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Dia do casamento..
Terça-Feira
Noah Narrando

Ajeito meu vestido dando uma última olhada no espelho de vários metros na parede.

Faltam dez minutos para que eu passe pelas inúmeras pessoas familiares e amigos e subir no palco, e..me casar.

Observo meu vestido deslumbrantemente perfeito. Do jeito que eu sonhei. Ele estava muito bem ajustado no meu corpo, meu cabelo solto com pequenas trencinhas enroladas Prendendo-o mais ainda sim solto, minha sandália delicada que ainda assim era possível ver minha francecinha pintada nas unhas do pé. E na mão vermelho, um bem forte.

Estou nervosa, quero que tudo saia como o planejado. Nem imagino como Allan deve estar, ele é bem..calmo até para isso, mas nem sempre ele consegue manter o desespero.

Meu busque esta em minhas mãos, margaridas e rosas brancas e vermelhas. Amarradas com uma fita branca.

A porta nas minhas costas é aberta por ravena que entrou como se estivesse andando de fininho e com um grande sorriso no rosto.

Ravena: cadê minha noivinha mais linda desse mundo e do outro também  - ela caminha para meu lado e coloca as mãos na boca - ah! Tá linda. Meu irmão tem sorte, muita sorte.

Noah: eu quem diga. Mas obrigada - sorri boba e pude sentir minhas bochechas queimarem.

Ravena: faltam poucos minutos, e  ao acredito que meu irmão rabugento vai se casar, depois de anos e anos. Ele encontrou alguém que o valorize, e espero que ele faça o mesmo .

Noah: sim. - suspiro aflita - bom, acho melhor eu me preparar e descer, não tenho muito tempo.

Ravena: tudo bem, vou chamar minha mãe para que ela possa te ajudar - Assenti para a garota que sai apressada pela porta.

Estou feliz, mas triste. Queria que minha mãe estivesse aqui, como eu queria que ela me visse subir o altar. Ela iria adorar Allan. E com certeza me apoiaria.

Violet: Oi amor, cheguei. - ela caminha até mim - Esta linda norinha. - me olha -Pronta?

Noah: sim.

Essas seriam as palavras que decidiriam minha vida daqui alguns minutos.

Caminhei para fora do quarto descendo as escadas da casa grande e de um estilo bem americano e um pouco..rústico olhando uma pequena sala vazia.

Aqui no campo aonde irei casar tem essa casa para dormir, ir ao banheiro, e tals. É simples e não tem muitos móveis mas é bem confortável.

Parei no portão enorme e grande de uma garagem bem decorada, assim que o portão abrisse eu daria de cara com um corredor de árvores a longos metros de distância de mim com várias cadeiras de cada lado formando uma fila para que eu passasse por um caminho de gramado baixo decorado por flores.

Escutei o homem contratado para ser nosso...padre, pastor. Bom seria muita hipocrisia alguém firme de religião fazer um casamento de vampiros. Mas o homem é um demônio, sim, um demônio padre. Porra de religiosidade.

Em poucos segundos meus pensamentos foram afastados pelo portão que abri-rá dos meus pés para cima, e nesse curto tempo todos me olhavam boquiabertos.

E todos eu quero dizer amigos meus e de Allan, ravena, seus pais, alguns parentes bem próximos deles e os pais de Jacob.

O garoto Loiro passa pelo portão já aberto e vem até mim me olhando com um sorriso no rosto.

Jacob: pronta? - concordei que sim e ele enrolou nossos braços me guiando até o palco.

Andávamos devagar com uma música cliche típica de casamento que com certeza foi a agência que escolheu. Uma melodia cinzenta e calma.

Eu observava Allan  com as mãos presas na frente de seu corpo me olhando com um sorriso sem mostrar os dentes, ele estava com um terno preto e camisa social branca por baixo bem escondida com uma gravata preta. Calça social preta. E como está gato meu vampiro.

Assim que a melodia parou eu já estava no "altar" de gramado verde claro com uma mesinha com um pano branco que em cima da mesa de madeira tinha uma bíblia, uma almofada delicada e charmosa e não muito grande com duas alianças pratas - nós dois escolhemos - . Entreguei o buquê a Jacob que acariciou minha mão e se retirou sentando-se em seu lugar ao lado de ravena e violet e Henry.

Eu e Allan nos cumprimentamos e demos total atenção ao padre diabólico.

Yury: Bom dia Noivos , bom dia público  - nossa que público.

Confesso que não prestei muita atenção quando ele falou um texto de duzentas páginas sobre coisas da vida de casamento. Eu só queria curtir a festa e depois ir para minha Lua de mel foder  feliz com aquela régua que Allan chama de pênis e voltar para casa.

Estava até imaginando cenas inapropriadas de nós dois no quarto que reservamos.

Sorri

Alugamos um quarto em um tipo parque aquático, café da manhã e almoço incluídos, com uma piscina enorme, tem restaurantes lá, áreas infantil, sala de jogos e toda quarta tem uma atração as oito da noite.

Vamos ficar lá por dois dias.

Depois de todo o papo furado do homem a minha frente finalmente escuto as palavras

Yuri: Allan, você aceita Noah como sua legítima esposa? - Allan me olha e pega na minha mão que estava jogada ao lado do meu quadril coberto pela fenda do vestido e entrelaça nossos dedos.

Allan: sim.

Yuri: Noah - ele se dirige a mim - você aceita Allan como seu legítimo esposo?

Noah  sim.

Yuri: pode beijar a noiva - ele diz a Allan e eu tenho certeza que de toda essa cerimônia essa parte vai foi a preferida de Allan.

O garoto me puxa pela cintura e com a mão na minha nuca me beija.

Eu podia ouvir todos gritando e assobiando. Não pude evitar de dar um sorriso e colocar meus braços envolta do seu pescoço. Ele deslizou sua mão até a popa da minha bunda e a acariciou de leve - só por conta dos convidados, certeza - términos nosso beijo com um selinho.

Ambos sorriam um para o outro. E claro colocamos as alianças um no outro.

Votem!! E perdoem-me pelo atraso, tenho que cuidar da minha filha pessoal.

Meu Vizinho Vampiro Onde histórias criam vida. Descubra agora