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Quinta-feira
04 : 45 da manhã
Noah Narrando

A insônia bateu as três da manhã e não quis sumir. E até agora trapalhado tá comigo. :)

Um big lindo e maravilhoso aqui comigo. Não queria ir pra escola mais é a vida né.
E pra ser sincera, Trapalhado é bem cheiroso. Na moral pai.

Me levantei e fiz minha H.M

Por questão de hoje estar mais frio coloquei uma roupa mais agasalhada.

Por questão de hoje estar mais frio coloquei uma roupa mais agasalhada

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Procurei por uma base no meu quarto e achei um Corretivo

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Procurei por uma base no meu quarto e achei um Corretivo. Apliquei mais não deu pra esconder tanto as olheiras . Mais deu pro gasto. Dei umas últimas retocadas no meu cabelo. Sinceramente esses dias tô sentindo minha vida muito sem graça, queria muito voltar aos tempos dos meus catorze anos.

Nos meus catorze anos eu tinha um melhor amiga - Guilherme - ele era um amigo desde meus nove anos, ele sempre soube da situação da minha família , por isso eu dormia todo fim de semana na sua casa, seus pais eram uns amores, muito legais, e me tratavam muito bem. Toda terça, sexta e sábado eu e Guilherme saíamos pra algum lugar diferente, na maioria das vezes era dar uma volta no quarteirão. Tomar sorvete ou ir no Mc. Mas ele mudou de cidade quando tínhamos quinze anos. E foi lá que eu perdi um grande amigo.

Eu fiquei muito mal e abalada. No começo fazíamos muitas ligações, e conversávamos muito, e não dava para a gente se ver por que ele morava a duas horas da minha cidade, ou seja, muito longe.
E com o tempo fomos nós distanciando, e ele começou a namorar e aí me largou de vez.

Aí..como eu queria que ele estivesse aqui. 

Peguei minhas coisas e trapalhado e fui descendo as escadas, colocando o gato dentro de minha bolsa com uns três dedos de abertura no zíper. Assim que passei pela sala vi meu pai com minha mãe na cozinha.

Anthony: Bom dia filha! -Diz sorrindo

Piscicopata bipolar do caralho

Noah: Bom dia pai. -Digo e os olho.

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