Capítulo 38

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Certo pode ser apenas paranóia minha, mas algo lá no fundo de minhas lindas e esplendorosas entranhas gritam dizendo que algo de errado não esta certo e é lógico que eu não vou ignorar meus extintos naturais de detectar problemas. Foi uma verdadeira missão impossível convencer a Viollet me ajuda a por em prática meus dotes como detetive. Mas eu sou Lilian Campbell, sou a melhor em converse os amigos a se fuderem comigo.

-Nos vamos colar nele como o chiclete que a Belle grudou no teu cabelo na sexta série.- foi impossível não fazer careta lembrando disso.

-Não fala nisso que sinto até vontade de chorar.- ela fala fazendo careta também.

Aqueles foram tempos difíceis pra coitada, o chiclete grudou tanto que tiveram que corta seu cabelo no estilo Joãozinho, mas ela era a mais alta da sala e magra que nem um palito... Não preciso nem comentar o quanto de bullying ela sofreu e o quanto eu fui parar na diretoria por defender ela, ah foi nessa época que chamavam a gente de casal lésbico e que a Belle espalhou o rumor que a coitada da Vivi tinha piolho por isso cortou o cabelo. Eu nem me importei ao ser chamada de lésbica, não é xingamento mesmo maaas fiz questão de fazer a Belle comer areia do parquinho da escola... Ah, bons tempos.

-Certo, melhor eu não usar isso como demonstração.- ela concorda com a cabeça e eu coloco a mão no queixo pensativa.-Hum... Você vai monitorar o Bryan, por motivos óbvios de não termos mais uma relação pacífica e se eu olhasse na cara dele com toda certeza ele iria parar no hospital.

E mais uma fez Vivi foi obrigada a concorda, afinal ela não queria ser conhecida como a amiga de uma louca homicida... Pra falar a verdade ela já é conhecida assim mesmo, em minha defesa eu nem ia matar a Belle de verdade só ia fazer ela voltar pra casa( inferno) em segurança, já que o pai dela (capeta) sente falta dela.

-Prosseguido com o plano, eu monitoro o Derek... Se bem que minha relação com ele também não ta muito legal.- murmuro fazendo bico.

-Pelo amor de Deus, tem alguém com quem sua relação ainda esteja "de boa"?- ela fala revirando os olhos.

-Bom... O psicólogo da escola e eu temos uma boa relação de paciente e médico biruta.- dei um sorriso sem graça coçando a bochecha.

Depois que fui pra casa no dia louco que todo mundo resolveu falar coisas sem sentido principalmente o Seung ( obrigado por que? Eu doei um rim pra ele e não sei?), eu fui pra minha casa assim que sai da casa da Vivi e como esperado minha mãe tava tendo um ataque de nervosos ao saber da história de amor entre os filhos dela, meu pai tava quase tendo um colapso nervoso e o Caleb tava gritando que era mentira e eu me matar. Booooom, depois que tudo se acalmou pude explicar que era brincadeira e como forma de castigo obrigaram eu e o Caleb a ter sessões semanais com o psicólogo maconheiro.

-Falando em psicólogo como anda suas visitas a ele?- do nada a doida pergunta isso e depois eu que sou a aleatória do grupinho.

-Ah... Só fui uma vez lá, tô ocupada demais bolando um plano de espionagem. Mas até que ele é legal, quando não está chapado ou bêbado demais pra lembrar como se escreve meu nome.- fizemos careta com aquilo. Trágico.-Como eu ia falando, vou ficar de olho no Seung e no Derek. Vamos começar tudo hoje, vamos nos comunicar por mensagem okay? E essa noite vamos seguir o primeiro suspeito, alguma pergunta?

-Sim. Por que raios você passou quatro dias bolando um plano pra no final copiar tudo de algum filme de espionagem adolescente?- ela ergue a sobrancelha me olhando com deboche. Vivi naja.

-Fica caladinha na tua, loira oxigenada.- resmungo de cara fechada.-Se quer algo exclusivo compra um Dior.

-Qualquer coisa que tenha coma marca Dior vale mais que meu fígado, rins e pulmões juntos.- sou obrigada a concordar, nem se eu me leiloar na internet fugindo ser virgem consigo comprar aqueles troços caros... Se bem que eu não ia valer muito mesmo.

Meu melhor amigo gayOnde histórias criam vida. Descubra agora