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Quarta-Feira
08 : 12 da manhã
Noah Narrando

Acordo com o sol batendo contra meu rosto. Abri os olhos devagar e dei de cara com a janela aberta podendo ver a paisagem da praia distante do prédio e a movimentação na rua. Me arrumei na cama me sentando e me vendo apenas com uma camisa de Allan e uma calcinha. Ele me vestiu.

Sorri.

Mas assim que me acordei realmente e voltei a realidade senti uma ardência nas minhas pernas. Algo que me fez fechar os olhos e morder a língua. Aiaiai, tá doendo.

Olhei em volta e não vi Allan, onde esse homem tá? O lençol da cama já estava amassado, eu teria até vergonha da faxineira assim que ela entrasse para limpar meu quarto e estivesse nesse estado, mas eu não sei onde ficam produtos e roupas de cama. Me arrepiei com um ventinho gelado e ao olhar para cima me deparei com um ar-condicionado ligado bem na minha direção, bem que estava precisando. O sol me esquentando e o ar me esfriando.

Olhei o relógio da mesa de cabeceira e vi que já eram mais de oito horas. Tentei me levantar mas foi em vão. Tentei pela segunda vez e consegui alguma coisa. Endireitei as costas e coloquei meu chinelo. Andei na direção do banheiro devagar e ao passar pela porta dei de cara com o espelho me mostrando meu cabelo horrível. Jesus, que monstro é esse na minha frente.

Fiquei de frente a frente com a pia e comecei a ligar a escova na tomada e pegar um pente para desembaraçar, por que não tem como eu lavar meu cabelo nesse estado. Mas antes mesmo de eu levar minha escova ao cabelo vi uma sombra passar atrás de mim e me abraçar.

Noah: é incrível como você sempre chega de fininho. Nunca entendi como você faz para aparecer em silêncio.

Ele beija meu pescoço.

Allan: nunca se esqueça meu amor, eu tenho 150 anos.

Noah: vou anotar na minha agenda. - sinto um sorriso na curva do meu pescoço.

Allan: o que tá fazendo? - ele se desenrola do meu corpo e vem para meu lado encarando as coisas na pia

Noah: dar um jeito nesse ninho de rato. - ele solta um sorriso pequeno sem mostrar os dentes.

Allan: não precisa. - ele pega o pente da minha mão e me vira pra ele. - eu me casei com você sabendo que você era uma bruxinha então.. - solto uma baixa risada de indignação

Noah: Como é que é? - bato nele com o braço mas por fazer força solto um gemido da ardição

Allan: vem o bruxinha, vamo tomar café, depois você arruma seu cabelo.

Murmuro um "engraçadinho" e ando com ele até o quarto novamente e me deparo com uma bandeja de coisas em cima da mesinha que tem aqui no quarto. Como se fosse uma mesa mesmo.

Noah: então era isso que você tava fazendo?

Allan: sim. E também trouxe uma caixinha de anticoncepcional para você tomar. - franzi o cenho

Noah: Mas, não era para eu te dar filhos nessa lua de mel?

Allan: Não se você não quiser. Não vou forçar você a ter filhos, esperei 150 anos, e não ligo de esperar você também. Vou te respeitar seja qual for sua decisão. - ele diz arrumando as coisas.

Nossa, não imaginei que ele pensaria em mim nessa parte. Eu pensei que eu deveria ter filhos e pronto, mas não, ele me deu a oportunidade de escolher, eu gostei disso, mas sou nova e estou confusa do que quero para mim, o jeito é esperar mais um pouco, não vou resolver isso agora. Me sentei com ele nos banquinhos e começamos a comer e a conversar.

Noah: meu amor e quanto ao meu pescoço? Tipo, ontem eu literalmente levei uma mordida.

Allan: não se preocupe, isso não vai acontecer nada. E não - ele me encara - você não vai virar uma vampira.

Noah: ufa que alívio. - suspiro relaxando meu coração acelerado. - eu pensei que talvez eu seria meio humana e meio vampira

Allan: não, isso só acontece se você estiver com basicamente 1% de vida. Humanos só podem ser transformados em vampiro se houver um acidente ,e a pessoa estiver inconsciente, debilitada, a bera da morte para ser mais específico - arqueio as sombraselhas compreendendo.

Noah: entendi, então isso - Aponto para a mordida em mim - é só uma tradição?

Allan: aham. - ele diz e continua comendo.

[..]

Noah:  Vamos Allan, você fala de mim mas demora também.  - bato pé no chão enquanto espero na porta do hotel o vampiro dentro do banheiro se arrumando para ir na piscina.

Allan: pronto cheguei - ele diz saindo do banheiro sem camisa com apenas uma bermuda.

Noah: pode voltar, assim você não sai. Pode ir por uma camisa bora.

Allan: uh, ciúmes bruxinha? - ele se aproxima de mim colocando a mão na lateral do meu rosto e me dando um selinho.

Noah: Vai. - ele ergue as mãos em rendição e anda de costa para dentro.

Allan: tudo bem  - ele vai até a cama e pega uma camisa jogada e a veste e logo vem até mim

Noah: aliás nunca entendi como você é  vampiro e pode tomar banho, andar a luz do sol, e comer comida humana.

Allan: eu sou um vampiro moderno amor. - ele me puxa pela cintura nos guiando pelo corredor e fechando a porta.  - sem contar que ainda sou sensível mas tomo um líquido transparente de vez em quando sabe, ele aumenta a resistência, mas ainda sim as vezes preciso de sangue, mas isso aí eu compro no inferno. - descemos as escadas.

Noah: tendi, vampiro moderno né? - ele assente.

Votem!! Desculpem a demora e o cap curto , sem criatividade.

Meu Vizinho Vampiro Onde histórias criam vida. Descubra agora