Capítulo 20

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Hoje. É hoje meu povo, esse será o dia que colocarei meus três maravilhosos e esplêndidos planos em ação. Me arrumo pra ir pro inferno( popularmente conhecido como escola) enquanto repasso o que farei hoje.

-Já sei, teus avós ainda tem aquela fazendo no interior? Ou é melhor eu levar ele pra Antártida?- murmuro pensativa e olho pra Vivi que está penteando seus incríveis cabelos loiros. Primeira loira de farmácia que eu amo.

-Você ta louca? Ta pensando mesmo em sequestra o guri?- pergunta arregalando os olhos em minha direção.

-Claro ué, no amor e na guerra vale tudo meu bem. Então o negócio é o seguinte preciso da chave da casa deles até o fim do dia, provavelmente não vou pra escola amanhã e se tudo der certo nem depois de amanhã.- sorri travessa batendo palminhas.

-Iih nem vem. Meus avós tão lá esse mês revivendo os tempos de mocidade, então pode achar outro lugar.- fala dando de ombros enquanto passa o gloss de morango.

-Como sou amiga de uma patricinha? Esse mundo ta insano.- murmuro sentando na cama e pensando.- Aah, o se depósito da escola. Eu só tenho que dar um jeito de ficar sozinha com ele... Estudar, isso vamos estudar pra história.

-Em um depósito? Quem é o doido que vai acreditar nisso? Isso é ser muito retardado.- diz negando com a cabeça e rindo.

-Cala a boca que na hora de intervalo tu vai me ajudar a arrumar aquele depósito.- sorri travessa e peguei minha mochila que tinha tudo que eu precisava.-Vamos?! Tô querendo estudar filha, se ta olhando pra futura Einstein meu bem.

-Ta mais pra sociopata obsessiva.- murmura andando pra fora do meu quartel general ( vulgo meu quarto).

Saio alegremente saltitando, dou bom dia aos meu pais que me olham assustados e saio puxando a Viollet pra fora de casa. Como ainda tava cedo fui pulando até a escola e dando bom dia a todos que via pela frente, até a uma lagarta que eu vi( aliás ela é muito mal educada, nem me respondeu). A Viollet andava um pouco afastada de mim e gritava o tempo todo "Eu não conheço essa louca, nunca vi na vida".

Entramos na escola e não tinha praticamente ninguém. Puxo a Vivi até a sala dos professores e tiro umas cópias da umas fotinhos bastantes comprometedoras da Belle, foi puta que pariu difícil de achar mas dei uma de agente da CIA (#CIAMecontrata).

-O professor de matemática ta vindo ai. E agora doida?! A gente vai ser expulsa, ai meu Deus. Meus pais vão arrancar meus ovários- Vivi choraminga nervosa entrando na sala.

-Eitha cu... Calma. Eu tenho um plano. Relaxa. Tira o resto das copias e sai quando eu der o sinal.- ela concorda com a cabeça e eu saio da sala dando de cara com o professor.- Ah oi Rick, como vai? Olha, se não é meu professor favorito. Ta bonito hoje, andou malhando?

Sorri de orelha a orelha estilo coriga tentando fazer ele não entrar na porra da sala. Mas o cara já conhece minhas artimanhas e tenta passar por mim.

-O que a senhorita estava fazendo na sala dos professores? O que está aprontando senhorita Campbell?- fala no seu tom sério de sempre olhando pra dentro da sala, mas a janelas graças aos céus estavam fechadas.

Na verdade ele sempre me odiou e tem uma marcação cerrada comigo. Até hoje não entendo porque, sou um amorzinho, um doce de pessoa. Como tem lunáticos que conseguem me odiar? Bom... Falando em verdades, a outra é que eu tinha um plano que com certeza daria muita merda.

-Nada ué.- dou um sorriso inocente fazendo carinha angelical. Sou quase uma santa.

-Tenho medo da senhorita assim, por acaso vai colocar fogo na sala dos professores?- ele ergue a sobrancelhas me olhando e arruma o óculos... Na verdade ele é até pagável.

-Nossa professor que desconfiança. Assim eu fico magoada. Como pode insinuar que sou uma terrorista, logo eu uma amante da matemática.- essa foi boa. "Amante da matemática" só se tiver um cara tesudo com o nome dessa mateira do demônio, ai sim eu seria uma "amante da matemática".

-Olhe senhorita Campbell, tenho mais o que fazer. Com licença preciso organizar minhas próximas aulas.- fala todo autoritário me empurrando da frente da porta.

-Eu te amo.- grito antes que ele entre. O cara vira a cabeça parecendo a menina do exorcista e arregala os olhos.

-O que... O que você disse?- pergunta me olhando como se eu tivesse dito que tinha pago um boquete pro diretor. Credo, será que nem amar em paz eu posso?

-Eu te amo professor. Me nota senpai, crush me possui.- falo me jogando nos braços dele e olho no fundo dos olhos dele com a maior cara de apaixonada.- Oh professor, quero me entregar a você de corpo e alma. Me possua, use e abuse do meu corpinho... Deixe eu ser sua escrava sexual, a tanto tempo que eu venho te amando em segredo. Não me importo se você não me ama, apenas me faça sua.

Seguro na gola da blusa dele e tasco um beijão de cinema. Ele fica todo paradão com os olhos arregalados, nem pra corresponder ao beijo essa peste presta. Enfio a força a língua na boca dele e faço um sinal pra Viollet sair da sala. Ela fica um tempo parada olhando pra cena chocada, mas logo a retardada se liga pra vida lembrando que nosso cu tava em jogo( o meu literalmente).

Fico tanto tempo viajando que quando dou por mim o professor já tava me prensando na parede, o negócio tava tão quente que eu já tava sentindo uma mão por baixo da minha saia. Homem tarado do cacete, puta que pariu.

-Isso foi tão errado... Oooh receio que você está muito arrependido. Eu entendo, entendi tudo. Você ama outra, é a professora de espanhol não é? Aaah.— coloco a mão na testa teatralmente fingindo está triste. Saio correndo fingindo chorar antes que ele resolva dizer alguma coisa ou então me coma na sala dos professores.

Entro com tudo no banheiro feminino orando pra todos os deuses das putas arrependidas me ajudarem a despistar aquele homem. Eu hein, parece que nunca pegou uma aluna.

-Meu pai Lilian, que merda foi aquilo?! Tu pegou o professor sua retardada.- ela me sacode me olhando nervosa e eu mostro uma chave.

-Ah mas também peguei a chave do deposito no bolso da calça dele.- sorri estilo Coringa pra ela.

-Você só pode ser doente mental. Tomara que seu retardo mental não seja contagioso.- faz uma das suas típicas caretas estranhas pra mim.

Tudo que eu faço tem um propósito. Eu deveria entrar de vez pra vida do crime. Booom, dizem que o crime não compensa mas esse de roubar a chave vai compensar e muito, principalmente quando eu estiver de quatro pro meu amado, ingênuo e doce Bryan.

 Booom, dizem que o crime não compensa mas esse de roubar a chave vai compensar e muito, principalmente quando eu estiver de quatro pro meu amado, ingênuo e doce Bryan

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OUTRO CAPÍTULO SAI AMANHÃ AAAAH. É uma forma de me redimir por deixar vocês esperando. Aaah tem uma historinha mooo da hora que é da minha migs Unicorn_Miya. O nome é: Internato para garotas.

Beijinhos lasanhas❤

Meu melhor amigo gayOnde histórias criam vida. Descubra agora