Allan Pov's Onn
2 horas depois...Continuo batendo pé ainda sentado na cadeira do hospital esperando alguma notícia de Noah. Ela desmaiou no meu colo e bem na hora minha mãe e meu pai chegaram e me ajudaram a leva-la para dentro. O médico disse que iriam ver o que tinha acontecido mas por enquanto nada.
Já tem duas horas que estamos aqui, e sem notícias dela.
Alguém entra pela porta e eu reconheço na hora.
Arllon: Allan, - ele é os outros dois garotos entram. - como está noah?
Allan: não sei, eles não falaram nada ainda. - cruzo os braços aflito já pensando o pior.
Marlon: mas o que ouve?
Allan: eu também não sei, eu estava me trocando e do nada ela gritou e quando eu cheguei na cozinha ela tava sangrando e caída no chão, aí eu trouxe ela aqui, mas ainda não faço a menor ideia do que fazer.
Caleb: meu Deus. A quanto vocês estão aqui?
Allan: Acho que umas duas horas - eles arregalaram os olhos.
Arllon: duas horas? - confirmei com um assento com a cabeça - Caraca como eles podem deixar vocês aqui e não avisar nada.
Estavamos debatendo a situação até que um homem de jaleco branco com uma prancheta entra e olha todos na sala.
- Famíliares de Noah Nunes. - deja vu.
Allan: aqui. - me levantei rapidamente. Andei até ele com as mãos largas e soltas ao redor do corpo. - como ela tá? O que aconteceu com ela?
- Noah teve um aborto espontâneo, a tempo conseguimos impedir que o aborto acontecesse, mas ela ainda sim corre risco de perder os bebês.
Allan: desculpa, bebês?
- sim. - ele olha na prancheta - Noah Caller, uma menina e um menino.
Engasguei.
Allan: Como ela tá?
- Em repouso, mas nada bem. Ela corre risco de perder os bebês, e se demorarmos mais para uma cirurgia ela pode acabar falecendo também. - arregalei os olhos diante da notícia.
Allan: Como assim?
- Sinceramente, eu não sei o que houve, um aborto espontâneo só tira os bebês, mas conseguimos impedir, e surpreendentemente aconteceu algo que faz com que os três corram risco. Eu temo que o senhor terá que fazer uma escolha, ou os seus bebês, ou sua esposa. - estremeci.
Meu olhos arderão e meu corpo todo se arrepiou, eu não posso acreditar. Por culpa de um aborto eu posso perder tudo? Meus filhos que eu acabei de descobrir ser dois e minha noiva? Não, isso é inacreditável, eu não posso escolher. Não posso deixar que isso aconteça.
Encarei ele novamente.
Allan: será que eu posso vê-la?
- Claro, vou passar o recado para o resto da sua família. - Ele olha para trás e vê meus familiares desesperados - sala 04. - assenti.
Caminhei vagando pelo corredor e assim que dei de cara com a porta número 04 abri e me vi noah deitada na cama de hospital conectada a alguns fios. Andei até ela e me sentei no banquinho ao seu lado. Peguei na sua mão e a acariciei, olhei seu rosto pálido e sua boca um pouco roxa.
Observei todo seu corpo e seu barrigão enorme. Soltei um sorriso fraco e caminhei devagar para não acordar dá-la. Deslizei minha mão na sua barriga por cima do tecido e acariciei.
Allan: Oi...- falei com a voz fraca tentando segurar as lágrimas. - vocês estão quientinhos aí dentro? O papai tá louco para ver vocês. - senti um leve chute na minha barriga que me fez soltar um suspiro de alívio e sorrir satisfeito com o resultado. - conseguem aguentar mais um pouco? Am? A mamãe de vocês é forte, mas ela tá dodoi, ela precisa que vocês também sejam fortes, eu amo vocês. - recebi outro jute que fez uma lágrima cair do meu olho mas eu a limpei a imediatamente. Não quero que meus filhos sintam que eu estou triste.
Me levantei novamente e fui ao lado de Noah, beijei sua mão e deitei nela em cima da maca suspirando pesado.
Allan: eu não quero te perder. Não quero perder vocês, eu amo muito você meu amor, não faz isso comigo. Já te perdi diversas vezes não me faz perder mais uma, por favor. Fica comigo. - não consegui conter alguns choros que saíram involuntariamente. - noah....
Resmunguei e fiquei lá deitado na sua mão e tentando raciocinar.
Noah: oi...- ela diz fraca.
Levantei num pulo olhando para ela alerto.
Allan: você tá bem?
Noah: uhum - resmunga abrindo os olhos devagar.
Allan: como tá se sentindo?
Noah: um pouco dolorida nas pernas, mas um pouco mais aliviada.
Allan: que bom. - beijo a bochecha dela ainda segurando sua mão.
Noah: eu ouvi.
Allan: ouviu o que?
Noah: você falando com os bebês.
Allan: sério?
Noah: só um pouco. Só ouvi a parte dos vocês estão quientinhos aí. Depois não ouvi mais nada. - ela dá um pequeno sorrisinho.
Allan: você sabe que temos dois bebês agora né?Noah: dois? - ela me olha
Allan: exatamente. Não sei o sexo só segundo ainda, mas a nossa princesa ainda é Helena.
Noah: meu Deus - ela solta uma risada rouca mas acaba tossindo.
Allan: calma, devagar. Já entendi que você tá feliz e surpresa, agora descansa.
Noah: tudo bem. - ela suspira e fecha os olhos.
Derrepente a máquina cuja os fios e os cabos estavam conectados a noah apitaram descontroladamente.
Allan: noah?
Noah: Allan - ela começa a respirar alto. - Allan, - olha para ela atenta - eu não consigo respirar.
Olho na maquina e vejo seus batimentos cardíacos acelerarem e diminuindo .
Allan: noah! - a máquina apitava cada vez mais alto e uma luz vermelha no canto da porta começou a brilhar. - noah!
Ela começou a fechar os olhos e seu corpo estava começando a ficar imóvel.
Allan: Noah! Noah!
Por que que nenhum médico tá vindo?! Os batimentos dela dimuiram ainda mais, ela estava ofegante. Eu tinha que fazer algo, eu tenho que ajuda-lá, mas como? Como?
Olhei tudo ao redor mais não me deparei com nada, até olha seu pescoço. Oh não. Eu..eu não posso morde-lá
Os batimentos dela diminuíram ainda mais no quadro.
Ela esta morrendo, ela está morrendo! O que eu faço o que eu faço? Desculpe noah, eu te amo meu amor.
Abaixei meu rosto e inclinei seu pescoço para lá, e assim tive a visão exposta de todo o seu tronco aproximei minha boca junto a minhas pressas pra fora e mordi. Mordi seu pescoço podendo ouvir seu último suspiro rouco e falho sair.
Votem!! Hoje eu fui rapida em. Beijos amores.
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Meu Vizinho Vampiro
RomanceNoah Alves. Uma adolescente qualquer no segundo ano do ensino médio, que só tem apenas um amigo -Jacob Mery-. com a chegada do novo Aluno, Allan Caller, que demonstra comportamento estranho que somente ela nota, e com sua grande curiosidade investi...