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Terça-Feira
05: 12 manhã
Noah Narrando

Acordo com alguém lambendo meu rosto .

Olhei vendo o gato preto em cima de mim me beijando.

Noah: Ah trapalhado - dou uma pequena risada - ainda tá cedo - Resmungo olhando a janela que indicava o nascer do sol.

Allan: bom dia - vem até mim dando um beijo na minha testa.

E por incrível que pareça, ele estava aqui hoje.

Allan estava sentado na cama do lado dos meus pés apenas com uma bermuda moletom.

Allan: trapalhado deixa de ser carente - em um movimento de sua cabeça trapalhado flutua indo em direção ao chão.

Arregalei meus olhos com o que acabou de acontecer.

Noah: o que foi isso?

Allan: un truque barato do poder um um vampiro - ele dá de ombros - acostume-se princesa. - ele sorri e eu retribuo.

Realmente eu tenho que me acostumar com isso, agora estou com um vampiro, coisas sobrenaturais são normais.

Noah: por que acordou tão cedo?

Allan; costumes. - Concordei - eu tentei impedir trapalhado de te acordar mas ele é resistente e teimoso.

Noah: não tem problema. - acarico o gato que vem ao meu colo assim que eu me levanto na cama e me sento encostada na cabeceira.

Escutamos um barulho de porta bater lá em baixo.

Noah: não, não, não. Droga. - me Levanto rapidamente

Era ele, meu pai. Ele com certeza vai pedir para eu preparar o café da manhã. Preciso esconder Allan. E droga!, ainda estou pelada. O que ele vai pensar?

E agora ?

Allan: que foi? Foi só o vento.

Noah: não não é. É meu pai, você precisa se esconder com trapalhado - lembro que meu pai não gosta de gatos.
- rápido!

Eu estava desesperada no meu quarto sem saber pra onde andar ou ir.

Allan: calma noah - coloca as mãos nos meus ombros. - e o que tem seu pai vir aqui?

Escuto a porta ser aberta. Quando olhei para o lado vi meu pai com a blusa social dele e alguns botões abertos, ele com certeza teve que fazer hora extra e agora está puto por ter chegado em casa e não ter um café na mesa.

A última vez que ele fez isso , eu levei oito cintadas enquanto dormia. Acordei e fui pro quarto de minha mãe chorar reclamando de dor.

Eu tinha doze anos...

Anthony: sua piranha - ele olha surpreso para Allan - então você deixa de fazer o café pra fuder com homem? Sua sem vergonha! - ele ia vir pra cima de mim me bater porém Allan foi mais rápido entrando na frente e segurando seu braço peludo que já ia me acertar - qual foi garoto? Quer apanhar junto?!

Allan: seu velho maldito - da um soco na boca do meu pai que cai pra trás caindo de costas pra parede.

Coloco a mão na boca ao ver Anthony desmaiado no chão.

Allan: feche os olhos Princesa - me olha um pouco virado para mim.

Fecho os olhos logo sentindo a pele peluda e macia de trapalhado nas minhas pernas.

Eu também não queria ver então apenas obedeço Allan e fingo não escutar ele socando meu pai.

Então tudo de repente fica silencioso. Abri os olhos não vendo nenhum deles, meu pai não estava lá nem Allan. Como? Como eles podem sumir de um segundo pro outro? Olhei em volta não vendo ninguem. Não havia gritos nem grunidos.

O que houve?

Andei até o corredor e ele estava vazio, porém ao olhar o lugar que meu pai havia caído na parede tinha pequenas gostas de sangue que guiavam um caminho para o lado direito ; o quarto do meu pai.

Caminhei apressada e ao entrar vi Anthony na cama. Ele parecia convulcionar. Porém nada escorria de sua boca e nada o prendia. Allan não estava aqui. Me aproximei mais e vi ele agonizando na cama, como se estivesse sofrendo por uma dor invisível.

o.que.é.isso?

Sinto um vento pequeno e rápido soprar em mim.

Allan: não se preocupe - ele diz atrás de mim.

Me assusto e me viro rapidamente. Vendo-o olhar diretamente ao Anthony

Noah: o que aconteceu? Por que ele tá assim?

Allan: O corpo dele está aqui porém a alma está no inferno, ele está sendo torturado no inferno. E pelo fato do corpo e alma terem uma ligação, tudo que ele sofre lá, acontece aqui.

Compreendi o que havia acontecido. Eu não sentia dó, apenas estava sem acreditar. Ou melhor, assustada.

Vejo ele começar a vomitar sangue e o líquido vermelho escorre de sua boca até o pescoço.

Aquilo era bizarro. Uma magia negra totalmente perigosa e maligna. Eu tenho medo disso, se um dia Allan perder a cabeça a comigo e me mandar pra lá. Será que ele faria isso? Mas é totalmente assustador isso.

Minha feição é de apavoro extremo.

Allan: Vamos, deixe ele aí.

Noah: Mas.. - Antes que eu dissesse algo ele coloca a mão no meu olho e de repente a tira.

Porém agora estamos no seu quarto.

Noah: que? Como, como chegamos aqui? - começo a cobrir meu corpo com minhas mãos por estar pelada e ter esquecido completamente de me vestir.

Allan: - ele dá uma leve risada de mim - não se preocupe princesa , vou no quarto de ravena pegar umas roupas pra você, vai tomar um banho - ele se aproxima de mim - não se preocupa, tá tudo bem. Ele vai pagar por tudo e você está segura. Não tenha medo - ele deixa um selinho na minha bochecha e sai.

Tudo está tão diferente , é algo novo. Muito novo e confuso.

Não liguei muito e fui tomar banho no banheiro do quarto de Allan.

Desculpem o cap curto. sem criatividade.

Meu Vizinho Vampiro Onde histórias criam vida. Descubra agora