Capítulo 6

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Acordei com um ótimo humor porque é finalmente sexta o dia da maior festa do ano e também o dia que eu vou acabar com aquele relacionamento de quinta categoria do meu querido irmãozinho com aquele rascunho do mapa do inferno ( serio o menina feia acho que nem um milagre resolve o problema dala, aquela ali nem nascendo de novo). Desci as escadas saltitando (e dessa vez não cai).

-Bom diaaaaa famíliaaaa lindaaaa.- falei sentando na mesa pra tomar um suco.

-Nossa, é o fim dos tempos.- meu pai falou arregalando os olhos e eu olhei sem entender. - Você acordou cedo sem ninguém te chamar e ainda sorrindo? Só tem duas explicações ou você foi abduzida e essa que esta na minha frente é uma copia sua mal feita ou ganhou na loteria!

-Haha que piadista é esse meu pai, que bom que esta de bom o humor, porque eu quero o carro emprestado para ir a uma festa hoje.- falei fazendo uma carinha fofa.

-Ata sabia que tinha um motivo pra esse bom humor, mas minha resposta é não.- disse pegando umas torradas que a mamãe tinha acabado de fazer.

-Por que? Aaah pai vai por favorzinho deixa?

-Da ultima vez que te emprestei o carro você disse que ia ate a esquina e sumiu dois dias com meu carro quando eu fui achar ele estava na fronteira do Canadá em cima de uma arvore enquanto você estava num show de Rock no CANADÁ .- ele gritou a ultima palavra. Esse é o motivo pro meu irmão mais novo ter um carro e eu que sou mais velha não ter nem uma bicicleta.

-Ah qual é? O senhor me deixou de castigo e eu aprendi a lição, e alias eu era uma criança agora eu cresci, evolui e virei uma linda butterfly.- falei abrindo os braços e imitando uma linda borboleta.

-Claro que cresceu, agora é uma pessoa consciente né?- balancei a cabeça freneticamente afirmando. –Engraçado porque isso aconteceu nas férias mais ou menos UM MÊS atrás, não sabia que você tinha amadurecido tão rápido.

-É serio pai por favor?

-E outra nem sei se você vai pra essa festa mesmo, porque você e seu irmão ainda estão de castigo.- minha mãe complementou os argumentos. Droga.

-Mas eu e o meu amado irmãozinho já fizemos as pazes.- falei piscando meus olhinhos fofamente.

-Fizemos é?- Caleb perguntou com a boca cheia de bolo.

-Claro, e alias me desculpe por ofender minha querida cunhada e sua incrível namorada. Admiro demais o amor de vocês dois. Acho ela uma garota legal era só implicância minha. É que eu tenho muito ciúmes de você irmãozinho, te amo demais pra te dividir com alguém . mas admito que estava errada.- falei tentando não soar sarcástica . Minha mãe deixou as torradas queimarem, meu pai cuspiu todo café que estava tomando, meu irmão se engasgou com o bolo e todos me olhavam com os olhos arregalados.- Que foi gente? Tô tentando ser uma pessoa melhor, não posso admitir que errei?

-Ahan- responderam todos junto e ainda embasbacados.

-E eu compreendo que não posso usar o carro mas posso ir com o Caleb né?- falei olhando pro meu pai.

-Bem se é assim eu deixo.- disse me olhando desconfiada.

-Ótimo, maninho pode me da uma carona para o colégio?

-É... acho que sim...- falou fazendo uma careta engraçada.

-Vamos então.

Fui para o carro após dar um tchauzinho simpático pra meus pais. Já estávamos alguns minutos em silencio quando eu resolvi colocar a segunda parte do meu plano em ação. Sim, como você imaginou eu só estava bancando a legal e altruísta pros meus pais e meu irmão porque era a parte um do meu maravilhoso plano.

Meu melhor amigo gayOnde histórias criam vida. Descubra agora