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[...]
Quinta-feira
06 : 10 da manhã
Noah Narrando

Acordo com um braço na minha cara. Tirei o peso de cima de mim e olhei pro lado vendo Allan deitado totalmente relaxado.

Suspirei vendo que hoje eu teria que ir pra escola, não sei por que.
E também me lembrei que é hoje que eu vou pedir meus arquivos pra sair de lá.

Isso seria bem errado, já que eu precisaria de um adulto responsável ou alguém da família que possa retirar minha matrícula da escola, mas acho que com jeitinho consigo algo.

Me levantei e desliguei a TV que permanecia ligada com anúncios de séries que todos sabemos que nós nunca vamos ver.

Caminhei até a cozinha para fazer algo, mas não achei nada. Apenas a panela de macarrão vazia de ontem.

Subi as escadas e fui pro meu quarto, e adivinhem quem eu achei? Trapalhado. O gato preto de olhos verdes estava em cima da minha cama bolado nas cobertas enquanto o sol batia em seu pelo. Dei apenas um sorriso e andei em direção ao banheiro.

Corro pelos corredores atrás da minha sala, pois o sinal já havia tocado e eu e Allan nos atrasamos, mas ele já achou a sua

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Corro pelos corredores atrás da minha sala, pois o sinal já havia tocado e eu e Allan nos atrasamos, mas ele já achou a sua. E eu não consigo me lembrar aonde é a sala de gramática.

Não sei por que estou me importando já que vou sair mas, ainda sim quero ao menos saber o básico da droga de gramática. Útil ou não eu não sei.

Acho finalmente a sala catorze. Entrei não vendo professor apenas alunos bagunçando e conversando, o tipinho de gente escrota. Passei meu olhar pelas carteiras até achar Jacob. O Loiro estava dormindo em cima dos livros.

Fui até ele.

Noah: dormindo donzela? - me sento ao seu lado vendo ele ter um pequeno susto.

Jacob: Ah. Você veio - diz sonolento e dando de ombros com minha presença.

Noah: Ava. - suspiro - bom Jacob eu na verdade tenho que te contar uma coisa. - vejo ele levantar a cabeça devagar com um sorriso aberto.

Jacob: fofoca amiguinha?

Noah: sim, e sobre mim. - ele vira seu corpo pra mim na intenção de prestar mais atenção.

Jacob: diga-me.

Noah: Eu vou sair da escola, e arranjei um emprego novo em uma loja de roupas. - digo tudo um pouco acelerada.

Seu sorriso some e seu queixo cair de leve. Sua expressão se torna totalmente de indignação e surpresa.

Jacob: perai, tá brincando né?

Noah: não.

Jacob: como assim vai sair da escola?

Noah: Eu..vou retirar minha matrícula, e arranjei um emprego.

Jacob: Mas por que?!

Noah: por que meu pai se tornou um homem muito podre, nem trabalhar ele vai mais. E alguém precisa bancar a casa, mas como se ele sempre está inconsciente com as bebidas e drogas. Não tem ada em casa, nem café da manhã eu tomei. -

Jacob: noah mas você deveria ter me dito isso, e eu quero dizer tudo isso.

Noah: pra? Pra você pedir pros seus pais me ajudarem? Para que eu me sinta a garota mendiga que tem uma vida fudida?

Jacob: não noah. Mas eu iria te ajudar, você poderia dormir lá em casa, a gente poderia ter ligado pra policia. Qualquer coisa.

Noah: e pra piorar. Minha mãe morreu - ao dizer isso ele abre a boca em choque.

Jacob: que?

Noah: meu pai bateu nela

Jacob: mais noah, como isso aconteceu a gente tem que ir na polícia, isso é sério? Quando foi?

Noah: A algumas semanas - me calo

Jacob: e só me contou isso agora?

Noah: foi mal..eu.

Jacob: vou perdoar só dessa vez, por que sei que esses dias tudo anda muito confuso com você. Mas quero que me explique tudo e me conte como tudo aconteceu, você está estranha na escola, não fala comigo direito. O que está acontecendo? Por que não me conta sobre o que tá havendo pra você nem responder minhas mensagens

Se você soubesse...

Noah: Jacob eu, não posso falar - ele revira os olhos - é sério, não é algo bobo. Isso já me colocou em risco algumas vezes.

Jacob: sério? - ele me olha e suspira - Eu te conto tudo, nós sempre falamos tudo um pro outro, e você não quer me falar?

Noah: Jacob eu.. - ele me interrompe

Jacob: Não precisa dizer nada, quando você tiver coragem você fala - diz e se vira pra frente

Noah: não tá bravo não né?

Jacob: não. - responde seco.

Ótimo, mais um problema.

Noah: tenho outra novidade..-Ele me ignora - eu vou..

O professor chega bem na hora batendo seus livros na mesa.

Gomes: Bom dia turma. - paro de falar e me viro pra frente também prestando atencao nele. Talvez seja melhor eu falar com ele outra hora. - bom, hoje eu estou substituindo o professor de vocês.

[...]

Hoje o resto das aulas foi uma merda. Tô no tédio.

Allan vem ao meu lado.

Allan: Vamos pra minha casa?

Noah: Vamos.

Fomos caminhando pela rua.

Eu queria muito poder contar ao Jacob sobre tudo, acho que não vou conseguir esconder isso dele por muito tempo, já que ele é uma grande amigo. É mais minha família do que meus próprios parentes de sangue.

Noah: Allan - ele me olha - acho que devemos contar ao Jacob sobre você e o inferno - não pude me conter.

Jacob ficou de cara fechada pra mim o dia todo, eu não quero que meu melhor amigo fique zangado comigo.

Allan: contar a ele? Sobre nós?

Noah: é. - dou de ombros - ele é minha família também, ele tem esse direito mais que ninguém. - Allan não responde apenas fica em silêncio. Olhei ele que tinha o rosto com uma expressão pensativa. -Em?

Allan: tudo bem. Mas amanhã , preciso conversar com ravena e violet sobre isso, e o diabo tem que aceitar também, não é qualquer um que entra lá. - concordei

Noah: isso. Tenta convencer todos ele, vou falar com ele - o mesmo apenas concorda.

Me desculpem, eu sem criatividade.

Meu Vizinho Vampiro Onde histórias criam vida. Descubra agora