Capítulo 33

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Bryan Point of View:

Eu não sei ao certo quando comecei a ter sentimentos amorosos pela a Lilian. Quer dizer sempre a amei, mas como uma irmãzinha cabeça oca que eu tinha que proteger. Mas essa menininha cresceu e se transformou em uma bela mulher, e põe bela nisso. Eu estou confuso eu sou gay quer dizer... Eu acho que era gay. Mas então se gosto dela significa que sou o que? Um bi? Ou tô confundindo os sentimentos? Ou ela estava certa e eu estava apenas usando ela como uma válvula de escape quando as coisas entre mim e o Liam não estão lá as mil maravilhas? São tantas perguntas e quase nenhuma resposta.

-O que anda acontecendo contigo? Brigou com o namorado?- Chris meu irmão pergunta fazendo careta.

-Antes fosse isso. O problema é minha docinho.- suspiro olhando pra vista da varanda.

De onde eu estava tinha uma vista da piscina da minha casa. Mordi meu lábio inferior lembrando de como me decepcionei com as mulheres. Eu tinha apenas treze anos e namorava uma garota três anos mais velha que eu, o que ela viu em mim? Nem eu sabia... Até o dia em que tudo aconteceu.

Alguns anos antes:

Eu tinha acabado de chegar da aula de futebol e não perdi tempo já sai correndo pra piscina, eu estava cansado daquela droga de aula. Eu nem gostava de futebol ou qualquer esporte, mas meu pai tinha me obrigado a participar daquilo e minha mãe não querendo mais brigas falou pra fazer o que meu pai pedia. Na realidade eu preferia mil vezes bale ou qualquer tipo de dança ao invés de esportes, mas ele dizia que isso era coisa de menina e filho dele não ia ser baitola. Eu era só uma criança na época e nunca entendi esses limites entre coisas de meninos e coisas de meninas. Afinal qual o problema em um garoto brincar de boneca e uma garota brincar com carrinhos?  Mas segundo os adultos objetos são usados de acordo com os gêneros. Então eu como menino obediente passei minha infância toda fazendo coisas que eu odiava pra ser aceitável pros meus pais.

-Bryan?!- Juliette fala se aproximando de onde eu estava e se senta perto de mim na borda da piscina. Ela faz biquinho e rouba um selinho de mim.

Me afasto desconfortável, ela toda hora ficava me beijando e eu acha aquilo... Estranho. Não sei ao certo explicar, só não me sentia confortável com aquilo tudo. Quer dizer eu gostava dela, gostava pra valer. Juliette era linda, a garota mais linda que eu já havia visto em toda minha vida. Os outros meninos no colégio falavam que eu era um cara de sorte por uma garota como ela esta comigo, eu realmente devia ter bastante sorte né?

- Oi Ju... Er... Oi Julie.- meio que gaguejo sem jeito e arrumo meu óculos que insistia em cair, sinal que preciso de uma nova armação.

-Você sempre fica estranho que tento te beijar.- ela bufa mas sorri de lado aproveitando a nossa proximidade e me da um empurrão pra trás fazendo minhas costas irem de encontro com o chão, ai essa doeu. Adeus coluna.-Você não quer fazer aquilo de novo?

Ela sorri maliciosamente e eu engulo em seco. Ela tinha tirado minha virgindade noite passada, pelo amor de Deus eu nem tinha um pinto direito parecia mais um canudinho de coca. O que essa garota pensava? Transar comigo era a mesma coisa que ela meter o dedo na vagina dela. Pode parecer coisa de menina mas eu não me sentia preparado pra transar com alguém. Eu tinha ficado puta que pariu nervoso e tinha sido tudo uma merda. Nem meter eu sabia sem falar que broxei quando finalmente consegui meter no buraco certo, se fosse tentar de novo era melhor ela me dá viagra.

Meu melhor amigo gayOnde histórias criam vida. Descubra agora