acariciando seu rosto. Fiber fechou os olhos, gostando muito daquilo. Ela deu outro beijinho. E ele a abraçou.
— Gostei muito do que você fez.
— Gostou? - ela sorriu. — Disponha.
— Quando eu quiser? - sorriu para ela.
— Enquanto eu estiver aqui.
Fiber perdeu um pouco do sorriso. Aruana ficaria só mais dois dias.
Ela passou uma perna por cima da dele e Fiber segurou o rosto dela e a beijou. Era tão gostoso estar com Aruana. Desejou que ela fosse sua.
Minha!

Fiber: Uma história Novas Espécies 4Onde histórias criam vida. Descubra agora