beast

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Ela definitivamente era algum tipo de fada, semi-deusa ou algo do tipo. Mal tinha uma beleza impecável e, apesar de nunca ter sido de ninguém antes dele, Ben as vezes imaginava como ela tinha aprendido tanto se nem ele sabia.

Agora, com a mão leve dela arranhando suas costas em um ato possessivo e os lábios dela explorando os dele, o rei pensava no quanto era sortudo.

Era o primeiro dia da criança na escola e ambos estavam chateados, mas não demorou muito para que Mal estivesse sobre o colo dele, beijando ele, tocando ele, levando ele para pontos mais altos. Estava ali, entregue para ele, sentada sobre suas pernas - talvez um pouco mais afastada do que de costume por conta do volume de sua barriga - as bochechas vermelhas como ficavam depois de ser elogiada, como havia sido várias vezes nos últimos minutos.

—Linda...—Sussurrou ele, acariciando seus cabelos, puxando o rosto da esposa para mais perto, beijando-a de novo.—Eu te amo.

—Eu amo mais.—Ela devolveu, mordendo o lábio inferior dele, mas o próprio logo em seguida.

Droga, Mal.

Aquela mordida no lábio inferior...

Ele sentiu como se seu sangue corresse mais rápido por suas veias. Como se ele corresse todo para a parte debaixo de seu corpo o deixando pronto para qualquer coisa.

Ergueu o quadril, segurando a coluna da esposa e se virando, deitando ela com cuidado e pairando sobre seu corpo pequeno. Ela sorriu. O sorrisinho de menina perversa que sempre quebrava ele.

—Eu amo cada pedacinho de você.—Ben prosseguiu, levando a mão à curva de seu seio.—Você é tudo de mais valioso que eu tenho e-

—Olha, preciso me mudar para o castelo.—A voz soou atrás dele, fazendo-o se afastar da mulher e Mal levantar imediatamente.

—Você sabia que as portas geralmente estão fechadas porque tem gente dentro? O ideal é bater antes de entrar.—A garota da ilha reclamou, observando a figura alta e quase velha da tia de Ben.—Ainda mais no quarto dos outros.

O menino se sentou, colocando a almofada no colo para esconder o quanto o corpo dele necessitava do corpo de sua companheira. As bochechas coradas por ter sido pego em um momento tão íntimo entre ele e Mal.

—Tia Jacque, por que acha que deve se mudar para o castelo?

—Você está bancando a educação dos seus irmãos, acredito que poderia fazer com Mary também, já que...

—Mas é minha obrigação cuidar dos meus irmãos. Minha mãe está morrendo e meu pai não está nem aí para eles. Quando ela se for, eu serei o responsável legal deles.—Ben Gaguejou, encarando a mulher enquanto Mal ajeitava a postura no sofá, tocando o ventre.

—Mary também é sua família, Ben. E olhe, ela tem quase a idade de Luca, vão se dar bem morando juntos e estudando na mesma escola.—A senhora disse, empurrando Mal para se sentar ao lado do sobrinho.

—Mary não consegue respeitar o Luca, mesmo que ele seja dois anos mais velho. Nem June. Nem Mal. Penso em como seria a vivência dela aqui no castelo.—O rei insistiu.

—Mal implica muito com ela, também está grávida tem uma eternidade e-

—Mal está aqui também viu?—A menina reclamou, se sentindo incomodada.—Você me viu grávida tem cinco anos.

—Isso é mais um motivo também, tia. Estou bancando a educação da minha filha tambem.—O homem continuou.—Ellie não se dá bem com outras crianças e só sabe se defender com magia. Se Mary vier provocar ela, vai acabar com consequências piores. Mesmo que ela tenha o que... uns... doze anos agora, acredito que faltam alguns limites que-

going crazy - História malenOnde histórias criam vida. Descubra agora