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Noah Pov's Onn

Abro os olhos vendo a sala vazia com o  sol claro iluminando apenas um canto do cômodo.

Estou com dor, muita dor. Sinto meu nariz sangrar tem sangue nas minhas roupas, tem sangue no meu pescoço, e no meu colo. De onde veio todo esse sangue? Meu cabelo está encharcado.

Olho para o chão e vejo uma poça de sangue. O que tá acontecendo..

Logo a porta é aberta e Sara entra por ela.

Noah: Sara, que porra é essa? De quem é todo esse sangue? Eu tô toda ensanguentada.

Sara: Calma ae putinha, relaxa. Esse sangue não é seu, por um momento eu até pensei em usa-lo mas irei me aproveitar dele e de seu corpo para me alimentar e para o culto satânico. - ela cospe palavras se aproximando de mim.

Noah: então de quem é? Heitor?

Sara: hã - ela indaga irônica - como se o sangue daquele imbecil impuro e covarde valesse algo. Eu decidi que vou fazer o culto primeiro, por isso o sangue todo. É só esperar Allan chegar e pronto.

Noah: Allan vai vir?

Sara: um informante me disse que ele nos descobriu e que virá ainda hoje, bom. Até lá vou tentar me adiantar aqui. Até mais Noah. - ela vem até mim com um sorriso estupido e me dá um soco em seguida.

Vira e sai de costas me deixando so.zinha.

Ótimo. Preciso me livrar daqui, não quero que minha alma e meu corpo se dividam, nem que ele sirva para mil utilidades. Confesso que fiquei surpresa dela não ter me matado ainda, estranho o fato do ritual aleatório. Mas, se ela diz. Bom seja lá o que aquela prostituta fizer comigo não vai ser bom. E como será que Allan nos descobriu? Bom eu não sei, só sei que quero dar o fora daqui o mais rápido possível. Minha cabeça esta latejando.

O quarto é pequeno, porém sem luz. A única coisa que o clareia durante o dia é as pequenas janelas atrás de mim. Ou seja, minha cabeça fica queimando por conta do sol que ela pega, e a noite eu fico aqui sofrendo com uma dor imensa no meu corpo todo e no completo escuro. Me perguntava todos os dias se ela não viria aqui a noite no breu e me enforcaria enquanto eu dormisse, ou se me sufocaria com uma sacola.

Heitor me livrou de todos os imbecils que tentaram algo comigo. Ele não veio mais falar comigo desde então, mas sempre trás comida. Ele me alimenta e sai, lógico que escondido da sara.

Ele é um psicopata, mas tenho que admitir ; ele cuida de mim.

Olho em volta do já ficando um pouco mais escuro por conta do por do sol. Isso, logo logo Allan chega, mas antes preciso focar em algo ou em uma ferramenta que me seja útil, ou que pelo menos eu possa usar em algum momento.

Olhando os cantos aos arredores mas apenas um guarda-roupa imundo e uma mesa. Sara não me torturou, o que eu duvidava muito, ela só me ameaçava. Bem, deve ser por conta do ritual. Acho que meu corpo não pode estar tão desgastado quando me derem ao diabo.

Hã, nem parece que seria ele que iria fazer meu casamento - gretino -

Falando em casamento, deve ter sido difícil para Allan trocar tudo, a data os preparativos, as bebidas, comidas, tudo para outro dia. Não vejo a hora de vê-lo. Espero que tudo ocorra bem e que Sara nem Heitor o machuque. Mas acho que eu não é tão burro assim de vir sozinho. Com certeza ravena virá.

Sara Pov' Onn

Saio pela porta de onde noah está.

Heitor: como ela está? - diz o garoto estranho de cabelos pretos apoiado na parede me encarando enquanto brincava com um lápis em seus dedos.

Sara: como você a viu pela última vez; ridícula, e viva.

Que garoto idiota. Só mantenho ele comigo por que ele pode servir para algo, mas o irresponsável colocou em risco nossa localização, e por isso agora Allan sabe onde estamos. E virá hoje.

Ando pelo corredor abrindo uma outra porta, e assim que entro pela mesma a fecho e tranco-a. E dou de cara com Gabriel. Meu boneco.

Gabriel é um garoto desaforado e hebelde. Conheci ele num supermercado, ele xingou uma senhora. - Humanos - eu já o odeio pelo fato dele ser um humano, e depois xingou outro humano inútil,  quanta hipocrisia.

Ando até ele que estava quase desmaiado. Minha fonte de energia.

Eu gosto de sempre de alguém para me alimentar. Algo reserva, só corações e órgãos de porcos e outros seres não basta.

Caminho até ele.

Gabriel: por favor Sara. Não faz isso, eu peço perdão, me ajoelho. Eu não vou aguentar.

Ignoro qualquer reluta ou argumento dele e me sento em seu colo se frente pro mesmo. Dou um sorriso sinico e rápido antes de mirar em seu pescoço é morder seu tronco.

Chupei todo o sangue que tinha e o coitado já não tinha mais voz o suficiente para gritar, apenas alguns gritinhos baixos e roucos, mas logo se tornaram silenciosos quando mordi sua carne - com certeza ele morreu - continuei a beber e comer a carne exposta.

Em pouco tempo já havia acabado. Ótimo, isso foi bom.

Saio do colo do garoto e pego um pano que tinha na mesa velha e suja e limpo minha boca. Suspirei vendo que eu teria que ter o trabalho de jogar o corpo fora.

Droga.

Me perdoem o cap curto, e a demora para postar outro cap. SORRRRRRYYYYYYYY

Beijos ♡♡

Meu Vizinho Vampiro Onde histórias criam vida. Descubra agora