Noah Alves. Uma adolescente qualquer no segundo ano do ensino médio, que só tem apenas um amigo -Jacob Mery-.
com a chegada do novo Aluno, Allan Caller, que demonstra comportamento estranho que somente ela nota, e com sua grande curiosidade investi...
Ainda sentada na cadeira dura e desconfortável vejo Sara falar da sua vidinha tediante. Meu rosto está machucado, ela me bateu com um pedaço de madeira. O sangue sai de um pequeno e profundo corte da minha testa e desce pela lateral do meu rosto, até meu queixo, e cair no meu colo.
Minha visão está tonta e vejo no mínimo três Sara.
Sara: foi tão bom aquele...- ela me encara - está me ouvindo?
Noah: claro, eu nem sei mais quantas de você existem na minha frente. Sem contar que essas historinhas da sua vida idiota não tem a menor graça. - ela rosna para mim e vai até a mesinha de ferramentas e pega algo na mão.
Noah: wow, wow. O que você vai fazer com esse martelo e esses pregos?
Sara: talvez agora você preste mais atenção em mim. - antes que ela desse mais um passo a porta é aberta brutalmente.
Heitor estava suado e com roupas de frio - em pleno esse calor? - ofegante ele encosta na parede e olha para Sara.
Heitor: ele..ele me seguiu. Euestavaolhandoelemas ele...- apoia as mãos nos joelho - ...
Sara: Heitor, fala devagar! Que cacete, parece uma criança voltando do pega-pega. Respira, e fala devagar.
Heitor: eu estava espionando Allan, só que ele me viu e eu comecei a correr. Então ele me perseguiu mas eu entrei no beco e passei pela parede falsa. - neste exato momento vi uma camada vermelha subir da cabeça aos pés de Sara e ela fechar os punhos com raiva.
Sara: seu idiota! Estúpido! Burro! Pelo touro satânico aonde eu errei! Era para você ter ido para outro caminho! Outra rua, outro tudo. E se ele tivesse descoberto a parede falsa? Hum? Como ficaria?
Heitor: mas ele não descobriu! Caralho, também tudo sou eu. Por que você não espiona ele? Para ver se é tão fácil assim.
Sara: por que isso é trapalho para imbecis que nem você. Agora saia da minha frente fique de vigia.
Ele concorda com a cabeça, mas antes de se virar ele olha para suas mãos e as vê com pregos e um martelo.
Heitor: o que vai fazer com isso?
Sara: que foi?
Heitor: esses martelos.
Sara: ah, nada de mais.
Nada de mais? Sua puta
Ele suspira e cerra os punhos e fecha os olhos. Eu percebia a tristeza em seu rosto. Mas ele simplesmente sai, não ligando pelo fato de que eu vou ser torturada.
Ele, ele ignorou? Não me defendeu e saiu sem retrucar com a morena? Não, não. Porra.
Sara: voltando para onde estávamos. O que você acha de novos anéis em? - arregalo os olhos com sua fala. Ela não estava pensando em pregar pregos nos meus dedos né?
Noah: Sara..
Sara: calma noah. Não vai doer.- desgraçada. - na verdade você nem vai sentir..
Noah: que? - a garota me encara com um sorriso alegre, e bate em minha cabeça com o martelo.
Caio junto com a cadeira no chão. Escutando o impacto que causa em meus ouvidos. Porra, ela me bateu com um martelo. Um martelo.
Meus ouvidos não capitavam mais som algum. Eu não conseguia ouvir..
Acho que.. não consigo ficar acordada.
Meus olhos se fecham com a dor imensa.
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Allan Pov's Onn
Pego meu celular.
Violet: tem certeza que eram elas?
Allan: Lógico. Eu reconheceria o rosto maligno de Sara de longe, sem contar que a mulher estava de costas mas era o uniforme de onde noah trabalha e era o cabelo dela. E façam meu favor né gente, era a noah lá.
Violet: tudo bem , tudo bem. Vamos lá, o que vamos fazer?
Allan: simples. Eu levo vocês até lá, entramos matamos Sara e seja lá quem estiver com ela, resgatamos noah e saímos de lá.
Henry: só? Parece fácil de mais. Será que Sara não terá reforços?
Allan: ela é ingênua e egoísta, com certeza não iria querer divir seja lá o que ela quer conseguir com outros vampiros. Mas tem outro garoto com ela. Mataremos ele também. Vamos queimar os dois, só que no inferno. Nenhum fogo é tão amaldiçoado quanto o do inferno.
Ravena: tudo bem. Vamos lá né. Quando vamos fazer isso?
Allan: agora.
Ravena: agora?
Trapalhado: eu também acho que é muito arriscado. - o gato entrometido entra na cozinha e sobe em cima da mesa que discutimos.
Allan: quem te chamou aqui?
Trapalhado: ela é minha dona, eu vou.
Allan: tanto faz. E sim. Vamos agora, não vou deixar noah ser mais machucada ainda. Não mesmo.
