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Andávamos pelo piso de pedra olhando a piscina vazia e ao nosso redor podíamos ver algumas lojinhas de comidas e bijus igual aquelas de praia. Estava escurecendo, eu e Allan estamos comendo milho no espeto. Muito bom por sinal, colocamos um chinelo antes de sair do quarto, agora vemos as pessoas andando em famílias, amigos, ou sozinhos por aí. Aqui o local é bem grande, tem várias tendas de lojinhas, o pessoal é bem animado, o lado direito tem o prédio mais trás a garagem e outras áreas, agora mais pra frente e pro lado esquerdo tem mais árvores e alguns armazéns do prédio.

Algo bem aconchegante, eu confesso que gostei bastante só desse pouco que estou aqui, ainda quero ver se tem agua quente e ar-condicionado, nem acredito que eu e Allan tivemos condições o bastante para nós dar ao luxo de um casamento lindo e uma lua de mel maravilhosa que está apenas começando. Estou até me preparando para a mordida que ganharei dele.

Suspiro.

A tradição vampira. Estou um pouco receosa, espero que não doa tanto, mas confio no homem ao meu lado e sei que ele será cuidadoso nessa parte.

Allan: está gostando?- ele diz terminando seu milho junto comigo e nós os jogamos fora.

Noah: eu tô, e você?

Allan: também, e esse cheiro de crep de presunto e queijo está me matando. - ele dá um sorriso solto.

Noah: poder ir lá, eu vou sentir aqui e esperar - indico com a cabeça um banquinho de madeira.

Allan: quer um?

Noah: nao, tô cheia. - ele assente com a cabeça e vai em direção a barraca de crepe.

Sento no banco de madeira cruzando minhas pernas e olhando envolta, está tudo bem bonito. Olho mais ao redor das árvores e a floresta escura, está calma, as árvores nem balançam sua folhas. Então uma luz se acende e uma mão a segurava. Uma lâmpada sendo carregada em meio a toda aquela escuridão, e quando passo meus olhos pelo braço estendido parando no rosto do sujeito me apavoro, era Heitor.

Abro a boca de leve e arqueio as costas a endireitando na direção da figura no meio do mato. Heitor? Heitor estava vivo? Como..mas como..

Escuto uma voz de dor e olho para o lado e vejo meu noivo assoprando os dedos depois de possivelmente queimá-los com a comida quente. Olhei novamente para o meio das árvores e não vi mais a pessoa que eu tanto tenho medo.

Allan: ai ai, está quente - a voz de Allan corta meus pensamentos que estavam lá em cima e minha pressão que estava lá embaixo.

Noah: Cuidado, mais também, acabou de ser feito - ele caminha em minha direção e se senta ao meu lado.

Allan: tudo bem? Você estava bem concentrada olhando pra lá - ele observava a direção aonde eu estava fixada com os olhos anteriormente.

Noah: claro, pensei ter visto um passarinho. Por isso todo o meu foco ali. - ele assente

Allan: quer? - estende até minha boca.

Noah: não meu amor.

O que será que foi que eu vi. Ele não pode estar vivo, Allan o matou, ele queimou. Não, não tem como.

Quer saber, eu acabei de passar uma série de coisas absurdas e chocantes, estou abalada com tudo isso, tenho que relaxar.

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