—Você me mandaria de volta para a ilha? Assim, caso brigassemos e você ficasse muito bravo, ou se eu fizesse algo muito ruim.—Mal disse, sentada na penteadeira com sua camisola, pronta para ir se deitar, mas penteando o cabelo enquanto Ben secava os dele com o secador na porta do banheiro.
—Jamais.
—Nem se...
—Mal, eu nunca mandaria ninguém para aquele inferno. Nem você.—Ele desligou o aparelho barulhento, encarando a esposa.—Muito menos você. Ninguém merece passar fome, frio ou maus tratos.
Ela ficou quieta, desviando o olhar para os pés dele.
—Você nunca vai ter que voltar para lá. Não se não quiser, óbvio. —Ben sorriu.—Seu lugar é aqui com a gente.
Os olhos dela encheram de lágrimas, trazendo ele mais para perto, ele se aproximou puxando ela para o colo.
—O que foi? Quem foi ruim com você?—Sussurrou o rapaz, beijando a testa da esposa.
—Nada. Não... não foi nada, só...
—Mal.
—Meu pai. Mas eu provoquei.—Deu de ombros.—Eu disse que ele era encostado, ele disse que eu era egoísta. Eu disse que ele era aproveitador e que devia voltar para ilha porque isso é coisa de vilão. E ele devolveu falando que...—Ela soluçou engolindo o choro. Não era legal chorar por tudo e por isso ela sempre se continha ao máximo.—Que lugar de gente egoísta é na ilha. E que você ia reparar isso e me mandar de volta.
—Não... não, meu amor. Nunca.—Ele insistiu nos beijinhos.—Como posso viver sem você? E nossas crianças, em? Eu... eu amo você. Se você for para a ilha, eu vou junto. Estamos juntos nessa.
—Mesmo?
—Com certeza.—Sorriu Ben, se levantando junto a ela, pois ainda precisavam dormir. —Não te largo mais por nada.
A garota sorriu, se aproximando devagarzinho e enlaçando os braços por volta da nuca dele. Selou seus lábios com carinho, puxando ele para grudar o corpo no dela, pegando em seus cabelos enquanto ele tocava sua cintura.
—Eu te amo.—Sussurrou na boca dele.—Eu te amo muito.
Empurrou-a na cama com cuidado, mas as molas da cama rangeram. E deu outro beijo nela, mas dessa vez se demorou, fazendo com que as línguas deles travassem uma batalha árdua.
Ela suspirou, sem soltar em momento algu do corpo dele. Queria estar perto, queria seus corpos ligados.
—Tome cuidado.—Mal pediu.
—Sempre...
Ben sorriu, parando de beija-la para começar a soltar seu robe - que ela sempre vestia por cima da camisola depois do banho - e logo em seguida tirou a outra peça por cima da cabeça dela, apenas para ver o corpo belo e firme que a esposa tinha. Queria dar a ela o melhor que pudesse. Queria que ela notasse que o maior desejo daquele homem era que ela tivesse tudo o que desejava.
Suas horas voltaram ao trabalho uma com a outra. Iam devagar, gentilmente um com o outro, mostrando admiração. Mal amava Ben, Bem amava Mal e assim que tinha que ser.
Ela sorriu abertamente quando ele passou a beijar sua mandíbula. Seus beijos eram delicados, deixavam-na úmida e relaxada, ansiosa por ele.
Os beijos desceram, indo até seus seios redondos. Pegou eles em suas mãos, tocando-a com doçura e delicadeza pois provavelmente estavam começando a ficar doloridos por conta da gravidez, e ele não queria machucar a mulher que ele mais amava no mundo.
Não colocou-os em sua boca como costumava fazer. Mas beijou-os e seguiu seu caminho.
Suas mãos desceram ao quadril da esposa, e os beijos em seu tronco e ventre. A pela dela era macia e doce contra seus lábios, o que causava conforto para ele. Era a pele da sua mulher. Da sua esposa.
Beijou sobre a pequena montanha de pelinhos, afastando as pernas da esposa um pouco mais para ter acesso fácil. Beijou a parte interna das coxas da esposa, ouvindo-a gemer manhosa em resposta. Não parecia desaprovar o que ele fazia e por isso ele continuou.
Fechou os olhos quando a boca dele foi de encontro com a sua entrada. Os lábios quentes e macios, acariciando onde ela mais precisava dele. Dando a ela a sensação de que estava próxima da morte e aquele ali era seu paraíso. A sensação de que... ela era única e ele a amava, mesmo com suas origens e ele jamais submeteria ela a aquele tipo de lugar cruel. De que, em um mundo cheio de mulheres bonitas e calmas, ele preferia ela, um caos e loucura.
Gemeu como nunca havia feito. Não tão alto e nem tão forte, por conta das crianças que dormiam no quarto ao lado, mas sincera e entregue. Recebendo aquilo dele porque cada investida da língua do homem dentro dela, levava ela ao limite e trazia de volta com conforto. Aquilo era bom. Aquilo era gostoso e delicado. Era um momento deles. Onde, depois de muito tempo trabalhando, Ben ainda assim mostrava o quanto amava e se importava com a esposa.
—Ben...—Ela chamou.—S-s-s-e... se continuar assim...
Ele sabia o que a esposa diria. Então, continuando com as investidas, o dedo polegar de sua mão direita foi direto ao clitóris da moça. Fazendo pequenos círculos enquanto ele investia a língua e vez ou outra beijava o local, dando a ela cada vez mais prazer. Levando ela até a borda um pouco mais a cada segundo.
Mal agarrou o cabelo dele e o empurrou para baixo, erguendo os quadris e respirando fundo atingindo o próprio ápice.
O rei continuou investindo, querendo guardar e memorizar cada sentimento e sabor, como sempre fazia. Ela era doce como parecia, tinha o gosto do sabonete de lavanda que costumava comprar sempre que ia ao mercado nas sextas a tarde. Era macia e delicada e, aquele tinha sido o momento perfeito.
Por isso ela soltou a cabeça do marido, o olhando enquanto ele continuou.
—Ben, chega. Vem... vem aqui.—Chamou. Me beija, eu preciso de você.
Benjamin serpenteou pela cama, subindo até estar na altura de beija-la. Mostrando para ela o próprio gosto e o quanto se importava com suas vontades.
Mal removeu a bermuda do marido, mostrando seu cumprimento duro de desejo por ela e, quando se beijaram na vez seguinte, ele se encaixou nela.
—Oh, céus... você é...—Suspirou o rapaz, investindo pela primeira vez para dentro do corpo da esposa.
—Sou...?
—Gostosa. Boa.—Ele disse, investindo novamente.
Ela sorriu como se satisfeita com o curto diálogo e enlaçou-o com as pernas, se mexendo devagar para não perder o ritmo mas o suficiente para que ambos gemessem.
—Eu te amo muito.—Disse Ben, beijando o rosto da esposa em qualquer lugar apenas por beija-la enquanto a mulher ofegava.
—Eu... amo muito você também.—A garota escondeu o rosto no pescoço do menino-fera amolecendo mais enquanto mantinham um ritmo.
O rei abraçou a esposa antes de chegar ao clímax, agarrado a ela com carinho e acariciando seus fiozinhos roxos enquanto gemia o nome dela. Chegaram lá juntos, e se demoraram ao aproveitar o calor entre eles antes que ele se afastasse para cair na cama.
—Entende porquê não vivo sem você?—Ele sorriu de canto, puxando a esposa para se acolher no corpo dele.
—Sexo?
—Amor. Chamego.—Ben gaguejou. —Óbvio, sexo também mas acho que eu... não teria suportado viver sem você depois da minha família ter sido destruída daquele jeito.
Ela se sentou em um pulo, se virando para olha-lo.
—O que foi?
—Estou enjoada de novo.—Bufou ela, se erguendo rumo ao banheiro.
O horário permite?
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going crazy - História malen
FanfictionEnlouquecendo. Era assim que Mal se sentia desde que noivou o rei de Auradon. Mas seria essa uma coisa ruim? *não há mevie aqui* (postada também no Spirit)