Como eu disse antes, tinha poucos dias para botar minha vida nos trilhos e dar por encerado alguma ciclos então eu estava trabalhando arduamente na missão "faça a coisa certa e seja feliz". Bom, não tão arduamente assim já que eu ainda não tinha tido coragem de falar com nenhum dos envolvidos da grande bagunça que é a minha vidinha. Aliás, eu estava agora mesmo olhando fixamente para minha primeira vítima desse experimento social.-O quê?- perguntou com a boca cheia de cereal, esse era o café da manhã favorito dele durante as férias e quem sou eu pra ficar entre um homem e sua comida favorita.
-Nada, só tava te olhando. É proibido encarar meu filhinho lindo e fofo comer?- banquei a sonsa dando um longo gole no meu suco de laranja.
-Mamãe, você tá mais estranha que nos outros dias. Tá doente?- me olhou preocupado.
É, eu era tão transparente que até uma criança no fundamental notava quando algo estava errado. Ainda não sei se isso é bom ou ruim.
-Okay, já chega.- suspirei reunindo finalmente coragem para aquele momento que eu temia tanto.- Senta aqui pertinho da mamãe, preciso ter uma conversa séria com você.
Dei batidinhas na cadeira ao meu lado e ele engoliu em seco apreensivo se aproximando da cadeira. É, chegou a hora da verdade.
-Alexander, você já está grandinho então...
-Alexander?- me interrompeu arregalando os olhos.- Você nunca fala meu nome todo... O tio Caleb te contou que eu tava usando os seus sutiãs como estilingue e atirando coisas pela janela e um dia uma bexiga cheia de atum atingiu a síndica?!
-Não, não foi nada disso e... Espera, o que?- franzi o cenho confusa.
Falou tudo tão rápido e tão embolado que eu precisei de alguns segundos pra processar tudo que ele dizia.
-Você atirou atum na velha fofoqueira, digo, na síndica?!- abri a boca chocada e ele me encarou sem entender.
-Ué, não tava brava comigo porque o tio Caleb contou tudo?- tombou a cabeça pro lado me olhando confuso.
-Eu não estava brava com você mas agora estou. Por que raios você fez isso? E justo com meus sutiãs?!- choraminguei só agora me dando conta do porque meus sutiãs estavam cheirando a atum um dia desses.-E o corno safado do seu tio sabia de tudo e não contou.
Resmunguei de cara fechada querendo esganar o Caleb, o desgraçado nem pra ser responsável e vir me falar das travessuras que o Alec aprontava quando eu estava fora, acho até que meu irmão quem ajudou aquele pestinha a fazer essa travessura. É o que dá deixar uma criança cuidando de outra, Vivi tá muito ferrada com o futuro pai do filho dela.
-Isso é um assunto que vamos discutir depois rapazinho.- apontei pra ele cerrando meus olhos.- Mas não é sobre isso que eu quero falar.
-Ufa.- botou a mão no peito suspirando, como se tivesse se livrado dessa. Mas ele que espere, o castigo está vindo.
-Bom, o que eu queria dizer é que...- engoli em seco me sentindo nervosa novamente, talvez eu devesse começar com a parte mais fácil, se é que tinha essa parte.- Você gosta do tio Derek?
-Ahan, gosto. Ele até que é bem legal.- deu de ombros se esticando sob a mesa para pegar seu cereal.- Ele me dá uns presentes da hora e joga videogame comigo. O tio é legal.
Sorri um pouco mais animada com o rumo das coisas, ele parece gostar do Derek o que é um ótimo começo.
-Você não ia ficar com raiva se ele viesse morar com a gente?- perguntei comprimindo os lábios apreensiva com a resposta.
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Meu melhor amigo gay
Teen FictionImagina você se apaixonar por seu melhor amigo, clichê né? Mas de clichê essa historia não tem nada, pois da fruta que você gosta esse seu amigo chupa ate o caroço. Sim eu a azarada Lilian Campbell fui me apaixonar justo por meu amigo gay, não é nov...