Já estamos em sua casa.
Allan: Antes que pergunte, a Ravena não tá, foi pro clube juvenil dela, e só volta daqui umas três horas. Meus pais não estão porque..estão com compromisso.
Noah: Tá legal. -Fui o seguindo até seu quarto.
Após passar pela porta -Preta -Pude ver uma parede azul marinha na parte da cama. Seu quarto era totalmente lindo. E tinha leds também. Um pouquinho ultrapassado talvez mais bonito ainda.
Seu quarto era grande até.
Uma cama de casal, um guarda roupa branco, uma mesinha de escritório preta, e do lado da cama um banheiro.
Noah: quarto maneiro. Só que você se esquece que é do lado do meu. -Ele franze o cenho e me olha confuso
Allan: idai? -Sento na sua cama
Noah: idai que você deixa o guarda-Roupa aberto, e ele é de frente pra minha janela. -Ele arregala os olhos.
Ele me olha assustado e eu dou risada da sua cara.
Allan: do que você tá falando??
Noah: Das suas samba-canção de tigre , e do Bob esponja . -Rio alto e ele me olha incrédulo.
Allan: ai droga.... - Bota a mão da boca -
Noah: tá, tá. Agora vamos fazer o trabalho. -Ele concorda e eu me sento no chão, pegar as coisas das sacolas.
Noah: que calor. -Pego uma xuxinha no braço, pronta pra amarrar meu cabelo
Allan; né.
Noah: Bom vamo começa pel... -Quando iria puxar meu cabelo pra amarra-lo, lembrei do machucado no canto da testa . Soltei o mesmo -Pelo, isopor. A gente começa a pintar ele e depois a gente vê o que faz.
Allan: Que foi? -Me olha
Noah: que foi oque?
Allan: não prendeu o cabelo por que?
Noah: a não eu.. não gosto de prender ele.
Allan: mais você falou que tava calor.
Noah: tava . Mais, deixa quieto isso. Bora começar vai. -Ele concorda.
Começamos a pintar o isopor. Eu pintava o azul e ele pintava o verde.
Até que depois de uns minutos olhei Allan, que tinha o semblante sério. Seus olhos estavam fixados no material.
Olha. E quem diria que o esquisitao pudesse ser tão.. bonito. Droga.Peguei meu pincel e passei na sua bochecha. Só por pura zueira.
Allan: Sério isso ?
Noah: o que? -Sorrio Irônica. Ele já pegou seu pincel verde e passou na minha testa.
Allan: olha. Você tava sem graça. Mais agora ficou com uma cor mais...viva sabe. Mais pantanal. -Ele dá uma leve risada
A não.
Noah: tá brincando comigo né -Fui até ele e passei um azul na sua cara. Da testa até o queixo. Que sujou até sua boca. -Kkkl -rio da sua cara - agora... ah, agora não mudou nada.
Allan: Nossa meu -Vem pra cima de mim pintando minha bochecha. -Eu fiz só um pouquinho.
Noah: to nem aí -Dou risada e ele suja minha testa. -O sacanagem isso aí . -Passo da sua bochecha até seu nariz - olha só. Um lindo de um vermelho kkkk.
Quando ele iria vir pra cima de mim eu o interrompi.
Noah: chega, chega, chega. Esquece isso aí. É capaz da gente pintar o corpo inteiro um do outro.
Allan: tá. Já que a gente já pintou o isopor. Que tal começar a colar as pedrinhas na parte da litosfera?
Noah: Pode ser.
[..]
Nos estávamos quase terminando. Allan estava agachado modelando os papéis crepons e colando-os no molde.
De tédio fiquei observando seu quarto. A parede azul marinho era lindo. Eu realmente gostei. Olhando ao redor, vi em cima da sua cama um ursinho de pelucia marrom. Ele era lindo. Acho que não tinha percebido quando entrei.
Me estiquei um pouco e consegui pega-lo. Sentei novamente no chão acariciando o ursinho. Todo macio e peludo.
Noah: Ohh. Que fofo. -Allan me olha confuso mais logo arregala os olhos .
Allan: Noah guarda ele.
Noah: calma Allan, só tô vendo.
Allan: para. -Ele tenta pegar de mim.
Noah: calma Allan.
Allan: não é porque tenho um ursinho que sou criança tá bom? Antes que você Zoe. Agora devolve.
Noah: Allan, eu não vou zuar. E eu não acho isso coisa de criança. É até fofo.
Allan: devolve. -Ele tenta pegar de mim
Noah: não
Allan: não vai devolver? -Nego -Então tá bom
Ele começa a fazer cócegas em mim .
Noah: para Allan -Eu ria descontroladamente -Kk para meu.
Allan: eu avisei , melhor você devolver.
Noah: não. -Continuava rindo
Até que ele desce as cócegas pra minha barriga e acaba pegando nos hematomas da costela.
Noah: Allan para, para -Gemi de dor -Ai, aí. Para Allan
Ele recua assustado
Allan: O que foi? Eu te besliquei? -Neguei -Oque houve? Eu te machuquei?
Coloco a mão na costela sentido doer. Acho que o efeito do remédio já passou.
Noah: não, não foi isso. -Me sentei novamente suspirando -Você não fez nada.
Allan: Então oque foi?
Noah: Nada não, acho que só dei um mal geito .
Allan: não sei não. -Ele me olha -Ergue a camisa.
Noah: que?
Allan: ergue a blusa na parte da costela. Eu não quero ver nada noah, só quero ver porque tá doendo tanto.
Noah: não, deixa quieto. Vamos continuar o trabalho.
Allan: Noah.
Noah: Bora Allan. Vamo continuar o trabalho.
Allan: certeza?
Noah: sim.
Allan: Hum.
O ursinho: 🤩😍😍😍
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Meu Vizinho Vampiro
RomanceNoah Alves. Uma adolescente qualquer no segundo ano do ensino médio, que só tem apenas um amigo -Jacob Mery-. com a chegada do novo Aluno, Allan Caller, que demonstra comportamento estranho que somente ela nota, e com sua grande curiosidade investi...