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[...]
Dia seguinte
12 : 16 da tarde
Noah Narrando

Percebo que a maca cuja eu estou deitada é levantada, o que me faz abrir os olhos devagar e olhar a cena.

O médico estava apenas erguendo um pouco a cama, e do lado uma tigela cinza clarinho com sopa e um copo de água.

Médico: Oh, - ele diz calmo ao me ver acordada - acordou senhorita Caller.

Noah: Eh, doutor, o que houve? Cadê Allan. - olho em volta da sala tentando ver algun vestígio do moreno alto que estava comigo pouco antes de eu dormir - um homem alto que veio me visitar...ontem?

Médico: acalma-se Noah, ele sai e disse que já voltava. - ele me ajuda a me recompor e pega um pano com água fresca e a coloca na minha testa. - respirei , vou te contar tudo ok? - Assenti com a cabeça deixando ele colocar o último pano no meu pescoço, e prender meu cabelo . - estou fazendo isso para abaixar sua febre.

Noah: tudo bem.

Médico: Ontem, quando seu marido veio a visitar você estava fraca, devido ao seu aborto espontâneo - lembro que quando cheguei no hospital ontem e fui para sala de emergência os médicos me avisaram a todo momento o que estava acontecendo, inclusive do aborto - então enquanto falava com Allan houve um momento em que seu corpo acabou ficando com a humanidade frágil. Só que..- ele para por um momento - eu sinto muito não poder te explicar melhor senhorita - olho minha barriga temendo a resposta. - Aconteceu algo que nós não sabemos até agora o que houve. Você é seus filhos estão vivos. - soltei um suspiro de alívio relaxando na maca e colocando diretamente a mão na minha barriga.

Médico: você e seus filhos estão bem. Mas com todo respeito, não era para isso ter acontecido. - franzi a testa e encarei ele que estava pensativo - Num aborto espontâneo por mais que nós conseguíssemos segurar por um tempo igual fizemos com você assim que chegou aqui, ele tem de acontecer alguma hora. Mas com você não, você e seus filhos estão salvos, e em nenhum aborto espontâneo isso aconteceu. É bem difícil de todos saírem ilesos.

Noah: então, o que houve? Tipo, qual foi o motivo pelo qual isso aconteceu?

Médico: um milagre! - ele sorriu abertamente me encanto - Fique feliz senhorita. Bom, aqui está sua sopa, vou deixa-la sozinha para processar tudo, coma no seu tempo, porém espere para ela não esfriar. - ele arruma meu soro.

Noah: obrigada...

Médico: Fabrício.

Noah: obrigada Doutor Fabrício. - ele agradece com a cabeça e um sorriso leve e sai me deixando a sós na sala.

Como, como eu posso ter só revivido.

Mas eu acho que eu sei como, passo a mão pelo meu pescoço mas não sinto marca nenhuma. Que estranho eu jurei ter sentido algo pontudo na região.

[..]

Allan entra pela porta com duas sacolas e um sorriso no rosto.

Allan: Noah! - me encara e corre até mim deixando as sacolas na mesinha do lado da cama. - meu amor você tá bem. - ele vem e me dá um selinho com as duas mãos no ao redor do meu rosto.

Noah: eu tô - dou um sorriso espontâneo.

Allan: fui comprar almoço pra gente. - ele diz abrindo as sacolas e eu pude ver Mc e comida japonesa. - eu não sabia o que você ia querer então trouxe brasileira e japonesa. - acariciei sua mão.

Noah: está ótimo. Mas eu posso comer isso? Acho que os médicos não vão deixar.

Allan: esses médicos não sabem de nada, deixa comigo que é sucesso. - ele diz e pega a tigela de sopa e faz cara feia colocando em outro canto separado. - vai querer qual primeiro?

Noah: Allan.. - ele me encara. - O que aconteceu?

Allan: como assim?

Noah: Eu acordei bem, e o médico disse que era um milagre nós três termos saído juntos. E eu tenho certeza que não foi um milagre, eu sei que você tá envolvido nisso. - seu olhar se desmancha e ele junta as mãos mordendo o labio. - Allan, quer me contar ou eu vou ter que descobrir?

Allan: tudo bem - ele suspira - eu..- ele me olha e pega na minha mão - eu te mordi noah. - arrepiei - Olha, antes de tudo me perdoa, eu sei que talvez tenha sido imprudente da minha parte mas, eu estava vendo você morrer noah, eu não podia deixar você e meus filhos morrerem na minha frente enquanto eu não podia fazer nada. - ele leva sua mão a minha barriga e acaricia a mesma. - eu te mordi, então os médicos logo em seguida vieram e me tiraram da sala, eu fiquei aflito se você ia ficar bem ou não, mas agora você tá aqui, por isso a comida engordurada e pesada, agora que você é, - Ele engole em seco - uma vampira, você pode comer o que quiser que não vai perder seus filhos, nem mesmo outro aborto pode fazer isso. Você está.. - pensa - ilesa.

Noah: Ok. Isso significa que de agora em diante eu sou uma vampira? - ele concorda com a cabeça pegando uma batata frita e comendo-a -Isso é tão estranho. Vampira, parece até que estou vivendo um conto de fadas ou em um livro... - suspiro.

Noah: mas nada vai acontecer comigo né?

Allan: não. Mas de vez enquando tem de beber sangue ou comer uma de nossas comidas, até por que com o tempo você vai se aperfeiçoar a nossas tradições.

Noah: e meus filhos?

Allan: nossos - come mais uma batata frita - eles estão bem, não se preocupe, talvez nasçam antes do tempo ou até um pouco depois, mas não no tempo exato. E não, eles não eles não são humanos, eles são...meio humano eu diria, eu ainda não sei, nunca tive filhos humanos e vampiros, mas não duvido que sejam mutantes.

Noah: mutantes?

Allan: sim. Quase iguais a mim - olho ele - não, não sou um mutante, sou 100% vampiro, mas eles seram metade vampiro e metade humanos, então..acho que não voam, não teem presas naturais, teram de conquista-las, mas ainda sim podem ter os olhos vermelhos e pretos. Dentre outras coisas. - compreendi com a cabeça.

Noah: nossa, quanta coisa.

Allan: com o tempo você acostuma. - diz tranquilamente pegando um hambúrguer e dando-o a mim. - carne, cheddar, baicon, molho especial, queijo, alface, e.. acho que só.

Noah: nossa, bem saudável.

Allan: relaxa amor, lembra que isso não altera nada nos bebês.

Noah: ainda estou sem acreditar que sou uma vampira  e grávida. - olho minha barriga que não me permitia ver meus pés. - que confusão, acho que vou comer e dormir um pouco . - mordo o lanche.

Allan: faça isso, e assim que acordar estarei aqui. - sorri em agradecimento e comecei a devorar meu hambúrguer.

Ele me olha

Noah: o que foi?

Allan: Acho que agora eu tenho uma vampira, Bruxa, e um verme de tão comilona - mostrei o dedo pra ele que dá apenas uma risada. - eu te amo Noah .

Noah: - encarei ele - também te amo Allan.

Mais um almoço normal, na minha vida normal, nesse mundo normal.

Votem!!! Esse é o penúltimo ou o antepenúltimo capítulo pessoal, nossa fic via acabar por aqui em, fiquem atentos.

Não quero acabar 😭😭😭

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Meu Vizinho Vampiro Onde histórias criam vida. Descubra agora