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Segunda-Feira
14 : 35 da tarde
Aula da professora Joelma
Noah Narrando

Acordo com um grande som vindo de minha mesa

P. Joelma: Senhorita Alves. -Ela havia acabado de bater sua enorme régua de gerações em minha mesa -Não estamos no intervalo para que a mocinha durma. Saiba se comportar em uma Unidade Escolar. Ou eu vou ter que te dar uma ocorrência?

Noah: e não estamos na década de oitenta pra senhora usar esses sapatos bregas de oncinha roxa, e nem essa sombra verde. Quer um conselho? Seria melhor você continuar com sua aulinha sem graça enquanto recebe seu salário mixuruca. -Ela arqueia as sombracelhas em desgosto e indignação.

Noah: deixa eu adivinhar...Direção? -Sorrio Irônica.

[..]

Escuto o sinal bater.

Me Levanto mais sou impedida pela diretora.

D. Roselaine: sinto muito mais ainda não acabamos.

Noah: qual é? Eu já tô aqui a trinta minutos e nove segundos -Ela me olha -Agora onze.

D. Roselaine: sente-se - bufo e uma mecha de meu cabelo voa. Me sento e a olho - Seu comportamento está absurdo. Só esse mês - estamos no dia 14 - Você já tem duas ocorrências.

D. Roselaine: e uma delas cujo o motivo é..-Ela olha na ficha -Desafiar o professor a um desafio de matemática -O professor era de geografia -E apostar o carro dele?

Noah: Primeiro, ele concordou com o desafio, segundo o carro dele é uma porshe, e terceiro. Foi só uma brincaderinha -Digo sensata. E ela me olha incrédula -Que foi? Ele perdeu.

D. Roselaine : seus pais sabem disso? Quero dizer disso tudo?

Noah: saber oque? Que sou a melhor da sala? Que ganhou três campeonatos e gincanas de matemática, e fisica? Acho que um grande óbvio Que sim.

D. Roselaine: Quero dizer de seus inúmeros atos negativos. As advertências, ocorrências, suspensões.

Noah: não tenho que te dar satisfações ou explicações da minha vida, fique aí com a sua. -Digo fazendo cara feia e saio pegando minha bolsa .

Saio da sala batendo a porta, e escuto seus chiliques de raiva.

Sou uma aluna bagunceira que só faz merda na vida? Sim. Mais também sempre fui inteligentissima. E entrego todos os trabalhos sempre organizados em um bom intuito. Meu pai queria um menino, pra variar. E quando eu nasci, ele não ficou muito feliz não.

Ele queria um menino pra ensinar a jogar bola, e poder sentar numa sexta feira a tarde  jogando truco com seu filho . E assim que eu nasci  - Uma menina- Ele não gostou, mais queria que eu fosse uma mulher inteligente.  Disse que não era pra eu ser burra que nem minha mãe.

Entro na sala de História e vejo o professor parar sua fala assim que me vê na porta. Seu olhar já nem era mais de surpresa.

P. Roberto: está atrasada a seis minutos. -Me olha frio.

Noah: e eu com isso? -Dou de ombros  -

P. Roberto: temo que não queira ir pra sala da diretora.

Noah: fala sério, acabei de sair de lá -Ele me olha com um olhar de estupidez e coloca a mão na testa. 

P. Roberto: sente-se por favor. -ele suspira - e não quero que isso se repita

Noah: pode deixar  - digo sorrindo .

Enquanto andava pela sala até meu lugar calmamente, que era do lado da janela. Avistei um garoto.

De cabelos pretos e liso. Uma pele um pouco mais branca do que a minha, lábios mais rosados, tatuagens no corpo. E olhos escuros. Aparentava até 23 anos. E não estar no segundo ano do ensino médio.
E obviamente não tinha apenas 17 anos.

Ele era japa, e com um olhar caído, porém bem atraente.  Mais passava um ar de mistério. Ou algo estranho.

Sento em meu lugar e o observo. Podia ver que sua camisa preta de algodão combinava muito com seu cabelo.

O olhei pela visão periférica. Destaquei seus traços. E pude sentir seu olhar frio diretamente para o professor. Bizarro. 

Me sentei ao lado de meu amigo Jacob.

Jacob: eai duquesa, foi pra diretoria porque? Dormiu com o professor?

Noah: que? -Rio - não. definitivamente não.

Jacob: então porque?

Noah: dormi na aula da Joelma e xinguei seus sapatos oitenta. -Ele ri baixo.

Ficamos a aula inteira ouvindo a voz sonolenta do professor Roberto.

Olhei o garoto que acena com a cabeça para o professor, de braços cruzados com um semblante vazio .

Ele não havia tirado seu material da bolsa. Mais não tirava o foco de um certo ponto específico.

Noah: cheguei mãe -Digo fechando a porta da sala

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Noah: cheguei mãe -Digo fechando a porta da sala.

Jully: Oi minha filha. -Vem até mim me dando um beijo na testa -Como foi o dia?

Noah: normal, tirando o fato que levei uma ocorrência e um garoto bizarro na minha sala.  - vou com ela até a cozinha

Jully: outra ocorrência? -Assenti mordendo o labio -noah, noah . -Ela pega o papel e o assina -Esse é o seu penúltimo ano. Quero que você vá para um faculdade digna. -Me encara.

Noah: foi mal mãe. Mais sei lá, aquela escola é tediante. E eu só sou eu mesma.

Jully: -ela ri -Só você mesma.

Não liguei muito. Estava distraída, peguei minha bolsa e fui pro meu quarto.

Seu voto me incentiva a continuar 💋😎

Jacob

Jacob

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